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quarta-feira, 31 de agosto de 2011

O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO


Cap. 7 - Bem Aventurados os Pobres de Espírito


O Que Se Deve Entender Por Pobres de Espírito


1 – Bem aventurados os pobres de espírito, porque deles é o Reino dos Céus (São Mateus, V: 3)


2 – A incredulidade se diverte com esta máxima: Bem aventurados os pobres de espírito, como com muitas outras coisas que não compreende. Por pobres de espírito, entretanto, Jesus não entende os tolos, mas os humildes, e diz que o Reino dos Céus é destes e não dos orgulhosos.


Os homens cultos e inteligentes, segundo o mundo, fazem geralmente tão elevada opinião de si mesmos e de sua própria superioridade, que consideram as coisas divinas como indignas de sua atenção. Preocupados somente com eles mesmos, não podem elevar o pensamento a Deus. Essa tendência a se acreditarem superiores a tudo leva-os muito freqüentemente a negar o que, sendo-lhes superior, pudesse rebaixá-los, e a negar até mesmo a Divindade. E, se concordam em admiti-la, contestam-lhe um dos seus mais belos atributos: a ação providencial sobre as coisas deste mundo, convencidos de que são suficientes para bem governá-lo.


Tomando sua inteligência como medida da inteligência universal, e julgando-se aptos a tudo compreender, não podem admitir como possível aquilo que não compreendem. Quando se pronunciam sobre alguma coisa, seu julgamento é para eles inapelável.


Se não admitem o mundo invisível e um poder extra humano; não é porque isso esteja fora do seu alcance, mas porque o seu orgulho se revolta à idéia de alguma coisa a que não possam sobrepor-se, e que os faria descer do seu pedestal. Eis porque só tem sorrisos de desdém por tudo o que não seja do mundo visível e tangível.


Atribuem-se demasiada inteligência e muito conhecimento para acreditarem em coisas que, segundo pensam, são boas para os simples, considerando como pobres de espírito os que as levam a sério.


Entretanto, digam o que quiserem, terão de entrar, como os outros, nesse mundo invisível que tanto ironizam. Então seus olhos se abrirão, e reconhecerão o erro. Mas Deus, que é justo, não pode receber da mesma maneira aquele que desconheceu o seu poder e aquele que humildemente se submeteu às suas leis, nem aquinhoá-los por igual.


Ao dizer que o Reino dos Céus é para os simples, Jesus ensina que ninguém será nele admitido sem a simplicidade de coração e a humildade de espírito; que o ignorante que possui essas qualidades será preferido ao sábio que acreditar mais em si mesmo do que em Deus.


Em todas as circunstâncias, ele coloca a humildade entre as virtudes que nos aproximam de Deus, e o orgulho entre os vícios que dele nos afastam. E isso por uma razão muito natural, pois a humildade é uma atitude de submissão a Deus, enquanto o orgulho é a revolta contra Ele.


Mais vale, portanto, para a felicidade do homem, ser pobre de espírito, no sentido mundano, e rico de qualidades morais.
Fonte da imagem: Internet

terça-feira, 30 de agosto de 2011

DIÁLOGO NO LAR


Destaca-se na atualidade terrestre a convivência por instrumento de harmonia nas relações humanas.


Entendimento de nação a nação, de grupo a grupo.


Raros companheiros, porém, reconhecem por enquanto a legitimidade da indicação para a segurança doméstica.


Temos no mundo a escola em que se verifica a administração do ensino, entre professores e alunos; o foro para a troca de alvitres, entre magistrados e os que recorrem à justiça; o consultório para o intercâmbio de informações entre o médico e o doente; o mercado destinado aos ajustes recíprocos, nos domínios da oferta e da procura.


Porque não manter no lar o ponto de encontro dos corações que compõem a equipe familiar?


Observa a importância da palavra compreensiva e oportuna, quando funciona em teu benefício, na solução dos empeços da vida, e não sonegues em caso o pagamento do imposto verbal do amor que todos devemos uns aos outros, no instituo da evolução.


Não importa a idade física de teus filhos ou tutelados.


Ausculta-lhes as tendências e aspirações, oferecendo-lhes na frase amiga a luz de tuas próprias experiências, de modo a auxiliá-los, tanto quanto possível, a sentir raciocinando e a discernir o rumo exato que se lhe descerre à frente, nas sendas que lhes caiba trilhar.


Não importa que teus pais ou orientadores, em família, se mostrem nessa ou naquela posição diferente, no calendário que rege a existência corpórea.


Anota-lhes os pontos de vista e dá-lhes no veículo do carinho e do respeito quanto sabes e apenas de melhor, relativamente aos problemas da vida, para que semelhantes valores se lhes incorporem ao patrimônio espiritual.


Todavia, não deixes o diálogo amigo tão-somente para os dias de aflição, quando a crise haja surgido, estabelecendo desastre e sofrimento nos trilhos da experiência doméstica. Mantém o hábito de conversar freqüentemente com os seres amados, praticando a caridade da cortesia e da tolerância, e reconhecerás sem dificuldade que, muitas vezes, alguns simples minutos de diálogo afetuoso, na paz do cotidiano, conseguem realizar verdadeiros prodígios de tranqüilidade e segurança, francamente inabordáveis por longos e longos meses de azedume ou de discussão.


Livro: Vida em Vida – Médium: Chico Xavier – Espírito: Emmanuel.
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segunda-feira, 29 de agosto de 2011

COMO LÊS?


“E Ele lhe disse:- Que está escrito na lei? Como lês?” - Lucas, 10:26.


A interrogação do Mestre ao doutor de Jerusalém dá idéia do interesse de Jesus pela nossa maneira de penetração da leitura.


Sem nos referirmos ao círculo vasto de pessoas ainda indiferentes às lições do Evangelho, podemos reconhecer, mesmo entre os aprendizes, as mais diversas tendências no que se refere ao problema dos livros.


Os leitores distanciam-se uns dos outros pelas expressões mais heterogêneas.


Uns pedem consolação, outros procuram recreio.


Há os que buscam motivos tristes por cultivar a dor, tanto quanto os que se arvoram em caçadores de gargalhadas.


Surgem os que reclamam tóxicos intelectuais, os que andam em busca de fantasias, os que insistem por incentivos à polêmica envenenada.


Raros leitores pedem iluminação.


Sem isto, entretanto, podem ler muito, saturando o pensamento de teorias as mais estranhas. Chega ao dia em que reconhecem a pouca substancialidade de seus esforços, porque, sem luz, o conforto pode induzir à preguiça, ao entretenimento, à aventura menos digna, à tristeza, ao isolamento, ao riso e ao deboche.


Com a iluminação espiritual, todavia, cada coisa permanece em seu lugar, orientada no sentido de utilidade justa.


Lembra que quando te aproximes de um livro estás sempre pedindo alguma coisa. Repara, com atenção, o que fazes.


Que procuras? Emoções, consolo, entretenimento? Não olvides que o Mestre pode também interrogar-te: “Como lês?”


Livro: Alma e Luz – Médium: Chico Xavier – Espírito: Emmanuel.
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domingo, 28 de agosto de 2011

O RICO VIGILANTE


Tiago, o mais velho, em explanação preciosa, falou sobre as ânsias de riqueza, tão comuns em todos os mortais, e, findo o interessante debate doméstico, Jesus comentou sorridente: — Um homem temente a Deus e consagrado a retidão, leu muitos conselhos alusivos à prudência, e deliberou trabalhar, com afinco, de modo a reter um tesouro com que pudesse beneficiar a família.


Depois de sentidas orações, meteu-se em várias empresas, aflito por alcançar seus fins.


E, por vinte anos consecutivos, ajuntou moeda sobre moeda, formando o patrimônio de alguns milhões.


Quando parou de agir, a fim de apreciar a sua obra, reconheceu, com desapontamento, que todos os quadros da própria vida se haviam alterado, sem que ele mesmo percebesse.


O lar, dantes simples e alegre, adquirira feição sombria.


A esposa fizera-se escrava de mil obrigações destinadas a matar o tempo; os filhos cochichavam entre si, consultando sobre a herança que a morte do pai lhes reservaria; a amizade fiel desertara; os vizinhos, acreditando-o completamente feliz, cercaram-no de inveja e ironia; as autoridades da localidade em que vivia obrigavam-no a dobradas atitudes de artifício, em desacordo com a sinceridade do seu coração.


Os negociantes visitavam-no, a cada instante, propondo-lhe transações criminosas ou descabidas; servidores bajulavam-no, com declarado fingimento quando ao lado de seus ouvidos, para lhe amaldiçoarem o nome, por trás de portas semi-cerradas.


Em razão de tantos distúrbios, era compelido a transformar a residência numa fortaleza, vigiando-se contra tudo e contra todos.


Sobrava-lhe tempo, agora, para registrar as moléstias do corpo e raramente passava algum dia sem as irritações do estômago ou sem dores de cabeça.


Em poucas semanas de meticulosa observação, concluiu que a fortuna trancafiada no cofre era motivo de desilusões e arrependimentos sem termo.


Em certa noite, porque não mais tolerasse as preocupações obcecantes do novo estado, orou em lágrimas, suplicando a inspiração do Senhor.


Depois da comovente rogativa, eis que um anjo lhe aparece na tela evanescente do sonho e lhe diz, compadecido: — Toda fortuna que corre, à maneira das águas cristalinas da fonte, é uma bênção viva, mas toda riqueza, em repouso inútil, é poço venenoso de águas estagnadas...


Por que exigiste um rio, quando o simples copo d’água te sacia a sede? Como te animaste a guardar, ao redor de ti, celeiros tão recheados, quando alguns grãos de trigo te bastam à refeição? Que motivos te induziram a amontoar centenas de peles, em torno do lar, quando alguns fragmentos de lã te aquecem o corpo, em trânsito para o sepulcro?...


Volta e converte a tua arca de moedas em cofre milagroso de salvação! Estende os júbilos do trabalho, cria escolas para a sementeira da luz espiritual e improvisa a alegria a muitos! Somente vale o dinheiro da Terra pelo bem que possa fazer! Sob indizível espanto, o caçador de outro despertou transformado e, do dia seguinte em diante, passou a libertar as suas enormes reservas, para que todos os seus vizinhos tivessem junto dele, as bênçãos do serviço e do bom ânimo...


Desde o primeiro sinal de semelhante renovação, a esposa fixou-o com estranheza e revolta, os filhos odiaram-no e os seus próprios beneficiados o julgaram louco; todavia, robustecido e feliz, o milionário vigilante voltou a possuir no domicílio um santuário aberto e os gênios da alegria oculta passaram a viver em seu coração.


Silenciando o Mestre, Tiago, que comandava a palestra da noite, exclamou, entusiasta: — Senhor, que ensinamento valioso e sublime!...


Jesus sorriu e respondeu: — Sim, mas apenas para aqueles que tiverem “ouvidos de ouvir” e “olhos de ver”.


Livro: Jesus no Lar - Médium: Chico Xavier – Espírito: Néio Lúcio.
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sábado, 27 de agosto de 2011

A Caridade


É uma estrela de rara beleza
como um farol a nos guiar,
o seu perfume tem a grandeza
como a suave brisa do mar...


A caridade quando posta em ação,
é o alimento que embeleza a alma sob a luz da razão...
Em verdade vos digo,
fora da caridade não há salvação...


Que me vale as riquezas do mundo,
se ainda existem lágrimas de dor.
A Caridade é o remédio
ensinada pelo Cristo Consolador...


Para praticá-la não precisa ter dinheiro,
status,nem tão pouco ser Doutor...
Basta apenas ter vontade,
e no peito muito Amor...


Se ainda não sentiste está sensação,
rogue a Deus a Divina inspiração,
praticando e amparando, esta é
a nossa maior lição...


Denílson Ferreira da Silva

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

AOS QUASE SUICIDAS


Sim. É a dor fulminativa, a dor largamente suportada, aquela que se te acumulou no coração, qual represa de fogo e fel, e aquela outra que sempre temeste e que chegou, por fim, à maneira de tempestade, arrasando-te as forças. São elas, essas agonias indizíveis, para as quais os dicionários humanos não te fornecem palavras adequadas à necessária definição, que, muitas vezes, te fazem desejar a morte, antes do momento em que a morte aparece a cada criatura terrestre, à feição de anjo libertador.


Ainda assim, compreendendo-te os ápices de angústia, em nome de todos aqueles que te amam, aquém das fronteiras de cinza, dos quais te despediste na grande separação, rogamos-te paciência e coragem.


Ergue-te, acima dos escombros das próprias ilusões, e contempla os caminhos novos que a Infinita Bondade de Deus te reserva.


Se amarguras te azedaram os sonhos, espera pelo tempo cujos filtros não funcionam debalde; se desenganos te buscaram, observa que ensinamentos te trazem; se dificuldades repontaram da estrada, estuda com elas qual a melhor solução aos teus problemas de paz e segurança; se provações surgiram, atribulando-te as horas, enumera as lições de que se façam portadoras, em teu benefício; se prejuízos te dilapidaram a existência, recorda que o trabalho nunca nos cerra as portas; e se alguém te deixou a alma vazia de afeição, pensa no amor infinito que sustenta o Universo, na certeza de que outras almas te virão ao encontro, abençoando-te o dom de amar e de servir.


Nunca esmoreças, ante as dificuldades que te surjam no caminho para a vanguarda.


Quando estiveres a ponto de ceder à pior rendição de todas - aquela de recusar o dom da vida - detém-te a refletir em Deus que te criou para a Sabedoria e para o Amor. E Ele, cujo poder arranca a erva da semente sepultada no chão para o esplendor solar, te arrebatará igualmente a qualquer tribulação, a fim de que sobrepaires, além de todos os fracassos e de todas as crises, de modo a que brilhes e avances para frente, aprendendo e trabalhando, servindo e amando, em plenitude de vida imperecível.


Livro: Mais Perto – Médium: Chico Xavier – Espírito: Emmanuel.
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quinta-feira, 25 de agosto de 2011

LEI E VIDA


“Não penseis que vim revogar a Lei ou os Profetas; não vim para revogar, vim para Cumprir”. – JESUS. (Mateus, 5:17).


“Não matarás”, diz a Lei.


O texto não se refere, porém, unicamente, à vida dos semelhantes.


Não frustrarás a tarefa dos outros, porque a suponhas inadequada, de vez que toda tarefa promove quem a executa, sempre que nobremente cumprida.


Não dilapidarás a esperança de ninguém, porquanto a felicidade, no fundo, não é a mesma na experiência de cada um.


Não destruirás a coragem daqueles que sonham ou trabalham em teu caminho, considerando que, de criatura para criatura, difere a face do êxito.


Não aniquilarás com inutilidades o tempo de teus irmãos, porque toda hora é agente sagrado nos valores da Criação.


Não extinguirás a afeição na alma alheia, porquanto ignoramos, todos nós, com que instrumento de amor a Sabedoria Divina pretende mover os corações que nos partilham a marcha.


Não exterminarás a fé no espírito dos companheiros que renteiam contigo, observando-se que as estradas para Deus obedecem a estruturas e direções que variam no infinito.


Reflitamos no bem do próximo, respeitando-lhe a forma e a vida. A Lei não traça especificações ou condições dentro do assunto; preceitua, simplesmente: “não matarás”.


Livro: Ceifa de Luz – Médium: Chico Xavier – Espírito: Emmanuel.
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quarta-feira, 24 de agosto de 2011

O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO


Cap. 13 – Que a Mão Esquerda Não Saiba o Que Faz a Direita


Os Órfãos


Um Espírito Protetor - Paris, 1860


18 – Meus irmãos, amai os órfãos! Se soubésseis quanto é triste estar só e abandonado, sobretudo quando criança! Deus permite que existam órfãos, para nos animar a lhes servirmos de pais. Que divina caridade, a de ajudar uma pobre criaturinha abandonada, livrá-la da fome e do frio, orientar sua alma, para que ela não se perca no vicio!


Quem estende a mão a uma criança abandonada é agradável a Deus, porque demonstra compreender e praticar a sua lei. Lembrai-vos também de que, freqüentemente, a criança que agora socorreis vos foi cara numa encarnação anterior, e se o pudésseis recordar, o que fazeis já não seria caridade, mas o cumprimento de um dever.


Assim, portanto, meus amigos, todo sofredor é vosso irmão e tem direito à vossa caridade. Não a essa caridade que magoa o coração, não a essa esmola que queima a mão que a recebe, pois os vossos óbolos são freqüentemente muito amargos! Quantas vezes eles seriam recusados, se a doença e a privação não os esperassem no casebre! Daí com ternura, juntando ao benefício material o mais precioso de todos: uma boa palavra, uma carícia, um sorriso amigo.
Evitai esse ar protetoral, que revolve a lâmina no coração que sangra, e pensai que, ao fazer o bem, trabalhais para vós e para os vossos.


Guia Protetor - Sens, 1862


19 – Que pensar das pessoas que, sofrendo ingratidão por benefícios prestados, não querem mais fazer o bem, com medo de encontrar ingratos?
Essas pessoas têm mais egoísmo do que caridade, porque fazer o bem somente para receber provas de reconhecimento, é deixar de lado o desinteresse, e o único bem agradável a Deus é o desinteressado. São ainda orgulhosas, porque se comprazem na humildade do beneficiado, que deve rojar-se aos seus pés para agradecer-lhes. Aquele que busca na Terra a recompensa do bem que faz, não a receberá no céu, mas Deus a reservará para o que assim não procede.


É necessário ajudar sempre aos fracos, mesmo sabendo-se de antemão que os beneficiados não agradecerão. Sabeis que, se aquele a quem ajudais esquecer o benefício, Deus o considerará mais do que se fosseis recompensados pela sua gratidão. Deus permite que às vezes sejais pagos com a ingratidão, para provar a vossa perseverança em fazer o bem.


Como sabeis, aliás, se esse benefício, momentaneamente esquecido, não produzirá mais tarde os seus frutos? Ficai certos, pelo contrário de que é uma semente que germinará com o tempo. Infelizmente, não vedes nunca além do presente, trabalhais para vós, e não tendo em vista os semelhantes.


A benemerência acaba por abrandar os corações mais endurecidos; pode ficar esquecida aqui na Terra, mas quando o Espírito se livrar do corpo, ele se lembrará, e essa lembrança será o seu próprio castigo.


Então, ele lamentará a sua ingratidão, desejará reparar a sua falta, pagar a sua dívida noutra existência, aceitando mesmo, freqüentemente, uma vida de devotamento ao seu benfeitor. É assim que, sem o suspeitares, tereis contribuído para o seu progresso moral, e reconhecereis então toda a verdade desta máxima: um benefício jamais se perde. Mas tereis também trabalhado para vós, pois tereis o mérito de haver feito o bem com desinteresse, sem vos deixar abater pelas decepções.


Ah!, meus amigos, se conhecêsseis todos os laços que, na vida presente, vos ligam às existências anteriores! Se pudésseis abarcar a multiplicidade das relações que aproximam os seres uns dos outros, para o seu mútuo progresso, admiraríeis muito melhor a sabedoria e a bondade do Criador, que vos permite reviver para chegardes a ele!


SÃO LUIS - Paris, 1860


20 – A beneficência é bem compreendida, quando se limita ao círculo de pessoas da mesma opinião, da mesma crença ou do mesmo partido?


Não, pois é sobretudo o espírito de seita e de partido que deve ser abolido, porque todos os homens são irmãos. O verdadeiro cristão vê irmãos em todos os seus semelhantes, e para socorrer o necessitado, não procura saber a sua crença, a sua opinião, seja qual for. Seguiria ele o preceito de Jesus Cristo, que manda amar até mesmo os inimigos, se repelisse um infeliz, por ter crença diferente da sua? Que o socorra, pois, sem lhe interpretar a consciência, mesmo porque, se for um inimigo da religião, será esse o meio de fazer que ele a ame. Repelindo-o, só faria que a odiasse.

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terça-feira, 23 de agosto de 2011

NO TEMPLO DO LAR


Indiscutivelmente, o avanço científico do mundo estabelece múltiplos sistemas de cura na atualidade terrestre,


Vitaminas e hormônios, eletricidade e magnetismo, fluidos e melodias são recursos empregados no fortalecimento da saúde humana,


Acreditamos, no entanto, que o culto doméstico do Evangelho é a fonte real da medicina preventiva, sustentando as bases do equilíbrio físio-psíquico,


O centro da vida reside na mente e a mente se nutre de emoções e de idéias,


E quem se coloca sob a orientação do Cristo, aceitando-lhe o governo espiritual no campo íntimo, harmoniza-se com a Boa Lei, purificando propósitos, elevando atitudes e sublimando resoluções que edificam a consciência e o coração para a Vida Superior,


Os princípios evangélicos são elementos de vida e, convenientemente aplicados no recesso do lar, sanam as chagas da maledicência, previnem a cólera destrutiva, curam os efeitos desastrosos da imprudência, afastam os perigos da antipatia gratuita, balsamizam as úlceras da desilusão e favorecem o clima da fraternidade e da confiança, suscetível de criar a felicidade verdadeira para quantos se empenham na evolução, no reajuste, na melhoria e na elevação,


Pensar bem é edificar o que é bom,


E somente Jesus é o Mestre do pensamento reto e purificado, a expressar-se em favor do erguimento comum, no repouso e no trabalho, no silêncio e no ruído, na dor e na alegria, que constituem importantes posições de nossa viagem para os cimos da vida,


Cultivar o Evangelho, no santuário familiar, é nortear a nossa experiência para o Reinado de Deus, em nós e fora de nós,


Criar semelhante serviço, pois, no domicílio de nossas almas, é simples dever, porquanto, pela palavra que ensina e ajuda, aprenderemos a abrir as portas do coração para que, na intimidade de nós mesmos, possamos sentir a Divina Presença de Jesus, nosso Mestre e Senhor,


Livro: Luz no Lar – Médium: Chico Xavier – Espírito: Emmanuel.
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segunda-feira, 22 de agosto de 2011

ABENÇOEMOS


Não consideres o mal por mal para que o bem não encontre embargos à precisa manifestação em momento oportuno.


A Sabedoria Divina permite que sucessos imaginariamente infelizes se nos entrosem a marcha, a fim de que, por eles, saibamos conquistar defesa e segurança.


É por isso que onde os nossos olhos costumam encontrar desventura e falência, muita vez, aparece o justo benefício, com que não contávamos, a erigir-se em socorro providencial nas sendas do futuro.


Toda perturbação valoriza a força da ordem e toda e qualquer dor ampara o reajuste.


Entretanto, em louvor da paz edificante, é preciso aprender a tudo abençoar, agradecendo aos Céus os bens e os males aparentes da vida a fim de que venhamos a convertê-los todos em luz de experiência.


Recebe, assim, o assalto e as injúrias da treva, abençoando, em silêncio, o quadro em que se expressam, porque insulto e violência apenas denunciam a ignorância, em luta, buscando aglutinar, em derredor de si, as sombras com que plasma desespero e miséria.


À maneira de fogo devorador, pretenderá naturalmente estender-se, consumindo as esperanças do caminho em que segues; contudo, se abençoa o ataque, entregando-lhe os golpes à Harmonia Divina, ele em breve extinguir-se-á, para que o bem eterno esplenda generoso.


Abençoemos, assim, todos os males do mundo, auxiliando em tudo, para que se nos transformem em benefícios, e então compreenderás, ante a luz do Evangelho, que em todo e qualquer tempo, acontece o melhor aos que amam a Deus.


Livro: Abençoa Sempre – Médium: Chico Xavier – Espírito: Emmanuel.
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domingo, 21 de agosto de 2011

O PRÍNCIPE SENSATO


Comentavam os apóstolos, entre si, qual a conduta mais aconselhável diante do Todo- Poderoso, quando o Mestre narrou com brandura: — Certo rei, senhor de imensos domínios, desejando engrandecer o espírito dos filhos para conferir-lhes herança condigna, conduziu-os a extenso vale verdoengo e rico de seu enorme império e confiou a cada um determinada fazenda, que deviam preservar e enriquecer pelo trabalho incessante.


O Pai desejava deles a coroa da compreensão, do amor e da sabedoria, somente conquistável através da educação e do serviço; e, como devia utilizar material transitório, deu-lhes tempo marcado para as construções que lhes seriam indispensáveis, mais tarde, aos serviços de elevação.


Assim procedia, porque o vale era sujeito a modificações e chegaria um momento em que arrasadora tempestade visitaria a região guardando-se em segurança apenas aqueles que houvessem erguido forte reduto.


Assim que o soberano se retirou, os filhos jovens, seguidos pelas numerosas tribos que os acompanhavam, descansaram, longamente, deslumbrados com a beleza das planícies banhadas de sol.


Quando se levantaram para a tarefa, entraram em compridas conversações, com respeito às leis de solidariedade, justiça e defesa, cada qual a exigir especiais deferências dos outros.


Quase ninguém cuidava da aplicação dos regulamentos estabelecidos pelo governo central.


Os príncipes e seus afeiçoados, em maioria, por questões de conforto pessoal, esmeravam-se em procurar recursos sutis com que pudessem sonegar, sem escândalos visíveis entre si, os princípios a que haviam jurado obediência e respeito.


E tentando enganar o Magnânimo Pai, por meio da bajulação, ao invés de honrá-lo com o trabalho sadio, internaram-se em complicadas contendas, em torno de problemas íntimos do soberano.


Gastaram anos a fio, discutindo-lhe a apresentação pessoal.


Insistiam alguns que ele revelava no rosto a brancura do lírio, enquanto outros perseveravam em proclamar-lhe a cor bronzeada, idêntica à de muitos cativos de Sídon.


Muitos afirmavam que ele possuía um corpo de gigante e não poucos exigiam fosse ele um anjo coroado de estrela.


Ao passo que as rixas verbais se multiplicavam, o tempo ia-se esgotando e os insetos destruidores, infinitamente reproduzidos, invadiram as terras, aniquilando grande parte dos recursos preciosos.


Detritos desceram de serras próximas e fizeram compacto acervo de monturo naquelas regiões, enquanto os príncipes levianos, inteiramente distraídos das obrigações fundamentais que lhes cabiam, se engalfinhavam, a todo instante, a propósito de ninharias.


Houve, porém, um filho bem-avisado que anotou os decretos paternais e cumpriu-os.


Jamais esqueceu os conselhos do rei e, quanto lhe era possível, os estendia aos companheiros mais próximos.


Utilizou grande número de horas que as leis vigentes lhe concediam ao repouso e construiu sólido abrigo que lhe garantiria a tranqüilidade no futuro, semeando beleza e alegria em toda a fazenda que o genitor lhe cedera por empréstimo.


E assim, quando a tormenta surgiu, renovadora e violenta, o príncipe sensato que amara o monarca e servira-o, desvelado e carinhoso, estendendo-lhe as lições libertadoras, pela fraternidade pura, e cumprindo-lhe a vontade justa e bondosa, pelo trabalho de cada dia, com as aflições construtivas da alma e com o suor do rosto, foi naturalmente amparado num santuário de paz e segurança que os seus irmãos discutidores não encontraram.


Doce silêncio pairou na sala singela...


Decorridos alguns minutos, o Mestre fixou os olhos lúcidos na pequena assembléia e concluiu: — Quem muito analisa, sem espírito de serviço, pode viciar-se facilmente nos abusos da palavra, mas ninguém se arrependerá de haver ensinado o bem e trabalhado com as próprias forças em nome do Pai Celestial, no bendito caminho da vida.


Livro: Jesus no Lar - Médium: Chico Xavier – Espírito: Néio Lúcio.
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sábado, 20 de agosto de 2011

Argumentos


Decida-se no bem a fazer.
Complemente a tua vida.
As razões do teu viver
É estar com Deus na saída.


Arranje os argumentos.
Fale com eloqüência.
Nos teus divinos momentos,
Proteja-te com a paciência.


Assim caminha a Humanidade
Na carência do saber,
Espelhando em Jesus
O seu melhor proceder.


Assentado com a verdade,
Encontra o seu prazer
Com Deus a resplandecer.


Jardel
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sexta-feira, 19 de agosto de 2011

LEVANTEMO-NOS


"Levantai-vos, vamo-nos daqui." - Jesus. (João, 14:31).


Antes de retirar-se para as orações supremas no Horto, falou Jesus aos discípulos longamente, esclarecendo o sentido profundo de sua exemplificação.


Relacionando seus pensamentos sublimes, fez o formoso convite inserto no Evangelho de João:


- "Levantai-vos, vamo-nos daqui."


O apelo é altamente significativo.


Ao toque de erguer-se, o homem do mundo costuma procurar o movimento das vitórias fáceis, atirando-se à luta sequioso de supremacia ou trocando de domicílio, na expectativa de melhoria efêmera.


Com Jesus, entretanto, ocorreu o contrário.


Levantou-se para ser dilacerado, logo após, pelo gesto de Judas. Distanciou-se do local em que se achava a fim de alcançar, pouco depois, a flagelação e a morte.


Naturalmente partiu para o glorioso destino de reencontro com o Pai, mas precisamos destacar as escalas da viagem...


Ergueu-se e saiu, em busca da glória suprema.


As estações de marcha são eminentemente educativas:


- Getsêmani, o Cárcere, o Pretório, a Via Dolorosa, o Calvário, a Cruz constituem pontos de observação muito interessantes, mormente na atualidade, que apresenta inúmeros cristãos aguardando a possibilidade da viagem sobre as almofadas de luxo do menor esforço.


Livro: Caminho, Verdade e Vida – Médium: Chico Xavier – Espírito: Emmanuel.
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quarta-feira, 17 de agosto de 2011

O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO


Cap. 12 – Amai Os Vossos Inimigos


Os Inimigos Desencarnados


5 – O espírita tem ainda outros motivos de indulgência para com os inimigos. Porque sabe, antes de qualquer coisa, que maldade não é o estado permanente do homem, mas que decorre de uma imperfeição momentânea, e que da mesma maneira que a criança se corrige dos seus defeitos, o homem mal reconhecerá um dia os seus erros e se tornará bom.


Sabe ainda que a morte só pode livrá-lo da presença material do seu inimigo, e que este pode persegui-lo com o seu ódio, mesmo depois de haver deixado a Terra.


Assim, a vingança assassina não atinge o seu objetivo, mas, pelo contrário, tem por efeito produzir maior irritação, que pode prosseguir de uma existência para outra.


Cabia ao Espiritismo provar, pela experiência e pela lei que rege as relações do mundo visível com o mundo invisível, que a expressão: extinguir o ódio com o sangue é radicalmente falsa, pois a verdade é que o sangue conserva o ódio no além-túmulo. Ele dá, por conseguinte, uma razão de ser efetiva e uma utilidade prática ao perdão, bem como à máxima de Cristo: Amai os vossos inimigos.


Não há coração tão perverso que não se deixe tocar pelas boas ações, mesmo a contragosto. O bom procedimento não dá pelo menos, nenhum pretexto a represálias, e, com ele se pode fazer, de um inimigo, um amigo antes e depois da morte. Com o mau procedimento ele se irrita, e é então que serve de instrumento à justiça de Deus, para punir aquele que não perdoou.


6 – Pode-se, pois, ter inimigos entre os encarnados e os desencarnados. Os inimigos do mundo invisível manifestam sua malevolência pelas obsessões e subjugações, a que tantas pessoas estão expostas, e que representam uma variedade das provas da vida.


Essas provas, como as demais, contribuem para o desenvolvimento e devem ser aceitas com resignação, como uma conseqüência da natureza inferior do globo terrestre: se não existirem homens maus na Terra, não haveria Espíritos maus ao redor da Terra.


Se devermos, portanto, ter indulgência e benevolência para os inimigos encarnados, igualmente as devemos ter para os que estão desencarnados.


Antigamente, ofereciam-se sacrifícios sangrentos para apaziguar os deuses infernais, que nada mais eram do que os Espíritos maus. Aos deuses infernais sucederam os demônios, que são a mesma coisa.


O Espiritismo vem provar que esses demônios não são mais do que as almas de homens perversos, que ainda não se despojaram dos seus instintos materiais; que não se pode apaziguá-los senão pelo sacrifício dos maus sentimentos, ou seja, pela caridade; e que a caridade não tem apenas o efeito de impedi-los de fazer o mal, mas também de induzi-los ao caminho do bem e contribuir para a sua salvação.


É assim que a máxima: Amai aos vossos inimigos, não fica circunscrita ao círculo estreito da Terra e da vida presente, mas integra-se na grande lei da solidariedade e da fraternidade universais.

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terça-feira, 16 de agosto de 2011

EDUCAÇÃO NO LAR


“Vós fazeis o que também vistes junto de vosso pai.” Jesus. (João, 8:38)


Preconiza-se na atualidade do mundo uma educação pela liberdade plena dos instintos do homem, olvidando-se, pouca a pouco, os antigos ensinamentos quanto a formação do caráter no lar; a coletividade, porém, cedo ou tarde, será compelida a reajustar seus propósitos.


Os pais humanos têm de ser os primeiros mentores da criatura. De sua missão amorosa, decorre a organização do ambiente justo. Meios corrompidos significam maus pais entre os que, a peso de longos sacrifícios, conseguem manter, na invigilância coletiva, a segurança possível contra a desordem ameaçadora.


A tarefa doméstica nunca será uma válvula para gozos improdutivos, porque constitui trabalho e cooperação com Deus. O homem ou a mulher que desejam ao mesmo tempo ser pais e gozadores da vida terrestre estão cegos e terminarão seus loucos esforços, espiritualmente falando, na vala comum da inutilidade.


Debalde se improvisarão sociólogos para substituir a educação no lar por sucedâneos abstrusos que envenenam a alma. Só um espírito que haja compreendido a paternidade de Deus, acima de tudo, consegue escapar à lei pela qual os filhos sempre imitarão os pais, ainda quando estes sejam perversos.


Ouçamos a palavra do Cristo e, se tendes filhos na Terra, guardai a declaração do Mestre, com advertência.


Livro: Caminho, Verdade e Vida, lição 12 – Médium: Chico Xavier – Espírito: Emmanuel.
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segunda-feira, 15 de agosto de 2011

ABENÇOA E PASSA


Não basta recear a violência.


É preciso algo fazer para erradicá-la.


Indubitavelmente, as medidas de repressão, mantidas pelos dispositivos legais do mundo, são recursos que a limitam, entretanto, nós todos, - os espíritos encarnados e desencarnados, - com vínculos na Terra, podemos colaborar na solução do problema.


Compadeçamo-nos dos irmãos envolvidos nas sombras da delinqüência, a fim de que se nos inclinem os sentimentos para a indulgência e para a compreensão.


Tanto quanto puderes, não participes de boatos ou de julgamentos precipitados, em torno de situações e pessoas


Silencia ante quaisquer palavras agressivas que se forem dirigidas, onde estejas, e segue adiante, buscando o endereço das próprias obrigações.


Não eleves o tom de voz, entre mostrando superioridade, à frente dos outros.


Não te entregues à manifestações de azedume e revolta, mesmo quando sintas, por dentro da própria alma, o gosto amargo dessa ou daquela desilusão.


Respeita a carência alheia e não provoques os irmãos ignorantes ou infelizes com a exibição das disponibilidades que os Desígnios Divinos te confiaram para determinadas aplicações louváveis e justas.


Ao invés de criticar, procura ao lado melhor das criaturas e das ocorrências, de modo a construíres o bem, onde estiveres.


Auxilia para a elevação, abençoando sempre.


Lembra-te: o morrão aceso é capaz de gerar incêndios calamitosos e, às vezes, num gesto infeliz de nossa parte, pode suscitar nos outros as piores reações de vandalismo e destruição.


Livro: Atenção – Médium: Chico Xavier – Espírito: Emmanuel.
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domingo, 14 de agosto de 2011

O Talismã Divino


Entabularam os familiares interessante palestra, acerca das faculdades sublimes de que o Mestre dava testemunho amplo, curando loucos e cegos, quando Isabel, a zelosa genitora de João e Tiago, indagou, sem preâmbulos:


— Senhor; terás contigo algum talismã de cuja virtude possamos desfrutar? Algum objeto mágico que nos possa favorecer?


Jesus pousou na matrona os olhos penetrantes e falou risonho:


— Realmente, conheço um talismã de maravilhoso poder. Usando-lhe os milagrosos recursos, é possível iniciar a aquisição de todos os dons de Nosso Pai.


Oferece a descoberta dos tesouros do amor que resplandecem ao redor de nós, sem que lhes vejamos, de pronto, a grandeza.


Descortina o entendimento, onde a desarmonia castiga os corações.


Abre a porta às revelações da arte e da ciência.


Estende possibilidades de luminosa comunhão com as fontes divinas da vida.


Convida à bênção da meditação nas coisas sagradas. Reata relações de companheiros em discordância.


Descerra passagens de luz aos espíritos que se demoram nas sombras.


Permite abençoadas sementeiras de alegria.


Reveste-se de mil oportunidades de paz com todos. Indica vasta rede de trilhos para o trabalho salutar.


Revela mil modos de enriquecer a vida que vivemos. Facilita o acesso da alma ao pensamento dos grandes mestres. Dá comunicações com os mananciais celestes da intuição.


— Que mais? — disse o Senhor, imprimindo ênfase à pergunta.


E após sorrir, complacente, continuou:


— Sem esse divino talismã, é impossível começar qualquer obra de luz e paz na Terra.


Os olhos dos ouvintes permutavam expressões de assombro, quando a esposa de Zebedeu inquiriu espantada:


—Mestre, onde poderemos adquirir semelhante bênção? Dize-nos.


Precisamos desse acumulador de felicidade.


O Cristo, então, acrescentou bem-humorado:


— Esse bendito talismã, Isabel, é propriedade comum a todos. É “a hora que estamos atravessando”... Cada minuto de nossa alma permanece revestido de prodigioso poder oculto, quando sabemos usá-lo no Infinito Bem, porque toda grandeza e toda decadência, toda vitória e toda ruína são iniciadas com a colaboração do dia.


E diante da perplexidade de todos, rematou:


—O tempo é o divino talismã que devemos aproveitar.


Livro: Jesus no Lar - Médium: Chico Xavier – Espírito: Néio Lúcio.
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