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domingo, 3 de maio de 2009

CURSO BASICO DE ESPIRITISMO - 2º ANO
terça feira, 05.05.2009
2ª aula: A Lei Divina ou Natural
a) Caracteres, Divisão e Conhecimento da Lei Natural
b) O Bem e o Mal
c) O Orgulho e a Humildade
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PALESTRA NO EXPEDIÇÃO CARIDADE
quarta feira, 06.05.2009

LOUVOR

ESTRELA


Meimei


Mãezinha Querida.

Enquanto a música festiva celebra a passagem do teu dia na Terra, venho falar-te a sós.

Sei que te ocultas na humildade, como se não fosses a nossa heroína de cada dia, entretanto, estás escondida entre nós, qual estrela brilhante na escuridão!...

Ante os poemas de louvor com que te honram a bênção, entro no santuário da memória para lembrar-te. E recolho, na concha da saudade, as canções com que me guardaste o berço, as palavras de ternura com que me deste apoio aos primeiros passos, o aconchego de teu colo e o veludo de tuas mãos...

Mas revejo, igualmente, o olhar agoniado com que recebias o golpe de nossos erros e o teu silêncio misturado de lágrimas, quando nosso gesto impensado te buscava ferir. Nunca falaste em perdão, porque nunca te detiveste nas nossas faltas, para seres em nossa estrada somente amor. Sei agora, contudo, quantas cruzes invisíveis de sofrimento te algemamos no coração...

Os dias passaram, ensinando-me o alfabeto da experiência no livro de tua própria renúncia e eis-me aqui, de alma renovada, para exaltar-te a glória desconhecida.

Quisera ofertar-te os mais belos tesouros do mundo, no entanto, Mãezinha, o ouro da terra é simples metal duro e frio, quando se trata de brindar uma estrela... Trago-te, assim, as flores do meu afeto, para que o perfume da minha oração de enternecimento e alegria desfaleça de amor aos teus pés, no trono de sacrifício em que Deus te coloca. E estendendo os meus braços, sequiosos de teu carinho, repito, de novo, em preces – Estrela divina, envolve-me em tua luz!...



Livro Os Dois Maiores Amores - Psicografia Chico Xavier - Autores Diversos

POESIA


Agradeço


Agradeço, Mãezinha, tudo o que me ofertas,
Desde o sono do berço e as canções de ninar,
Aos problemas da vida, ante as horas incertas,
Entre as provas do mundo e as carícias do lar.


Agradeço-te as mãos, a zelarem por tudo,
Nos recursos do pão, ao Sol de cada dia,
E no amparo da veste a servir-me de escudo,
A fim de que eu vencesse o vento e a noite fria.


Agradeço a oração, com que me deste à infância
O respeito à existência e a fé que me avigora...
Terna visão do Céu que relembro à distância,
No trabalho constante em que me vejo agora.


Agradeço-te, oh! Mãe, a proteção e a escola
Do teu mundo de amor que até hoje me alcança...
Melodia interior que me anima e consola,
Refazendo-me o ser no clima da esperança.


Agradeço o silêncio e o carinho incessantes
Com que buscas não ver meus enormes deslizes
E o teu claro perdão de todos os instantes,
Quando o erro me aponta as horas infelizes.



Mas acima dos dons de tanto reconforto,
Trago-te, em luz mais alta, a flor da gratidão,
Porque não me atiraste ao desprezo do aborto
E guardaste-me em Deus no próprio coração.


Mensagem de Maria Dolores, recebida pelo médium Francisco Cândido Xavier.

CONTO


As Rosas do Infinito


Em deslumbrante paisagem das esferas superiores do mundo espiritual, realizava-se singular exposição.

A paisagem exuberante fora carinhosamente preparada para a ocasião.

Flores de todos os tipos enfeitavam o ambiente numa festa de cores e perfumes.

Diversos mensageiros ali se apresentavam, trazendo os buquês de flores, das suas virtudes, para uma importante avaliação de méritos.

Os exemplares eram colocados, cada um a seu tempo, sobre uma toalha de linho translúcido para que pudesse se processar a análise das luzes que os coroavam.

O primeiro grupo se aproximou trazendo uma braçada de rosas, tecidas com as emoções do carinho materno que, lançadas sobre a toalha expediram suaves irradiações de azul indefinível, e os anjos abençoaram o devotamento das mães, que preservam os tesouros de Deus, na posição de heroínas desconhecidas.

Em seguida, alegre comissão juvenil trouxe para exame um delicado ramalhete de açucenas, estruturadas nos sonhos e esperanças dos jovens que sabem manter fidelidade ao Criador, e raios verdes de brilho intraduzível se projetaram em todas as direções.

Logo após, lindas crianças foram portadoras de formosa auréola de jasmins, nascidos da ternura infantil, e que, depostos sobre a toalha, emitiram alvíssima luz, semelhante a fios de aurora sobre a neve.

Depois, pequeno agrupamento de criaturas iluminadas trouxe bela grinalda de cravos rubros, colhidos na renunciação dos sábios e dos heróis a serviço da humanidade, que exteriorizaram filigranas de luz avermelhada, quais se fossem rubis etéreos.

Em último lugar, compareceu a mais humilde comissão da festa.

Quatro almas, revelando características de extrema simplicidade, surgiram com um ramo singelo e triste. Eram rosas mirradas, de cor arroxeada, mostrando manchas esbranquiçadas ao longo de hastes espinhosas.

Depostas sobre a toalha, inflamaram-se de luz brilhante a irradiar-se do recinto até a imensidão dos céus.

Inesperada comoção encheu de lágrimas os olhos espantados da enorme assembléia.

E porque alguns dos presentes chorassem com interrogações imanifestas, o grande juiz da exposição esclareceu emocionado:

- Estas flores são as rosas de amor que raros trabalhadores do bem cultivam nas sombras. São pérolas de sentimento puro, de fraternidade real, da suprema consagração à virtude, do amor incondicional ao próximo.

Somente as almas libertas de todo o egoísmo conseguem servir a Deus, em meio às trevas e ao desespero.

Os espinhos que se destacam nas hastes agressivas simbolizam as dificuldades superadas...

As pétalas roxas significam o arrependimento e a consolação dos que já se transferiram da desolação para a esperança...

E os pontos brancos expressam o pranto silencioso e aflitivo dos heróis anônimos que sabem cultivar flores de virtudes no pântano, e servir sem reclamar...

E, entre cânticos de alegria, as rosas luminosas das virtudes cultivadas em meio ao sofrimentos terrenos, subiram rutilantes ao infinito...

***

As flores mais sublimes para o Céu, nascem na Terra, e são plantadas por criaturas que sabem viver para a vitória do bem.

São cultivadas com o suor do trabalho incessante e com as lágrimas silenciosas do próprio sacrifício.

CONDUTA


UMA CARTA MATERNA

Meimei


Meu filho, se procuras a bênção da felicidade, não te esqueças de que o Reino do Céu começa em nosso próprio coração e de que o primeiro lugar onde devemos trabalhar por ele é na própria casa onde vivemos.

A alegria verdadeira nem sempre é daqueles que dominam, mas nunca se aparta das almas generosas que aprendem a espalhar o bem.

Se queres que a tranqüilidade te acompanhe, busca ser útil.

Por que foges de teu pai, quando, cansado e abatido, mostra uma fisionomia preocupada? Por que te afastas da mãezinha, quando observas o orvalho das lágrimas em seus olhos?

Aproxima-te deles e faze-lhes sentir que tens um coração compreensivo e amoroso.

Um fio d’água transforma o deserto em oásis.

Um gesto de carinho opera milagres.

Quanta gente espera construir o Reino de Deus, acendendo fogueiras de entusiasmo na praça pública e esquecendo no frio da indiferença aqueles que o Céu lhes confiou! ...

Guarda a paz contigo, a fim de que a possas distribuir.

Entre as paredes do lar, Deus situou a nossa primeira escola.

Se não sabemos exercer a tolerância e a bondade com cinco ou dez pessoas, que esperam, pelo nosso entendimento e pelo nosso auxílio, debalde ensinaremos o caminho do bem-estar para os outros.

O primeiro degrau do Paraíso chama-se Gentileza.

Aprende a ajudar para que outros te ajudem e, onde estiveres, serás sempre um valoroso operário na edificação do Reino Divino.


ANTOLOGIA DA CRIANÇA - Francisco Cândido Xavier - Autores Diversos

RECONHECIMENTO

MATERNIDADE

André Luiz



Vemos em cada manifestação da Vida determinada meta de desenvolvimento, qual anseio do próprio Deus a concretizar-se.

Na Criação, o clímax da grandeza.

Na caridade, o vértice da virtude.

Na paz, a culminância da luta.

No êxito, a exaltação do ideal.

Nos filhos, a essência do amor.

No lar, a glória da união.

De igual modo, a maternidade é a plenitude do coração feminino que norteia o progresso.

Concepção, gravidez, parto e devoção afetiva representam estações difíceis e belas de um ministério sempre divino.

Láurea celeste na mulher de todas as condições, define o inderrogável recurso à existência humana, reclamando paciência e carinho, renúncia e entendimento.

Maternidade esperada.

Maternidade imprevista.

Maternidade aceita.

Maternidade hostilizada.

Maternidade socorrida.

Maternidade desamparada.

Misto de júbilo e sofrimento, missão e prova maternidade, em qualquer parte, traduz intercâmbio de amor incomensurável, em que desponta, sublime e sempre novo, o ensejo de burilamento das almas na ascensão dos destinos.

Principais responsáveis por semelhante concessão da Bondade Infinita, as mães guardam a chave de controle do mundo.

Mães de sábios...

Mães de idiotas...

Mães felizes...

Mães desditosas...

Mães jovens...

Mães experientes...

Mães sadias...

Mães enfermas...

Ao filtro do amor que lhes verte do seio, deve o Plano Terrestre o despovoamento dos círculos inferiores da Vida Espiritual, para que o Reino de Deus se erga entre as criaturas.

Mães da Terra!

Mães anônimas!

Sois vasos eleitos para a luz da reencarnação!

Por maiores se façam os suplícios impostos à vossa frente, não recuseis vosso augusto dever, nem susteis o hálito do filhinho nascente - esperança do Céu a repontar-vos do peito!...

Não surge o berço em vosso coração por acaso.

Mantende-vos, assim, vigilantes e abnegadas, na certeza de que se muitas vezes cipoais e espinheiros são vossa herança transitória entre os homens, todas vós sereis amparadas e sustentadas pela Bênção do Amor Eterno, sempre que marchardes fiéis à Excelsa Paternidade da Providência Divina.



Livro: O Espírito da Verdade - Psicografia de Francisco Cândido Xavier

PRECE


Mulher


Neste planeta, onde as trevas imperam,
eu suplico, Mãe Santíssima, envolvei em Vosso puro manto os corações
das mulheres; Que, fortificadas por Vosso amor, nossas irmãs de jornada
não se percam pelos caminhos da vaidade, dos vícios.
Às mulheres foi dado o dom da vida.
Que isto esteja presente em seus corações e em seus espíritos.
Mães, esposas, irmãs, amigas, namoradas, a mulher é sempre
a luz que deve iluminar o caminho de seus companheiros.
Desde o berço, o amor materno nos ensina que na mão da mãe
encontramos a segurança que precisamos para crescer.
É através de seus ensinamentos que adquirimos confiança para seguirmos
em nossa jornada.
Permiti, Mãe Santíssima, que nossas irmãs não se desviem do caminho
traçado por Deus, esquecendo que são elas as flores, as luzes que devem alegrar e iluminar a vida; os ombros amigos que deverão estar sempre
prontos para o descanso e conforto daqueles que necessitem; a palavra
amiga, sincera e conselheira a manifestar-se sempre que se fizer preciso.
Que nunca falte à mulher um sorriso para distribuir e que ela saiba
de que seu sorriso depende a alegria de seus companheiros de jornada.
Enfim, Mãe, protegei as nossas irmãs, para que nesta reencarnação elas possam sair vitoriosas na sublime missão que lhes foi confiada.
Assim seja.

Marina C. Cruz

O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO

Cap 14 – Honra a Teu Pai e a Tua Mãe

Piedade Filial

1 – Sabes os mandamentos: não cometas adultérios; não mates; não furtes; não digas falso testemunho; não cometais fraudes; honra a teu pai e a tua mãe (Marcos, X: 19; Lucas, XVIII: 20; Mateus, XIX: 19).
2 – Honra a teu pai e a tua mãe, para teres uma dilatada vida sobre a Terra que o Senhor teu Deus te há de dar. (Decálogo, XX: 12)
PIEDADE FILIAL
3 – O mandamento: “Honra a teu pai e a tua mãe”, é uma conseqüência da lei geral da caridade e do amor ao próximo, porque não se pode amar ao próximo sem amar aos pais; mas o imperativo honra implica um dever a mais para com eles: o da piedade filial. Deus quis demonstrar, assim, que ao amor é necessário juntar o respeito, a estima, a obediência e a condescendência, o que implica a obrigação de cumprir para com eles, de maneira mais rigorosa, tudo o que a caridade determina em relação ao próximo. Esse dever se estende naturalmente às pessoas que se encontram no lugar dos pais, e cujo mérito é tanto maior, quanto o devotamento é para elas menos obrigatório. Deus pune sempre de maneira rigorosa toda violação desse mandamento.
Honrar ao pai e à mãe não é somente respeitá-los, mas também assisti-los nas suas necessidades; proporcionando-lhes o repouso na velhice; cercá-los de solicitude, como eles fizeram por nós na infância.
É sobretudo para com os pais sem recursos que se demonstra a verdadeira piedade filial. Satisfariam a esse mandamento os que julgam fazer muito, aos lhes darem o estritamente necessário para que não morram de fome, enquanto eles mesmos de nada se privam? Relegando-os aos piores cômodos da casa, apenas para não deixá-los na rua, e reservando para si mesmos os melhores aposentos, os mais confortáveis? E ainda bem quando tudo isso não é feito de má vontade, sendo os pais obrigados a pagar o que lhes resta da vida com a carga dos serviços domésticos! É então justo que pais velhos e fracos tenham de servir a filhos jovens e fortes? A mãe lhe teria cobrado o leite, quando ainda estavam no berço? Teria, por acaso, contado as suas noites de vigília, quando eles ficavam doentes, os seus passos para proporcionar-lhes o cuidado necessário? Não, não é só o estritamente necessário que os filhos devem aos pais pobres, mas também, tanto quanto puderem, as pequenas alegrias do supérfluo, as amabilidades, os cuidados carinhosos, que são apenas os juros do que receberam, o pagamento de uma dívida sagrada. Essa, somente, é a piedade filial aceita por Deus.
Infeliz, portanto, aquele que se esquece da sua dívida para os que o sustentaram na infância, os que, com a vida material, lhe deram também a vida moral, que freqüentemente se impuseram duras privações para lhe assegurar o bem-estar! Ai do ingrato, porque ele será punido pela ingratidão e o abandono; será ferido nas suas mais caras afeições, às vezes desde a vida presente, mas de maneira certa noutra existência, em que terás de sofrer o que fez os outros sofrerem!
Certos pais, é verdade, descuidam dos seus deveres, e não são para os filhos o que deviam ser. Mas é a Deus que compete puni-los, e não aos filhos. Não cabe a estes censurá-los, pois que talvez eles mesmos fizeram por merecê-los assim. Se a caridade estabelece como lei que devemos pagar o mal com o bem, ser indulgentes para as imperfeições alheias, não maldizer do próximo, esquecer e perdoar as ofensas, e amar até mesmo os inimigos, quanto essa obrigação se faz ainda maior em relação aos pais! Os filhos, devem, por isso mesmo, tomar como regra de conduta para com os pais todos os preceitos de Jesus referentes ao próximo, e lembrar que todo procedimento condenável em relação aos estranhos, mais condenável se torna para com os pais. Devem lembrar que aquilo que no primeiro caso seria apenas uma falta, pode tornar-se um crime no segundo, porque, neste, à falta de caridade se junta à ingratidão.
4 – Deus disse: “Honrarás a teu pai e a tua mãe, para teres uma dilatada vida sobre a Terra que o Senhor teu Deus te há de dar”. Mas por que promete como recompensa a vida terrena e não a celeste? A explicação se encontra nestas palavras: “Que Deus vos dará”, suprimidas na forma moderna do decálogo, o que lhe desfigura o sentido. Para compreendermos essas palavras, temos de nos reportar à situação e às idéias dos hebreus, na época em que elas foram pronunciadas. Eles ainda não compreendiam a vida futura. Sua visão não se estendia além dos limites da vida física. Por isso, deviam ser mais fortemente tocados pelas coisas que viam, do que pelas invisíveis. Eis o motivo porque Deus lhes fala numa linguagem ao seu alcance, e, como as crianças, lhes apresentam como perspectiva aquilo que poderia satisfazê-los. Eles estavam então no deserto. A Terra que Deus lhes dará é a Terra da Promissão, alvo de suas aspirações. Nada mais desejavam e Deus lhes diz que viverão nela por longo tempo, o que significa que a possuirão por longo tempo, se observarem os seus mandamentos.
Mas, ao advento de Jesus, suas idéias estavam mais desenvolvidas. Tendo chegado o momento de lhes ser dado um alimento menos grosseiro, Jesus os inicia na vida espiritual, ao dizer: “Meu Reino não é deste mundo; é nele, e não sobre a Terra, que recebereis a recompensa das vossas boas obras”. Com estas palavras, a Terra da Promissão material se transforma numa pátria celeste. Da mesma maneira, quando lhes recorda a necessidade de observação do mandamento: “Honra a teu pai e a tua mãe”, já não é mais a Terra que lhes promete, mas o céu. (Caps. II e III).

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