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sexta-feira, 2 de setembro de 2011

ANTE O SUBLIME


“Não faças tu comum o que Deus purificou”.- ATOS, 10:15.


Existem expressões no Evangelho que, à maneira de flores a se salientarem num ramo divino, devem ser retiradas do conjunto para que nos deslumbremos ante o seu brilho e perfume peculiares.


A voz celeste, que se dirige a Simão Pedro, nos Atos, abrange horizontes muito mais vastos que o problema individual do apóstolo.


O homem comum está rodeado de glórias na Terra, entretanto, considera-se num campo de vulgaridades, incapaz de valorizar as riquezas que o cercam.


Cego diante do espetáculo soberbo da vida que lhe emoldura o desenvolvimento, tripudia sobre as preciosidades do mundo, sem meditar no paciente esforço dos séculos que a Sabedoria Infinita utilizou no aperfeiçoamento e na seleção dos valores que o rodeiam.


Quantos milênios terá exigido a formação da rocha?


Quantos ingredientes se harmonizam na elaboração de um simples raio de sol?


Quantos óbices foram vencidos para que a flor se materializasse?


Quanto esforço custou a domesticação das árvores e dos animais?


Quantos séculos terá empregado a Paciência do Céu na estruturação complexa da máquina orgânica em que o Espírito encarnado se manifesta.


A razão é luz gradativa, diante do sublime.


Não te esqueças, meu irmão, de que o Senhor te situou a experiência terrestre num verdadeiro paraíso, onde a semente minúscula retribui na média do infinito por um e onde águas e flores, solo e atmosfera te convidam a produzir, em favor da multiplicação dos Tesouros Eternos.


Cada dia, louva o Senhor que te agraciou com as oportunidades valiosas e com os dons divinos...


Pensa, estuda, trabalha e serve.


NÃO SUPONHAS COMUM O QUE DEUS PURIFICOU E ENGRANDECEU.


Livro: Fonte Viva – Médium: Chico Xavier – Espírito: Emmanuel.
Fonte da imagem: Internet

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