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sexta-feira, 28 de junho de 2013

NO MUNDO PESSOAL

Quando te observares na verdadeira posição de criatura imortal, nascida de Deus, com estrutura original, decerto te habilitarás a compreender que o Criador te conferiu tarefas individuais que deves aceitar por intransferíveis.

Reflete nisso: Ninguém possui o trabalho que te foi concedido executar, conquanto algumas vezes a obra em tuas mãos possa assemelhar-se, de algum modo, a certas atividades alheias, no levantamento do progresso geral.

Ninguém dispõe da fonte de teus pensamentos plasmados por tua maneira especialíssima de ser.

Qual sucede com as impressões digitais, a voz que te serve se te erige em propriedade inalienável.

Em qualquer plano e em qualquer tempo, mobilizas todo um mundo interior de cujas manifestações mais íntimas e mais profundas os outros não participam.

À face disso, estarás em comunidade, mas viverás essencialmente contigo mesmo, com os teus sentimentos e diretrizes, ideais e realizações.

Isso porque o Governo da Vida te fez concessões que não estendeu a mais ninguém.

Observa os compromissos que te assinalam, seja em família, ou seja, no grupo social, e descobrirás para logo as obrigações que se te reservam de imediatismo das circunstâncias.

Se falhas no serviço a fazer, alguém te substitui no momento seguinte, porque a Obra do Universo não depende exclusivamente de nós; entretanto seja como seja onde te colocares, podes facilmente identificar as tarefas pessoais que a vida te solicita.

Quis a Divina Providência viesses a nascer no Universo por inteligência única, de modo a cumprir deveres inconfundíveis, sob a justa obrigação de te conheceres, mas não nos referimos a isso para que te percas no orgulho e sim para que te esmeres no burilamento próprio, valorizando-te na condição de criatura eterna em ascensão para a Espiritualidade Superior, a fim de brilhar e cooperar com Deus na suprema destinação da Sabedoria e do Amor, para a qual, por força da própria Lei de Deus, cada um de nós se dirige.

Livro: Rumo Certo, lição 02 – Médium: Chico Xavier – Espírito: Emmanuel.
Fonte da imagem: Internet Google.

quarta-feira, 26 de junho de 2013

Carregar Sua Cruz Quem Quiser Salvar a Vida

O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO

Cap. 24 - NÃO POR A CANDEIA DEBAIXO DO ALQUEIRE

17. Bem ditosos sereis, quando os homens vos odiarem e separarem, quando vos tratarem injuriosamente, quando repelirem como mau o vosso nome, por causa do Filho do Homem. - Rejubilai nesse dia e ficai em transportes de alegria, porque grande recompensa vos está reservada no céu, visto que era assim que os pais deles tratavam os profetas. (S. LUCAS, cap. VI, vv. 22 e 23.).

18. Chamando para perto de si o povo e os discípulos, disse-lhes: Se alguém quiser vir nas minhas pegadas, renuncie a si mesmo, tome a sua cruz e siga-me; porquanto, aquele que se quiser salvar a si mesmo, perder-se-á; e aquele que se perder por amor de mim e do Evangelho se salvará. Com efeito, de que serviria a um homem ganhar o mundo todo e perder-se a si mesmo? (S. MARCOS, cap. VIII, vv. 34 a 36; - S. LUCAS, cap. IX, vv. 23 a 25; - S. MATEUS, cap. X, vv. 38 e 39; - S. JOÃO, cap. XII, vv. 25 e 26.).

19. Rejubilai-vos, diz Jesus, quando os homens vos odiarem e perseguirem por minha causa, visto que sereis recompensados no céu. Podem traduzir-se assim essas verdades: “Considerai-vos ditosos, quando haja homens que, pela sua má vontade para convosco, vos deem ocasião de provar a sinceridade da vossa fé, porquanto o mal que vos façam redundará em proveito vosso. Lamentai-lhes a cegueira, porém, não os maldigais”.

Depois, acrescenta: “Tome a sua cruz aquele que me quiser seguir”, isto é, suporte corajosamente as tribulações que sua fé lhe acarretar, dado que aquele que quiser salvar a vida e seus bens, renunciando-me a mim, perderá as vantagens do reino dos céus, enquanto os que tudo houverem perdido neste mundo, mesmo a vida, para que a verdade triunfe, receberão, na vida futura, o prêmio da coragem, da perseverança e da abnegação de que deram prova. Mas, aos que sacrificam os bens celestes aos gozos terrestres, Deus dirá: "Já recebestes a vossa recompensa”.

Fonte da imagem: Internet Google.

segunda-feira, 24 de junho de 2013

A Carroça

Uma das grandes preocupações de nosso pai, quando éramos pequenos, consistia em fazer-nos compreender o quanto a cortesia é importante na vida.

Por várias vezes percebi o quanto lhe desagradava o hábito que têm certas pessoas, de interromper a conversa quando alguém está falando. Eu, especialmente, incidia muitas vezes nesse erro.

Embora visivelmente aborrecido, ele, entretanto, nunca ralhou comigo por causa disso, o que me surpreendia bastante.

Certa manhã, bem cedo, ele me convidou para ir ao bosque a fim de ouvir o cantar dos pássaros. Acedi com grande alegria e lá fomos nós, umedecendo nossos calçados com o orvalho da relva.

Ele se deteve em uma clareira e, depois de um pequeno silêncio, me perguntou:

- Você está ouvindo alguma coisa além do canto dos pássaros?

Apurei o ouvido alguns segundos e respondi:

- Estou ouvindo o barulho de uma carroça que deve estar descendo pela estrada.

- Isso mesmo... Disse ele. É uma carroça vazia...

De onde estávamos não era possível ver a estrada e eu perguntei admirado:

- Como pode o senhor saber que está vazia?

- Ora, é muito fácil saber que é uma carroça vazia. Sabe por quê?

- Não! Respondi intrigado.

Meu pai pôs a mão no meu ombro e olhou bem no fundo dos meus olhos, explicando:

- Por causa do barulho que faz. Quanto mais vazia a carroça, maior é o barulho que faz.

Não disse mais nada, porém deu-me muito em que pensar.

Tornei-me adulto e, ainda hoje, quando vejo uma pessoa tagarela e inoportuna, interrompendo intempestivamente a conversa de todo o mundo, ou quando eu mesmo, por distração, vejo-me prestes a fazer o mesmo, imediatamente tenho a impressão e estar ouvindo a voz de meu pai soando na clareira do bosque e me ensinando:

- Quanto mais vazia a carroça, maior é o barulho que faz!

Muito bonita esta mensagem além de ser útil, nos faz lembrar o valor do silêncio e que devemos aprender cada vez mais para termos conteúdo em nossa mente e não deixá-la que se torne uma carroça vazia. Um carinho especial para todos vocês, que trata de cada vez mais encher "sua carroça".

Autor Desconhecido. Fonte do texto e imagem: Internet Google.

sábado, 22 de junho de 2013

EGOISTAS

Esse perfume que se espalha sobre a atmosfera

Levado pela brisa a intimidade da primavera

Dádiva que a natureza doa a todos os viventes

Águas que a nuvem derrama por todas as regiões

Fecundado a terra com a sua chuva de benções

As graças que o ser humano recebe de presente.

 

A luz do sol que faz o fruto ficar mais saudável

Aquecendo o planeta com seu calor interminável

O oxigênio alimento sagrado do nosso organismo

Estamos mergulhados nesse mar, celeiro fecundo

A milhares de anos somos habitantes desse mundo

Muitos vivem por aqui com acentuado pessimismo

 

Não elevam o olhar para contemplar no céu a beleza

Não percebem no revérbero do crepúsculo a sutileza

Vivem focados simplesmente com os bens materiais

Eles são os egoístas que buscam o tesouro da matéria

Desfrutando do farto banquete e vivendo na miséria

Os ingratos que tem tudo e vivem como irracionais.

Autor: Noraldino

sexta-feira, 21 de junho de 2013

NA HORA DO DESÂNIMO

Tema – Nunca desanimar na seara do bem

Desânimo em ação espírita-cristã é francamente injustificável.

Vejamos alguns apontamentos, suscetíveis de confirmar-nos o asserto.

Se fomos ludibriados, na expectativa honesta em torno de pessoas e acontecimentos, o desânimo nos indicaria o propósito de infalibilidade, condição incompatível com qualquer espírito em evolução; 

Se incorremos em falta e caímos em desalento, isso mostraria que andávamos sustentando juízo excessivamente benévolo, acerca de nós mesmos, quando sabemos que, por agora, somos simples aprendizes na escola da experiência; 

Se esmorecemos na tarefa que nos cabe, tão-só porque outros patenteiem dentro dela competência que ainda estamos longe de alcançar, nossa tristeza destrutiva apenas nos revelaria a reduzida disposição de estudar e trabalhar, a fim de crescer, melhorar-nos e merecer; 

Se nos desnorteamos em amargura pelo fato de algum companheiro nos endereçar determinada advertência, nesse ou naquele passo da vida, tal atitude somente nos evidenciaria o orgulho ferido, inadmissível em criaturas conscientes das próprias imperfeições;

Se entramos em desencanto porque entes amados estejam tardando em adquirir as virtudes que lhe desejamos, certamente estamos provisoriamente esquecidos de que também nós estagiamos, no passado, em longos trechos de incompreensão e rebeldia.

Claramente, ninguém se rejubila com falhas e logros, abusos e desilusões, mas é preciso recordar que, por enquanto, nós, os seres vinculados à Terra, somos alunos no educandário da existência e que Espíritos bem-aventurados, em níveis muito superiores ao nosso, ainda caminham encontrando desafios da vida e do Universo, a perseverarem no esforço de aprender.

Regozijemo-nos pela felicidade de já albergar conosco o desejo sadio de educar-nos, e, toda vez que o desânimo nos atire ao chão da dificuldade, levantemo-nos, tantas vezes quantas forem necessárias para o serviço do bem, na certeza de que não estamos sozinhos e de que muito antes de nossos desapontamentos e de nossas lágrimas, Deus estava no clima de nossos problemas, providenciando e trabalhando.

Livro: Encontro Marcado – Médium: Chico Xavier - Espírito: Emmanuel.
Fonte da imagem: Internet Google.

quarta-feira, 19 de junho de 2013

DEUS E NÓS

Tema – Nossa tarefa pessoal na Obra Divina.

Indubitavelmente, Deus, nosso Pai e Criador, fará que a Terra alcance a perfeição, mas é preciso descobrir a parte do trabalho que nos compete, na condição de filhos e criaturas de Deus, no aprimoramento geral, a começar de nós e a refletir-se fora de nós.

Clareando o pensamento exposto, digamos que Deus necessita de nós outros, conquanto não nos constranja o livre-arbítrio à cooperação; e vale notar que, através das operações que nomeamos por “nossos deveres imediatos”, é possível saber a que tarefas somos conduzidos.

Detém-te, assim, de quando em quando, para considerar os encargos de que a Providência Divina te incumbiu, de modo indireto no quadro das lides cotidianas.

Deus é a Paternidade Suprema. Em razão disso, terá concedido ao teu coração um ou alguns dos teus filhos, no instituto da consanguinidade, a fim de que o ajudes a moldar-lhes o caráter, embora te vejas temporariamente, muitas vezes, em absoluto esquecimento de ti mesmo, para que a abnegação atinja a sua obra completa.

Deus é Amor. Em vista de semelhante verdade, ele te pede que ames o próximo, de tal maneira que te transfigures em mensagem viva de compreensão e socorro fraternal a cada irmão da Humanidade que te partilhe a experiência.

Deus é Misericórdia. Fácil reconhecer que ele aguarda lhe adotes as normas de tolerância construtiva, perdoando quantas vezes se fizerem necessárias o companheiro que se terá desviado da senda justa, propiciando-lhe novas oportunidades de serviço e elevação, no nível em que se coloque.

Deus é Trabalho. Imperioso aceitar as pequenas obrigações do dia-a-dia, quais sejam o trato da terra, o zelo da casa, a lição a ser administrada ou recebida, o compromisso afetivo, o dever profissional ou até mesmo a proteção a uma flor, na altura de tarefas que ele te solicita realizar com alegria, em favor da paz e da eficiência nos mecanismos da vida.

Observa em derredor de ti e reconhecerás onde, como e quando Deus te chama em silêncio a colaborar com ele, seja no desenvolvimento das boas obras, na sustentação da paciência, na intervenção caridosa em assuntos inquietantes para que o mal não interrompa a construção do bem, na palavra iluminativa ou na seara do conhecimento superior, habitualmente ameaçada pelo assalto das trevas.

Sem dúvida, em lugar algum e em tempo algum, nada conseguiremos, na essência, planejar, organizar, conduzir, instituir ou fazer sem Deus; no entanto, em atividade alguma, não nos é lícito olvidar que Deus igualmente espera por nós.

Livro: Encontro Marcado – Médium: Chico Xavier  - Espírito: Emmanuel.
Fonte da imagem: Internet Google.

segunda-feira, 17 de junho de 2013

EM PAZ DE CONSCIÊNCIA

Alguns instantes de reconsideração e perceberemos que, em muitas ocasiões, nós mesmos sobrecarregamos a mente de inquietações, com as quais, em verdade, nada temos que ver.

Nesse aspecto de nossas dificuldades espirituais, assemelhamo-nos a criaturas invigilantes que arrematassem os débitos desnecessários dos outros, permitindo-nos cair sob a hipnose de forças destrutivas a que se afazem alguns dos nossos parceiros de experiência.

Justo compartir as provações se lhe vinculem ao aprimoramento, mas, porque arrecadar os disparates estabelecidos voluntariamente por aqueles que patrocinam o nascedouro?

Comumente, estragamos grande parte do dia entregando-nos a aflições inúteis, com as quais em nada melhoramos a condição daqueles que lhes deram origem; muito ao contrário, em lhes hipotecando apreço, ei-las que se ampliam, transformando-se, vezes e vezes, em instrumentos de obsessão ou desarmonia, enfermidades ou delinquência.

Imunizemo-nos contra a absorção de venenos mentais, em cuja formação não tivemos o menor interesse.

Se um companheiro infringiu as disposições da lei, convencidos quanto estamos de que todo reajuste surgirá pelo sofrimento, para que agravar a situação com apontamentos cruéis?

Alguém ter-nos-á caluniado ou insultado, fermentando difamação ou veiculando boatos, sem lograr abrir a mínima brecha na fortaleza tranquila de nosso mundo interior... Porque perder tempo ou conturbar o coração, se o problema pertence ao maldizente ou ao caluniador, que responderão, sem dúvida, pelos males que causem?

Tenhamos as nossas oportunidades de serviço, alegrias da vida íntima, afeições verdadeiras e tarefas construtivas em mais alto conceito, recebendo-as por bênção de Deus, que nos cabe valorizar e enriquecer com reconhecimento, trabalho, amor e lealdade aos próprios deveres.

Se erramos, retifiquemos nós mesmos,  reparando, com sinceridade, as consequências de nossas faltas; no entanto, se a obrigação cumprida nos garante a consciência tranquila, quando a provação das trevas nos desafie tenhamos a coragem de não conferir ao mal atenção alguma, abstendo-nos de passar recibo em qualquer conta perturbadora que a injúria ou a maledicência nos queiram apresentar.

Livro: Encontro marcado – Médium: Chico Xavier – Espírito: Emmanuel.
Fonte da imagem: Internet Google.

sábado, 15 de junho de 2013

AÇÃO E ORAÇÃO

Sempre muito importante a oração por luz interior, no campo íntimo, clareando passos e decisões sem nos despreocuparmos, porém, da ação que lhe complementa o valor, nos domínios da realidade objetiva.

Pedirás a proteção de Deus para o doente; no entanto, não esquecerás de estender-lhe os recursos com que Deus já enriqueceu a assistência humana, a fim de socorrê-lo.

Solicitarás o amparo da providência divina, a benefício do ente amado que se tresmalhou em desequilíbrio; todavia, não olvidarás apoiá-lo com segurança e bondade, na recuperação necessária, segundo os preceitos das ciências espirituais que a Divina Providência já te colocou ao dispor nos conhecimentos da Terra.

Rogarás ao Céu te liberte dos que te perseguem ou dos que ainda não se harmonizaram contigo; entretanto; não lhe sonegarás tolerância e perdão, diante de quaisquer ofensas, conforme os ensinamentos de paz e restauração que o Céu já te deu, por intermédio de múltiplos instrutores da espiritualidade maior, em serviço no mundo.

Suplicarás a intercessão dos Mensageiros da Vida Superior para que te desvencilhes de certas dificuldades materiais, diligenciando, porém, desenvolver todas as possibilidades ao teu alcance, pela obtenção de trabalho digno, que te assegure a superação dos obstáculos, na pauta das habilitações que os Mensageiros da Vida Superior já te ajudaram a adquirir.

Ação é serviço.

Oração é força.

Pela oração a criatura se dirige, mais intensamente, ao Criador, procurando-Lhe apoio e benção, e, através da ação, o Criador se faz mais presente na criatura, agindo com ela e em favor dela.

Livro: Rumo Certo, lição 42 – Médium: Chico Xavier – Espírito: Emmanuel.
Fonte da imagem: Internet Google.

sexta-feira, 14 de junho de 2013

ELE ATENDERÁ

Quando atravesses um instante considerado terrível, na jornada redentora da Terra, recorda que o desespero é capaz de suprimir-te a visão ou barrar-te o caminho.

Para muitos, esse minuto estranho aparece na figura da enfermidade; para outros, na forma da cinza com que a morte lhes subtrai temporariamente o sorriso de um ente amado.

Em muitos lugares, guarda a feição de crise espiritual, aniquilando a esperança; e, em outros ainda, ei-lo que surge por avalanche de provas encadeadas, baldando a energia.

Ninguém escapa aos testes de luta, que diferem para cada um de nós, segundo os objetivos que procuramos nas conquistas do Espírito.

Esse jaz atormentado de tentações, aquele padece abandono, aquele outro chora oportunidades perdidas e mais outro lamenta os desenganos da própria queda.

Se chegaste a instante assim, obscurecido por nuvens de lágrimas, arrima-te à paciência, ouve a fé, aconselha-te com a reflexão e medita com a serenidade, mas não procures a opinião de esmorecimento.

Desânimo é fruto envenenado da ilusão que alimentamos a nosso respeito. Ele nos faz sentir pretensamente superiores a milhares de irmãos que, retendo qualidades não menos dignas que as nossas, carregam por amor fardos de sacrifício, dos quais diminutas parcelas nos esmagariam os ombros.

Venha o desânimo como vier, certifica-te de que a forma ideal para arredar-lhe a sombra será compreender, auxiliar e servir sempre.

Guardes o coração conturbado ou ferido, magoado ou desfalecente, serve em favor dos que te amparem ou desajudem, entendam ou caluniem.

Ainda que todos os apoios humanos te falhem de improviso, nada precisas temer.

Tens contigo, à frente e à retaguarda, à esquerda e à direita, a força do companheiro invisível que te resolve os problemas sem perguntar e que te provê com todos os recursos indispensáveis à paz e à sustentação de teus dias.

Ele que ama, trabalha e serve sem descanso, espera que ames, trabalhes e sirvas quanto possas.

Sem que o saibas, ele te acompanha os pequeninos progressos e se regozija com os teus mais íntimos triunfos, assegurando-te tranquilidade e vitória.

Ele que te salvou ontem, salvará também hoje.

Em qualquer tempo, lugar, dia ou circunstância, em que te sintas à beira da queda na tentação ou na angustia, chama por Ele.

Ele te atenderá pelo nome de Deus.

Livro: Rumo Certo, lição 1 – Médium: Chico Xavier – Espírito: Emmanuel.
Fonte da imagem: Internet Google.

quarta-feira, 12 de junho de 2013

Os Sãos Não Precisam de Médico

O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO

Cap. 24 - NÃO POR A CANDEIA DEBAIXO DO ALQUEIRE

11. Estando Jesus à mesa em casa desse homem (Mateus), vieram aí ter muitos publicanos e gente de má vida, que se puseram à mesa com Jesus e seus discípulos; - o que fez que os fariseus, notando-o, disseram aos discípulos: Como é que o vosso Mestre come com publicanos e pessoas de má vida? - Tendo-os ouvido, disse-lhes Jesus: Não são os que gozam saúde que precisam de médico. (S. MATEUS, cap. IX, vv. 10 a 12.)

12. Jesus se acercava, principalmente, dos pobres e dos deserdados, porque são os que mais necessitam de consolações; dos cegos dóceis e de boa fé, porque pedem se lhes dê a vista, e não dos orgulhosos que julgam possuir toda a luz e de nada precisar.

Essas palavras, como tantas outras, encontram no Espiritismo a aplicação que lhes cabe. Há quem se admire de que, por vezes, a mediunidade seja concedida a pessoas indignas, capazes de a usarem mal. Parece, dizem, que tão preciosa faculdade devera ser atributo exclusivo dos de maior merecimento.

Digamos, antes de tudo, que a mediunidade é inerente a uma disposição orgânica, de que qualquer homem pode ser dotado, como da de ver, de ouvir, de falar. Ora, nenhuma há de que o homem, por efeito do seu livre-arbítrio, não possa abusar, e se Deus não houvesse concedido, por exemplo, a palavra senão aos incapazes de proferirem coisas más, maior seria o número dos mudos do que o dos que falam. Deus outorgou faculdades ao homem e lhe dá a liberdade de usá-las, mas não deixa de punir o que delas abusa.

Se só aos mais dignos fosse concedida a faculdade de comunicar com os Espíritos, quem ousaria pretendê-la?

Onde, ao demais, o limite entre a dignidade e a indignidade?

A mediunidade é conferida sem distinção, a fim de que os Espíritos possam trazer a luz a todas as camadas, a todas as classes da sociedade, ao pobre como ao rico; aos retos, para os fortificar no bem, aos viciosos para os corrigir. Não são estes últimos os doentes que necessitam de médico?

Por que Deus, que não quer a morte do pecador, o privaria do socorro que o pode arrancar ao lameiro?

Os bons Espíritos lhe vêm em auxílio e seus conselhos, dados diretamente, são de natureza a impressioná-lo de modo mais vivo, do que se os recebesse indiretamente.

Deus, em sua bondade, para lhe poupar o trabalho de ir buscá-la longe, nas mãos lhe coloca a luz. Não será ele bem mais culpado, se não a quiser ver?

Poderá desculpar-se com a sua ignorância, quando ele mesmo haja escrito com suas mãos, visto com seus próprios olhos, ouvido com seus próprios ouvidos, e pronunciado com a própria boca a sua condenação?

Se não aproveitar, será então punido pela perda ou pela perversão da faculdade que lhe fora outorgada e da qual, nesse caso, se aproveitam os maus Espíritos para o obsidiarem e enganarem, sem prejuízo das aflições reais com que Deus castiga os servidores indignos e os corações que o orgulho e o egoísmo endureceram.

A mediunidade não implica necessariamente relações habituais com os Espíritos superiores. É apenas uma aptidão para servir de instrumento mais ou menos dúctil aos Espíritos, em geral.

O bom médium, pois, não é aquele que comunica facilmente, mas aquele que é simpático aos bons Espíritos e somente deles tem assistência.

Unicamente neste sentido é que a excelência das qualidades morais se torna onipotente sobre a mediunidade.

Fonte da imagem: Internet Google.

segunda-feira, 10 de junho de 2013

AMAR EM SILENCIO

A arte de dar é semelhante à arte de receber amor.

Muitas vezes, nosso julgamento sobre a felicidade alheia termina sendo responsável por nossa própria infelicidade.

Um casal de velhos tomava café no dia de suas bodas de ouro.

A mulher passou a manteiga na parte crocante do pão e estendeu para o marido, ficando com o miolo.

“Sempre quis comer a melhor parte” pensou consigo mesma, mas amo meu marido e sempre lhe dei o miolo.

Hoje gostaria de satisfazer meu desejo.

Para sua surpresa, o rosto do marido abriu-se num sorriso: "Obrigado por este presente", disse ele: sempre quis comer a casca, mas como você gostava tanto, eu nunca ousei pedir.

Autor desconhecido. Fonte do texto e imagem: Internet Google.

sábado, 8 de junho de 2013

DESPERTA

Feliz de ti que não mais te entregas às "delícias" do mundo: tão rasas e passageiras.

Chegada é a hora de ver e ouvir além dos olhos e dos ouvidos do corpo.

Feliz de ti que cedes espaço à luz e que já empreendes esforços para venceres a ti mesmo.

Tudo precisa de ti, tudo requer tua atenção.

O outro é também teu irmão.

Contribui, pois, de forma positiva para transformar o meio em que vives.

Não te preocupes demasiadamente com o amanhã. Viva o hoje com atenção.

Destino feliz é presente de construção.

Reclamar é perder tempo precioso que vai e não volta mais.

Agradece por tudo sempre.

Egoísmo é chaga da alma que degenera o bom senso.

Remédio: o amor.

Semeia compreensão para colher paz.

Faz do amor a tua bússola e siga para o norte da luz.

Teu cajado: Jesus.

O tempo: teu companheiro inseparável, e assim como tu, também passa.

Tua consciência: tua lanterna infalível.

A Deus, renda graças sempre.

Autor: Samir P. Salim.

Fonte do texto: Internet Google.

quinta-feira, 6 de junho de 2013

Hoje foi postada a biografia do mês de Junho de 2013 na coluna "Grandes Nomes do Espiritismo" em homenagem a VICTOR HUGO.


MAIS SEMPRE

Ante as questões aflitivas que nos assoberbam a experiência individual, analisemos algumas das receitas de paz que a Doutrina Espírita nos oferece, à frente dos males com que somos defrontados no dia-a-dia.

Entraves para entendimento com o próximo: apliquemo-nos sempre mais à caridade de observar, com mais profundeza e compreensão, as dificuldades dos outros.

Conflitos domésticos: pratiquemos sempre mais a caridade do concurso fraterno, pelo culto da gentileza dentro de casa.

Ofensa e ingratidão: atendamos sempre mais a caridade da desculpa incondicional, dissipando a névoa do erro com a benção da tolerância.

Injúria e maledicência: exercitemos sempre mais a caridade de não comentar o mal.

Azedume e irritação nos corações amigos: exerçamos sempre mais a caridade do retorno à conversação afetuosa sem alterar a voz por pior que seja a ocorrência menos agradável que haja sucedido.

Calúnia e acusação: demonstremos sempre mais a caridade de sermos cada vez mais úteis onde estivermos.

Influência obsessiva: exemplifiquemos sempre mais a caridade da resistência às tentações, através do trabalho no refúgio da prece.

Contratempos e provações: estendamos sempre mais a caridade da paciência, no desempenho fiel das obrigações que a Bondade de Deus nos tenha confiado, ofertando, dia-a-dia, ao mundo e aos nossos semelhantes aquilo de melhor que sejamos capazes de produzir.

Tédio e desânimo: Façamos sempre mais caridade de visitar auxiliando, quanto nos seja possível, os irmãos em penúria, que ainda não possuem por vezes, nem mesmo a vigésima parte das vantagens e oportunidades que nos felicitam a vida.

Em verdade, a trilha da evolução é uma estrada para cima, inçada de perigos, empeços, sofrimentos e espinhos que para nós se exibem como sendo dolorosos e difíceis problemas.

Antes, porém, de procurarmos qualquer remédio, experimentemos sempre mais o esforço da caridade e estaremos no exato caminho da solução.

Livro: Rumo Certo, lição 52 – Médium: Chico Xavier – Espírito: Emmanuel.

Fonte da imagem: Internet Google.