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segunda-feira, 29 de julho de 2013

UMA ÁGUIA CHAMADA "CIRCUNSTÂNCIAS"

A águia empurrou gentilmente seus filhotes para a beirada do ninho.

Seu coração se acelerou com emoções conflitantes, ao mesmo tempo em que sentiu a resistência dos filhotes a seus insistentes cutucões.

Por que a emoção de voar tem que começar com o medo de cair? Pensou ela.

O ninho estava colocado bem no alto de um pico rochoso. Abaixo, somente o abismo e o ar para sustentar as asas dos filhotes.

E se justamente agora isto não funcionar? Ela pensou.

Apesar do medo, a águia sabia que aquele era o momento. Sua missão estava prestes a se completar, restava ainda uma tarefa final: o empurrão.

A águia encheu-se de coragem. Enquanto os filhotes não descobrirem suas asas não haverá propósito para a sua vida. Enquanto eles não aprenderem a voar não compreenderão o privilégio que é nascer águia.

O empurrão era o melhor presente que ela podia oferecer-lhes. Era seu supremo ato de amor.

Então, um a um, ela os precipitou para o abismo. E eles voaram!

Às vezes, nas nossas vidas, as circunstâncias fazem o papel de águia. São elas que nos empurram para o abismo.

E quem sabe não são elas, as próprias circunstâncias, que nos fazem descobrir que temos asas para voar.

Autor Desconhecido. Fonte do texto e imagem: Internet Google.

sábado, 27 de julho de 2013

SOLIDÃO

VOZ SILENCIOSA DE UM ESPÍRITO SAUDOSO;
QUE CLAMA PELO RETORNO À PÁTRIA VERDADEIRA;


LÁ BAILAM OS ALEIJADOS DO CORPO;
ENXERGAM OS CEGOS DA CARNE;
LÁ OUVEM OS SURDOS, FALAM OS MUDOS!


MAS ACALMA-TE;
PEDISTES OUTRORA PARA NASCER;
ÉS HOJE ALUNO DESTA ESCOLA TERRENA;


TEU NASCIMENTO; TUA MATRÍCULA;
TEU ÓBITO; TUA LIBERTAÇÃO!


COLHE APRENDIZADO;
AMA O QUANTO PUDERES;
PREPARA UM RETORNO FELIZ!


SE TE SENTES SÓ;
EVITA AS LAMURIAS;
NÃO CHORES MAIS!


TRAÇA NOVOS RUMOS;
CULTIVA OS BONS PENSAMENTOS;


SEMEIA O BEM;
COLHE OS FRUTOS DO AMOR!


ESTÁS AMPARADO;
JESUS SEMPRE AO TEU LADO;
ATÉ NOS MOMENTOS EM QUE TE JULGAS SOZINHO.

Autor: Samir Pereira Salim

sexta-feira, 26 de julho de 2013

PACIÊNCIA E VIDA

Estudo necessário da paciência: observar cada um de nós face à própria conduta nas relações humanas e no reduto doméstico.

Sabemos compreender habitualmente os assaltos morais de inimigos gratuitos, obrigando-nos a refletir quanto à melhor forma de auxiliá-los para que se renovem construtivamente em seus pontos de vista, e, em muitos casos, esbravejamos contra o desagrado de uma criança que a doença incomoda.

Aprendemos a suportar com serenidade e entendimento, prejuízos enormes da parte de amigos, nos quais depositávamos confiança e carinho, buscando encontrar modo seguro de ajudá-los para o resgate preciso e, muitas vezes, condenamos asperamente pequenas despesas naturais de entes queridos, credores insofismáveis de nosso reconhecimento e ternura.

A tolerância para com superiores e subalternos, colegas e associados, familiares e amigos íntimos é realmente o recurso da vida em que se nos erige o metro do burilamento moral.

Isso porque, conquanto a beneficência se mostre sempre sublime e respeitável, em todas as suas manifestações e atributos, é sempre muito mais fácil colaborar em campanhas públicas em auxílio da Humanidade ou prestigiar pessoas com as quais não estejamos ligados por vínculos de compromisso e obrigação que tolerar com calma e compreensão, os contratempos mínimos e as diminutas humilhações no ambiente individual.

Paciência por isso mesmo, em sua luminosa autenticidade há de ser aprendida, sentida, sofrida, exercitada e consolidada junto daqueles que nos povoam as áreas do dia-a-dia, se quisermos esculpi-la por realização imorredoura no mundo da própria alma.

Proclamemos e ensinemos quanto nos seja possível os méritos da paciência, no entanto, examinemos as próprias reações da experiência íntima à frente de quantos nos compartilham a luta cotidiana, na condição de sócios da parentela e do trabalho, do ideal e das tarefas de cada dia e, perguntemos com sinceridade a nós próprios se estamos usando de paciência para com eles e para com todos os outros companheiros da Humanidade, assim como estamos incessantemente tolerados e amparados pela paciência de Deus.

Livro: Rumo Certo, lição 41 – Médium: Chico Xavier – Espírito: Emmanuel.
Fonte da imagem: Internet Google.

quarta-feira, 24 de julho de 2013

TAXA DE SOMBRA

Em matéria de tribulações, será justo salientar a taxa de sombra que comumente adicionamos à carga de provas salvadoras e regenerativas que, para nosso próprio benefício, a vida nos deu a carregar.

A rebeldia é sempre condição negativa, e, em se manifestando conosco, na forma de inquietação desnecessária, é dos piores corrosivos da alma, frustrando-nos recursos de realização e oportunidade, serviço e tempo.

Referimo-nos, sobretudo, ao sofrimento criado por nossas próprias atitudes de não aceitação diante da vida.

Reflitamos nisso, podando as aflições que se nos amontoam em torno das dificuldades naturais.

Teremos renascido na Terra com determinado problema físico ou psicológico...

Se o admitimos por lição amiga ou controle edificante, para logo se transforma em bênção de auxílio, ao invés de persistir conosco por empeço a complicar.

Provavelmente no mundo teremos recebido parentes difíceis...

Se o abraçamos à conta de companheiros destinados a experimentar-nos a paciência e a ternura, para breve se transfiguram em tesouros de sentimento.

Sofremos doenças...

Se as acolhemos por ensinamentos justos da vida, elas se transfiguram em cursos de educação.

Estaremos faceando rude fracasso...

Se nos dispomos a vará-lo, com entendimento e coragem, ei-lo que se nos faz alavanca de apoio para os caminhos de êxito e segurança.

Achar-nos-emos nos obstáculos da madureza extrema do plano material...

Se aceitamos o desgaste orgânico, sem deixar o trabalho que se nos faça possível, na seara do bem, a mais avançada senectude ser-nos-á período precioso de meditação e ajuste espiritual.

Quando a provação nos visite – lição preciosa e natural na escola da Vida – aceitemos o que sejamos e sirvamos com tudo aquilo de que possamos dispor, a benefício do próximo, com serenidade e compreensão, e estaremos livres da taxa de desespero que, em qualquer sofrimento, é sofrimento muito maior.

Livro: Rumo Certo, lição 37 – Médium: Chico Xavier – Espírito: Emmanuel.
Fonte da imagem: Internet Google.

segunda-feira, 22 de julho de 2013

DIANTE DA PAZ

Entendendo-se a paciência, à maneira de ciência da Paz, não procures a Paz, à distância, de vez que ela reside em ti mesmo.

A Paz, no entanto, baseia-se na lei da troca que mantém o equilíbrio do Universo, através do binômio “dar e receber”.

Semeia a Paz, a fim de que a recolhas.

Quando te não seja possível providenciar a segurança do ambiente fustigado de inquietação, mentaliza a Paz por intermédio da palavra e do pensamento.

Ante os enfermos, cala os assuntos suscetíveis de criar agitação e oferece-lhes a tranquilidade, relacionando temas capazes de garanti-la, entretanto, se o verbo não te for facultado, envia ideia de reconforto e encorajamento aos doentes, diligenciando proteger-lhes as forças mentais, ameaçadas de desgoverno.

Surpreendendo a discórdia, permanece com a verdade e aclara o caminho, mas emite pensamentos de paz, no rumo dos irmãos em contenda; e, se podes falar, pronuncia a frase edificante que consiga ajudar a extinguir os focos de perturbação ou desequilíbrio.

Renteando com alguma criatura menos feliz, por maiores sejam os motivos que a tornem pouco simpática, rememora os vínculos de fraternidade que nos unem fundamentalmente uns aos outros e procura ampará-la mentalmente, abençoando lhes a presença com silenciosas mensagens de amor e renovação.

Se recebes notícias acerca das aflições e provas de alguém, endereça a esse alguém pensamentos de compreensão e consolo que lhe favoreçam o reajuste.

Conversando, acalma os que te ouvem.

Escrevendo, articula imagens de otimismo e confiança, serenidade e alegria.

Lembrando amigos ou inimigos, envia-lhes votos de êxito nas tarefas e compromissos que abracem.

Seja a quem seja, auxilia como e quanto puderes, afim de que todos os que se comunicam contigo permaneçam em Paz e Alegria.

Cada consciência, na Excelsa Criação de Deus, é núcleo de vida independente na Vida Imperecível.

Reflete na importância de tua própria imortalidade e recorda, onde estejas, que a paz de teu ambiente começa invariavelmente de ti.

Livro: Rumo Certo, lição 06 – Médium: Chico Xavier – Espírito: Emmanuel.
Fonte da imagem: Internet Google.

sexta-feira, 19 de julho de 2013

PALAVRAS DE VIDA ETERNA

"Tu tens as palavras da vida eterna". Simão Pedro. (JOÃO. 6:68.)

Rodeiam-te as palavras, em todas as fases da luta e em todos os ângulos do caminho.

Frases respeitáveis que se referem aos teus deveres.

Verbo amigo trazido por dedicações que te reanimam e consolam.

Opiniões acerca de assuntos que te não dizem respeito.

Sugestões de variadas origens.

Preleções valiosas.

Discursos vazios que os teus ouvidos lançam ao vento.

Palavras faladas... Palavras escritas...

Dentre as expressões verbalistas articuladas ou silenciosas, junto das quais a tua mente se desenvolve, encontrarás, porém, as palavras da vida eterna.

Guarda teu coração à escuta.

Nascem do amor insondável do Cristo, como a água pura do seio imenso da Terra.

Muitas vezes te manténs despercebido e não lhes assinalas o aviso, o cântico, a lição e a beleza.

Vigia no mundo, isolado de ti mesmo, para que lhes não percas o sabor e a claridade.

Exortam-te a considerar a grandeza de Deus e a viver de conformidade com as Suas Leis.

Referem-se ao Planeta como sendo nosso lar e à Humanidade como sendo a nossa família.

Revelam no amor o laço que nos une a todos.

Indicam no trabalho o nosso roteiro de evolução e aperfeiçoamento.

Descerram os horizontes divinos da vida e ensinam-nos a levantar os olhos para o mais alto e para o mais além.

"Palavras, palavras, palavras..."

Esquece aquelas que te incitam à inutilidade, aproveita quantas te mostram as obrigações justas e te ensinam a engrandecer a existência, mas não olvides as frases que te acordam para a luz e para o bem; elas podem penetrar o nosso coração, através de um amigo, de uma carta, de uma página ou de um livro, mas, no fundo, procedem sempre de Jesus, o Divino Amigo das Criaturas.

Retém contigo as palavras da vida eterna, porque são as santificadoras do espírito, na experiência de cada dia, e, sobretudo, o nosso seguro apoio mental nas horas difíceis das grandes renovações.

Livro: Fonte Viva, lição 59 – Médium: Chico Xavier – Espírito: Emmanuel.
Fonte da imagem: Internet Google.

quarta-feira, 17 de julho de 2013

Dom de Curar

O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO

Cap. 26 - DAR DE GRAÇA O QUE DE GRAÇA RECEBER

1. Restituí a saúde aos doentes, ressuscitai os mortos, curai os leprosos, expulsai os demônios. Dai gratuitamente o que gratuitamente haveis recebido. (S. MATEUS, cap. X, v. 8).

2. "Dai gratuitamente o que gratuitamente haveis recebido", diz Jesus a seus discípulos.

Com essa recomendação, prescreve que ninguém se faça pagar daquilo por que nada pagou.

Ora, o que eles haviam recebido gratuitamente era a faculdade de curar os doentes e de expulsar os demônios, isto é, os maus Espíritos.

Esse dom Deus lhes dera gratuitamente, para alívio dos que sofrem e como meio de propagação da fé; Jesus, pois, recomendava-lhes que não fizessem dele objeto de comércio, nem de especulação, nem meio de vida.

Fonte da imagem: Internet Google.

segunda-feira, 15 de julho de 2013

A CASA QUEIMADA

Um certo homem saiu em uma viagem de avião. Era um homem temente a Deus, e sabia que Deus o protegeria.

Durante a viagem, quando sobrevoavam o mar um dos motores falhou e o piloto teve que fazer um pouso forçado no oceano.

Quase todos morreram, mas o homem conseguiu agarrar-se a alguma coisa que o conservasse em cima da água. Ficou boiando à deriva durante muito tempo até que chegou a uma  ilha não habitada.

Ao chegar à praia, cansado, porém vivo, agradeceu a Deus por este livramento maravilhoso da morte. Ele conseguiu se alimentar de peixes e ervas.

Conseguiu derrubar algumas árvores e com muito esforço conseguiu construir uma casinha para ele.

Não era bem uma casa, mas um abrigo tosco, com paus e folhas. Porém significava proteção. Ele ficou todo satisfeito e mais uma vez agradeceu a Deus, porque agora podia dormir sem medo dos animais selvagens que talvez pudessem existir na ilha.

Um dia, ele estava pescando e quando terminou, havia apanhado muitos peixes.

Assim com comida abundante, estava satisfeito com o resultado da pesca.

Porém, ao voltar-se na direção de sua casa, qual tamanha não foi sua decepção, ao ver sua casa toda incendiada.

Ele se sentou em uma pedra chorando e dizendo em prantos: Deus! Como é que o Senhor podia deixar isto acontecer comigo?

O Senhor sabe que eu preciso muito desta casa para poder me abrigar, e o Senhor deixou minha casa se queimar todinha.

Deus, o Senhor não tem compaixão de mim?

Neste mesmo momento uma mão pousou no seu ombro e ele ouviu uma voz dizendo: "Vamos rapaz?”.

Ele se virou para ver quem estava falando com ele, e qual não foi sua surpresa quando viu em sua frente um marinheiro todo fardado e dizendo: "Vamos rapaz, nós viemos te buscar".

Mas como é possível? Como vocês souberam que eu estava aqui?

"Ora, amigo! Vimos os seus sinais de fumaça pedindo socorro."

Autor Desconhecido. Fonte do texto e imagem: Internet Google.

sábado, 13 de julho de 2013

CORPO

Do calabouço onde vivo

Vejo as estrelas brilhar

Na esperança de um dia

Poder voltar a voar;


Tenho saudade dos tempos

Quando eu podia bailar

Naquele plano da vida

Pra onde eu ei de voltar;


Do calabouço onde vivo

Sonho em um dia voar

Prisão bendita da vida!

Que ainda preciso habitar;


Por este corpo querido

Aos céus eu ei de louvar

Prisão bendita da vida!

Que o tempo irá libertar.


Autor: Samir Pereira Salim

sexta-feira, 12 de julho de 2013

IMPERFEITOS, MAS ÚTEIS

“Busca e acharás” — prometeu nosso Divino Mestre.

Insistamos no esforço e com apoio no esforço alcançaremos a bênção da realização.

Em todos os lugares somos defrontados por irmãos que se afirmam inúteis ou demasiado inferiores, e que, por isso, se declaram inabilitados a servir.

Entretanto, que tarefeiro crescido em experiência terá fugido ao rude labor da iniciação?

Onde o artista exímio que não haverá de repetir detalhe a detalhe, das atividades criadoras a que se afeiçoa e em que se aperfeiçoa, a fim de senhorear os recursos da mente e da natureza?

Se ainda perguntas pela ação que te compete na seara do bem, toma lugar na caravana do serviço, consagrando alma e tempo ao concurso que lhe possamos prestar, e, sustentando o devido respeito aos missionários de cúpula no levantamento do Mundo Melhor, abracemos com alegria os nossos deveres nos alicerces.

Para isso, no entanto, para que te desincumbas das próprias obrigações, não requisites nomeação particular.

Apresenta-te simplesmente no campo das boas obras e começa fazendo algo em favor de alguém.

A construção do bem comum é obra de todos.

Todos necessitamos trabalhar no sentido de aprender e construir, auxiliando os companheiros esclarecidos para que se tornem cada vez mais fiéis à execução dos compromissos nobilitantes que abraçam: os valorosos para não descerem ao desânimo; os retos para que não se transviem; os fracos para que se robusteçam; os tristes para que se consolem; os caídos para que se reergam; os desequilibrados para que se recomponham; os grandes devedores, para que descubram a trilha da solução aos problemas em que se oneram.

Todos nós, espíritos em evolução no Planeta, somos ainda imperfeitos, mas úteis.

É certo que não nos é lícito alardear virtudes que não temos e nem fantasiar talentos que nos achamos ainda muito longe de conquistar, mas todos somos chamados a contribuir no bem geral, porquanto, assim como o minério bruto se separa da ganga, ao calor de alta tensão, de modo a converter-se em coluna da civilização e nervo de progresso, também nossa alma, depurada na forja acesa do serviço ao próximo, transforma-se, a pouco e pouco, em veículo de amor e canal de sublimação.

Livro: Rumo Certo, lição 28 – Médium: Chico Xavier – Espírito: Emmanuel.

Fonte da imagem: Internet Google.

quarta-feira, 10 de julho de 2013

PETIÇÃO E RESPOSTA

Entre o pedido terrestre e o Suprimento Divino, é imperioso funcione a alavanca da vontade humana, com decisão e firmeza, para que se efetive o auxílio solicitado.

Buscando as concessões do Céu, desistamos de lhes opor a barreira dos nossos caprichos próprios.

Suplicamos no mundo: Senhor, dá-nos a paz.

Se persistimos, no entanto, a remoer conflito e ressentimento, cozinhando mágoas e esquentando desarmonia, decerto que a tranquilidade só encontrará caminho para morar conosco, quando tivermos esquecido as farpas da dissensão.

Imploramos: Senhor, dá-nos saúde.

Se continuamos, porém, acalentando sintomas e solenizando quadros mentais enfermiços, é indiscutível que o remédio só terá eficácia, em nosso auxílio, quando estivermos decididos a liquidar com as ideias de lamentação e doença.

Pedimos: Senhor, dá-nos prosperidade.

Mas se teimamos em dilapidar o tempo, reclamando contra o destino e hospedando chorosas rebeldias, é forçoso reconhecer que só adquiriremos progresso e reconforto, quando largamos queixa e azedume, concentrando esforços em melhoria e trabalho.

Rogamos: Senhor, dá-nos compreensão.

Se prosseguirmos, entretanto, censurando e criticando os outros, a descortinar faltas alheias, sem cogitar das próprias deficiências, é óbvio que só atingiremos a luz e a segurança do entendimento, quando nos voltarmos sinceramente para dentro de nós mesmos, verificando que somos tão humanos e tão falíveis quanto aqueles irmãos dos quais nos julgávamos muito acima.

Confiemos em Deus e supliquemos o amparo de Deus, mas, se quisermos receber a Bênção Divina, procuremos esvaziar o coração de tudo aquilo que discorde das nossas petições, a fim de oferecer à Bênção Divina, clima de aceitação, base e lugar.

Livro: Rumo Certo, lição 18 – Médium: Chico Xavier – Espírito: Emmanuel.

Fonte da imagem: Internet Google.

segunda-feira, 8 de julho de 2013

CONQUISTA ÍNTIMA

Todos os estados enfermiços da alma se assemelham, no fundo, aos estados enfermiços do corpo, solicitando remédio adequado que lhes patrocine a cura.

E a impaciência que tantas vezes gera rixas inúteis é um deles, pedindo o específico da calma que a desterre do mundo íntimo.

Como, porém, obter a serenidade, quando somos impulsivos por vocação ou por hábito?

Justo lembrar que assim como nos acomodamos, obedientes, para ouvir o professor trazido a ensinar-nos, é forçoso igualmente assentar a emotividade, na carteira do raciocínio, a fim de educá-la, educando-nos; e, aplicando os princípios de fraternidade e de amor que abraçamos, convidaremos os nossos próprios sentidos à necessária renovação.

Feito isso, perceberemos que todo instante de turvação ou desequilíbrio, é instrumento de teste para avaliação de nosso próprio aproveitamento.

Aprenderemos, por fim, que:

Diante da crítica, estamos convocados à demonstração de benevolência;

Diante da censura, é preciso exercer a bondade;

À frente do pessimismo, somos induzidos a cultivar a esperança;

Ante a condenação, somos indicados à bênção;

E que, renteando com quaisquer aparências do mal, é imperioso pensar no bem, dispondo-nos a servi-lo.

Entregando-nos com sinceridade a semelhantes exercícios de compreensão e tolerância, estaremos em aula profícua, para a aquisição de valores eternos no terreno do espírito.

É assim que, em matéria de paciência, se a paciência nos foge, urge reconhecer que, perante as circunstâncias mais constrangedoras da vida, estamos, todos nós, no justo momento de conquistá-la.

Livro: Rumo Certo, lição 19 – Médium: Chico Xavier – Espírito: Emmanuel.

Fonte da imagem: Internet Google.