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domingo, 8 de fevereiro de 2009

Palestra no Expedição Caridade em 11.02.2009


POEMA

ESTRELAS

Emmanuel


Senhor:
ante o céu estrelado,
que nos revela a tua grandeza,
deixa que nossos corações se unam
à prece das coisas simples...


Concede-nos, Pai,
A compaixão das árvores,
a espontaneidade das flores,
a fidelidade da erva tenra,
a perseverança das águas que
procuram o repouso nas profundezas,


a serenidade do campo,
a brandura do vento leve,
a harmonia do outeiro,
a música do vale,
a confiança do inseto humilde,


o Espírito de serviço da Terra benfazeja,
para que não estejamos recebendo,
em vão, Tuas dádivas, e para que o
Teu Amor resplandeça no centro de
nossas vidas, agora e sempre.
Assim seja


Do livro: Antologia da Criança. Psicografia: Francisco Cândido Xavier



PRECE

Salmo 23

O Senhor é o meu pastor, nada me faltará.
Deitar-me faz em verdes pastos, guia-me mansamente a águas tranqüilas.
Refrigera a minha alma; guia-me pelas veredas da justiça, por amor do seu nome.
Ainda que eu andasse pelo vale da sombra da morte, não temeria mal algum, porque tu estás comigo; a tua vara e o teu cajado me consolam.
Preparas uma mesa perante mim na presença dos meus inimigos, unges a minha cabeça com óleo, o meu cálice transborda.
Certamente que a bondade e a misericórdia do Senhor me seguirão todos os dias da minha vida; e habitarei na casa do Senhor por longos dias.


HISTÓRIA

FADA DO MÁRMORE

Possivelmente poucos têm notícias de que Sócrates, o filósofo grego, era também escultor. De um modo geral, todos o conhecem como o mestre de Platão. O precursor das idéias cristãs. Mas ele era também um escultor muito bom. Um dia, ele recebeu um pedido da prefeitura de Atenas para esculpir em mármore a estátua de uma fada, que deveria ser colocada em um bosque, próximo de uma fonte. Sócrates aceitou a encomenda. Tratou logo de providenciar um bloco de mármore branco e se pôs a trabalhar. Durante algum tempo ficou olhando para o imenso bloco branco. Mentalizou, idealizou intensamente a estátua e, então, colocou mãos a obra. Empunhou o martelo e foi desbastando a pedra. Lascas enormes voavam para um e outro lado da sua oficina. Mais tarde, ele largou o martelo e os outros instrumentos pesados, rústicos, e empunhou ferramentas mais leves como o cinzel. Para o acabamento da estátua serviu-se de uma pedra esmeril, com muita delicadeza. Finalmente, a estátua ficou pronta para admiração do povo. Era a figura de uma jovem esbelta, como os antigos concebiam as divindades dos bosques e das águas. Seu aspecto era tão leve que ela parecia flutuar no ar. E, no entanto, era toda de mármore. Ante os elogios do povo, Sócrates explicou que ele verdadeiramente não esculpira a estátua. Quando olhara o bloco de mármore, ele vira que a ninfa das águas estava pronta, dentro dela. O que fiz, dizia, foi simplesmente retirar o excesso de pedra que a cobria e descobri-la para os olhos de todos.
* * *
Assim também é no ser humano. A maioria das pessoas somente vê o material, o corpo físico. E por essa aparência adjetiva a criatura como feia, bonita, simpática, antipática, etc. Poucos podem ver o invisível, a alma do ser que carrega aquele corpo. E a alma, para se revelar em toda a sua grandeza, necessita passar por um processo semelhante ao do mármore. É assim que temos o martelo da dor, retirando as arestas, o cinzel da disciplina e a pedra esmeril do tempo trabalhando juntos, a fim de que o Espírito mostre toda a sua beleza e seu potencial. É por isso que se torna importante o homem entender o porquê da dor, da disciplina, a sabedoria do tempo para que ele se mostre na sua totalidade: a estátua de beleza e leveza, esplendorosa, oculta sob a capa da matéria bruta.
* * *
Jesus, enquanto na Terra, Se permitiu ver por três dos Seus apóstolos em toda a sua beleza espiritual. O episódio se deu no Monte Tabor, no fenômeno conhecido como Transfiguração e teve como testemunhas oculares, Pedro, Tiago e João.



O EVANGELHO

CAP. 9 – BEM- AVENTURADOS OS MANSOS E PACIFICOS


I - A Afabilidade e a Doçura
LÁZARO
Paris, 1861

6 – A benevolência para com os semelhantes, fruto do amor ao próximo, produz a afabilidade e a doçura, que são a sua manifestação. Entretanto, nem sempre se deve fiar nas aparências, pois a educação e o traquejo do mundo podem dar o verniz dessas qualidades. Quantos há, cuja fingida bonomia é apenas uma máscara para uso externo, uma roupagem cujo corte bem calculado disfarça as deformidades ocultas! O mundo está cheio de pessoas que trazem o sorriso nos lábios e o veneno no coração; que são doces, contanto que ninguém as moleste, mas que mordem à menor contrariedade; cuja língua, doirada quando falam face a face, se transforma em dardo venenoso, quando falam por trás.
A essa classe pertencem ainda esses homens que são benignos fora de casa, mas tiranos domésticos, que fazem a família e os subordinados suportarem o peso do seu orgulho e do seu despotismo, como para compensar o constrangimento a que se submetem lá fora. Não ousando impor sua autoridade aos estranhos, que os colocariam no seu lugar, querem pelo menos ser temidos pelos que não podem resistir-lhes. Sua vaidade se satisfaz com o poderem dizer: “Aqui eu mando e sou obedecido”, sem pensar que poderiam acrescentar, com mais razão: “E sou detestado”.
Não basta que os lábios destilem leite e mel, pois se o coração nada tem com isso, trata-se de hipocrisia. Aquele cuja afabilidade e doçura não são fingidas, jamais se desmente. É o mesmo para o mundo ou na intimidade, e sabe que se podem enganar os homens pelas aparências, não podem enganar a Deus.

PALAVRAS DE VIDA ETERNA


04 - AMOR E TEMOR



Emmanuel

"O perfeito amor lança fora o temor".
(I JOÃO, 4:18.)



Para que nossa alma se expanda sem receio, através das realizações que o Senhor nos confia, não basta o imperfeito Amor que estipula salários de gratidão ou que se isola na estufa do carinho particular, reclamando entendimento alheio.

É necessário rendamos culto ao perfeito amor que tudo ilumina e a todos se estende sem distinção.

O imperfeito Amor, procurando o gozo próprio no concurso dos outros, é quase sempre o egoísmo em disfarce brilhante, buscando a si mesmo nas almas afins para atormentá-las sob múltiplas formas de temor, quais sejam a exigência e o ciúme, a crueldade e o desespero, acabando ele próprio no inferno da amargura e da frustração.

O perfeito Amor, contudo, compreende que o Pai Celeste traçou caminhos infinitos para a evolução e aprimoramento das almas, que a felicidade não é a mesma para todos e que amar significa entender e ajudar, abençoar e sustentar sempre os corações queridos, no degrau de luta que lhes é próprio.

Para que te libertes, assim, das algemas do medo, não basta te acolhas no anseio de ser ardentemente querido e auxiliado pelos outros, segundo as disposições do Amor incompleto.

É indispensável saibas amar, com abnegação e ternura, entre a esperança incansável e o serviço incessante pela vitória do bem, sob a tutela dos quais viverás sempre amando, segundo o Amor equilibrado e perfeito pela força Divina que nos ergue triunfante, dos abismos da sombra para os cimos da luz.



Livro: Palavras de Vida Eterna. Psicografia: Francisco Cândido Xavier

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