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quinta-feira, 25 de dezembro de 2014

AMANHECEU O DIA

O dia apenas amanhecera...

Mas aquele não era um dia comum. Era o primeiro dia de uma Nova Era que ali se iniciava para a humanidade inteira...

A partir daquele acontecimento, o mundo jamais seria o mesmo. Um acontecimento que constituiria um novo marco na história...

Amanheceu o dia... E as luzes daquele amanhecer se espalharam lentamente sobre Israel para, logo mais, pairar soberanas por sobre toda a Terra...

As almas se aquietaram ante a mensagem silenciosa que envolvia o Oriente...

Os sofredores sentiram que um novo alento chegava para balsamizar seus corações em brasa...

Os cegos vislumbraram uma chama que despontava além da escuridão... E os pobres desprezados ouviram, naquele amanhecer, uma canção de esperança a ecoar por todos os rincões da Terra...

O dia apenas amanhecera...

E os equivocados, que se julgavam donos absolutos do poder, sentiram suas bases tremerem diante Daquele que viera investido de todos os poderes e glórias, em nome do Pai...

Os hipócritas se confundiram, e os ricos de alma pobre perceberam a fragilidade de suas posses temporárias...

É noite em Belém... E ele chega silencioso, puro, soberano, e fica...

Ele reúne os aflitos e os agasalha junto ao próprio peito...

Nada solicita, não exige coisa alguma..., apenas ampara.

Libertador por excelência, canta o hino da verdadeira liberdade, ensinando a destruir os grilhões da inferioridade que prende o homem às mais cruéis cadeias...

Sol de primeira grandeza, espanca com a Sua claridade as sombras dos milênios...

A suavidade da Sua voz mansa acorda as esperanças adormecidas e faz que se levantem os ideais esquecidos...

Ao forte clamor do seu verbo erguem-se os dias, e as horas do futuro vibram, aprofundando na alma do mundo os alicerces da humanidade feliz do porvir...

Jesus, Rei celeste, aceita como berço a manjedoura de uma estrebaria singela, deixando para a humanidade a profunda lição de humildade, inaugurando um reinado diferente entre as criaturas.

Senhor do mundo, deixa-se confundir com a multidão esfarrapada, espalhando Seu suave perfume entre os sofredores.

Troca as glórias dos Céus pelas tardes quentes de Jericó...

Deixa a companhia dos Espíritos puros para caminhar entre os miseráveis de toda sorte...

Aceita o pó das estradas e enfrenta fome e frio para acalentar os infelizes sem esperanças que se arrastavam sobre a terra.

Abandona os esplendores da Via Láctea para pregar a Boa Nova nas madrugadas mornas de Cafarnaum...

Deixa as melodias celestes para cantar a esperança embalada pela orquestra espontânea da natureza, no cenário das primaveras e verões, entre as aldeias e o lago.

É traído, desprezado e pregado numa cruz...

Mas ressurge numa tranquila e luminosa manhã para dizer que a vida não cessa e reafirmar que estaria conosco para todo o sempre...

O dia apenas amanhece...

E hoje é um dia especial.

Que as luzes desse amanhecer se espalhem lentamente sobre seu coração, sobre o seu lar, sobre a Terra inteira...

E que o suave perfume de Jesus penetre na intimidade do seu coração, discreto, silencioso e aí permaneça para sempre.

Autor desconhecido.

Fonte do texto e imagem: Internet Google.

quarta-feira, 24 de dezembro de 2014

NA BARCA DO CORAÇÃO

Quando as nuvens negras dos pensamentos tormentosos cobrirem com escuro véu o horizonte de tuas esperanças e a barca de teu coração agitar-se, desgovernada, sobre as ondas...

Quando as obrigações diárias, as dificuldades e os problemas, as surpresas - nem sempre agradáveis -, levarem-te a dizer: - que dia!

Lembra-te...

Caía a tarde e a multidão ainda estava reunida na praia.

Desde que o Sol surgira, Jesus atendera as incontáveis súplicas daqueles que o buscavam. Mãos e lágrimas roçavam-lhe o rosto e a túnica - antes tão limpa e alva - e agora, toda manchada de lamentos.

Finalmente, chegara às margens do lago, vencendo a dor e as tristezas dos sofredores. Aqueles que O viram deixando atrás de si um rastro confortador de estrelas, perguntavam-se: - quem será este homem, a quem as dores obedecem?

O céu acendia as cores da noite quando a barca de Pedro recolheu a preciosa carga.

Jamais Jesus mostrara na face sinais tão evidentes de cansaço. Acomodado sobre uma almofada de couro, sua majestosa cabeça pendeu sobre o peito, como um girassol real despedindo-se ao poente.

Seus lábios deixaram escapar um longo suspiro antes de adormecer. Seus amigos pescadores não ousaram perturbar-lhe o merecido sono, manejando remos com cuidado, auxiliados pelos sussurros de doce brisa.

O lago de Genesaré assemelhava-se a gigantesco espelho de prata ao luar, tranqüilo e sereno como o Mestre adormecido.

Faltava pouco para completar a travessia, quando tudo transformou-se.
O tempo irou-se, sem aviso. Adensadas, as nuvens de gaze leve tornaram-se tenebrosa tempestade, e o lago esqueceu a calmaria, encrespando-se, açoitado pelo vento.

Para a barca, vencer a tormenta era como lutar contra vigoroso e invencível Titã.
Pedro usou toda a sua força e sabedoria nos remos, gritando ordens que se perdiam entre as gargalhadas dos trovões e dos relâmpagos.

Os discípulos assustados correram a acordar Jesus que ainda dormia.
- Mestre! - exclamaram em coro desesperado - pereceremos!

Jesus, assim desperto, levantou-se prontamente, equilibrando o corpo cansado muito ereto, apesar da barca que por pouco não naufragava.

Sua majestosa silhueta parecia estar envolta em misteriosa luz, quando ergueu os braços, ordenando à tempestade:
- Calai-vos! E voltando-se para os amigos:- acalmai-vos! Homens, onde está a vossa fé?

Os ventos emudeceram e o lago baixou suas ondas, aplacado por misterioso imperativo.

Os discípulos olhavam-se, num misto de surpresa e alívio.
Envergonhados, voltaram-se para os remos. No compasso ritmado avançava a barca, ao compasso do coração daqueles homens que se perguntavam: quem será este homem, a quem os ventos obedecem?

Quando as nuvens negras dos pensamentos tormentosos cobrirem com escuro véu o horizonte de tuas esperanças, e a barca de teu coração agitar-se, desgovernada, sobre as ondas...

Quando as obrigações diárias, as dificuldades e os problemas, as surpresas - nem sempre agradáveis -, levarem-te a dizer: - que dia!

Lembra-te... Acorda a mensagem do Cristo adormecida em ti e... Acalma-te!

Autor do Texto Desconhecido.

Fonte da imagem: Internet Google.

terça-feira, 23 de dezembro de 2014

Jesus de Nazaré

Aqueles eram dias em que Roma dominava o mundo...

Sua águia sedenta de sangue sobrevoava o cadáver das civilizações e povos vencidos.

Os valores éticos eram esquecidos...

A desconsideração moral permitia que os ideais da humanidade fossem manipulados pelas estruturas políticas odientas que levavam por terra as construções filosóficas e espirituais do passado.

Foi nessa paisagem que Jesus veio apresentar a doutrina de amor, propondo uma nova ordem fundamentada na solidariedade fraternal.

Surgiu na Terra o Homem-Luz para modificar a arcaica estrutura do homem-fera.

Tratava-se de Personalidade inconfundível e única. Deixava transparecer nos olhos, profundamente misericordiosos, uma beleza suave e indefinível.

Longos e sedosos cabelos molduravam-Lhe o semblante compassivo, como se fossem fios castanhos, levemente dourados por luz desconhecida.

Sorriso divino, revelando ao mesmo tempo bondade imensa e singular energia.

Irradiava da Sua melancólica e majestosa figura uma fascinação irresistível.

Sua palavra, Seus feitos, Seus silêncios estóicos dividiram os tempos e os fatos da história.

Conviveu com a ralé, e, trabalhando-a, logrou fazer heróis e santos, servidores incansáveis e ases da abnegação...

Utilizando-se do cenário da natureza, compôs a mais comovedora sinfonia de esperança. Na cátedra natural de um monte, apresentou a regra áurea para a humanidade, através dos robustos e desafiadores conceitos contidos nas bem-aventuranças.

Dignificou um estábulo e sublimou uma cruz...

Exaltou um grão pequenino de mostarda e repudiou a hipocrisia dourada dos poderosos em trânsito para o túmulo; quanto a covardia mofa, embora disfarçada, dos déspotas da ilusão mentirosa.

Levantou paralíticos.

Limpou leprosos.

Restituiu a visão a cegos.

Reabilitou mulheres infelizes.

Curou loucos.

Reanimou desalentados e sofredores.

Em troca do amor que dedicou foi alçado à cruz...

Seus pés, que tanto haviam caminhado para a semeadura do bem, estavam ensanguentados

Suas mãos generosas e acariciadoras eram duas rosas vermelhas, gotejando o sangue do suplício.

Sua fronte, em que se haviam abrigado os pensamentos mais puros do mundo, se mostrava aureolada de espinhos.

O Mestre, todavia, que vivera e falara da Boa Nova que é toda uma cascata de luz e de alegria, prenunciando a vitória da vida sobre a morte, do bem sobre o mal, da bondade sobre a perversidade, roga a Deus com extrema sinceridade:

"Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem!..."

O amor é o perene amanhecer, após as sombras ameaçadoras.

A palavra de Jesus, na tônica do amor, é a canção sublime que embalou Sua época e até hoje constitui o apoio e a segurança das vidas que se Lhe entregam em totalidade.


Autor desconhecido - Fonte do texto e imagem: Internet Google.

segunda-feira, 22 de dezembro de 2014

Perfil de Jesus

Toda especial foi a Sua vida.

Anunciado por profecias, sonhos e anjos, Ele esteve aguardado pela ansiedade do povo, pelo orgulho nacional de raça e o despotismo dos dominadores políticos que O desejavam guerreiro arbitrário e apaixonado.

Quando o silêncio espiritual pairava em Israel, Ele nasceu no anonimato de uma noite gentil, numa manjedoura, cercado por animais domésticos e assistido pelo amor dos pais humildes, sem outras testemunhas.

Seus primeiros visitadores eram amantes da natureza, pastores simples, logo seguidos por magos poderosos, num contraste característico, que sempre assinalaria a Sua jornada entre os homens.

Nas paisagens de Nazaré Ele cresceria desconhecido, movimentando-se entre a carpintaria do pai e as meditações nas campinas verdejantes, confundido com outros jovens sem qualquer destaque portador de conflitos antes da hora.

Amadureceu no lar como o trigo bom no solo generoso, e, quando chegou a hora, agigantou-Se na sinagoga, desvelando-Se e anunciando-Se.

Incompreendido, como era de esperar-se, saiu na busca daqueles que iriam segui-Lo e ficariam como pilotis da Nova Era que Ele iniciava.

No bucolismo da Galiléia, pobre e sonhadora, fértil e rica de beleza, Ele começou o ministério que um dia se alargaria por quase toda a Terra, apresentando o programa de felicidade que faltava às criaturas.

Jamais igualado, Sua voz possuía a mágica entonação do amor que penetra e dulcifica, ensinando como ninguém mais conseguiu fazê-lo.

A majestade do Seu porte confundia os hipócritas e desarmava os adversários gratuitos, pela serena inocência, profunda sabedoria e invulgar personalidade.

Nunca Se perturbou diante das conjunturas humanas, sobre as quais pairava, embora convivendo com gente de má vida, pecadores e perversos, pobres desesperados e ricos desalmados, vítimas morais de si mesmos no vício e perseguidores contumazes...

Ele compreendia a pequenez humana e impulsionava os indivíduos ao crescimento interior, às conquistas maiores.

Penetrando o futuro referiu-Se às hecatombes que a insânia humana provocaria, mas apresentou também a realidade do bem como coroamento dos esforços e sacrifícios gerais.

Poeta, fez-Se cantor.

Príncipe, tornou-Se vassalo.

Senhor, converteu-Se em servo.

Nobre de origem celeste, transformou-Se em escravo por amor.

Ninguém disse o que Ele disse, conforme O fez e O viveu.

Jesus é a síntese histórica da ascensão humana.

Demarcando as épocas, assinalou-as com o Estatuto da Montanha, em bem-aventuranças eternas.

Nem a morte O diminuiu. Pelo contrário, antecipou-Lhe a luminosa ressurreição, que permanece como vida de sabor eterno, varando as Eras.

Grandioso, hoje como ontem, é o amanhã dos que choram, sofrem, aguardam e amam.

Sua veneranda Presença paira dominadora sobre a humanidade, que n’Ele encontra o Alfa e o Ômega das suas aspirações.

Jesus é a Vida em representação máxima do Criador, como modelo para a humanidade de todos os tempos.

Unamo-nos a Ele e vivamo-Lo.


Autor desconhecido - Fonte do texto e imagem: Internet Google.

domingo, 21 de dezembro de 2014

O PERFUME DA VIDA

Recorda que a humildade é o perfume eterno da vida.

Jesus, o Sol Divino, brilhou na Terra sem ofuscar a ninguém.

Rei Celeste; apagou-se nas palhas da estrebaria para não confundir os homens desvairados de orgulho, embora viesse acordá-los para a justiça.

Anjo dos anjos; desce ao convívio das criaturas frágeis e delinqüentes, sem destacar-lhes as chagas vivas, não obstante guardar entre lãs o objetivo de iluminar-lhes o roteiro.

Médico Infalível; busca os doentes do mundo sem denunciar-lhes as enfermidades e as culpas, embora conservando o propósito de restituir-lhes o equilíbrio e a segurança.

Sábio dos sábios; entende-se com os ignorantes de todas as procedências, sem salientar-lhes a sombra, não obstante procurar-lhes a companhia para clarear-lhes a senda.

Poderoso condutor da imortalidade; aproxima-se dos velhos e dos fracos, das mulheres e das crianças, sem anotar-lhes as mazelas e as cicatrizes, embora lhes buscasse a presença para sublimar-lhes os corações.

Mestre da luz, não condena os que vagueiam nas trevas, soberano da eternidade, não abandona os que se desesperam nos precipícios da morte...

Lembrando-lhe a bondade infinita, detenhamo-nos no ensejo de auxiliar.

Todavia, para auxiliar, é imprescindível não criticar nem ferir.

Na obra do Evangelho, somos chamados à maneira de lavradores para o serviço de amparo à semente da perfeição no campo imenso da vida.

No entanto, para que o dever bem cumprido nos consolide as tarefas, é necessário que a humildade, por perfume do Céu, nos inspire todos os passos na Terra, de vez que Jesus é o amor de braços abertos, convidando-nos a entender e servir, perdoar e ajudar, hoje e sempre.

Livro: Através do Tempo – Médium: Chico Xavier – Espírito: Emmanuel.

Fonte da imagem: Internet Google.

sábado, 20 de dezembro de 2014

SUBLIME ESTRELA

Chegou ao mundo nos braços de uma tecelã e de um modesto carpinteiro, cercado pela moldura da natureza em festa.

A Sua vida se desenvolveu, desde cedo, demonstrando a que viera, quando dialogou com os doutores do templo, aos 12 anos de idade, conforme rezam as tradições.

Conviveu com todos os tipos de criaturas, exaltando a simplicidade e a alegria de viver, a fidelidade ao bem e a fraternidade, a responsabilidade nos atos e o amor.

Falou sobre o bem, sentindo-o.

Ensinou o bem, vivenciando-o e a ele se entregando.

Passou pela Terra como a brisa que sopra na primavera, deixando o aroma da Sua passagem, numa verdadeira floração de bênçãos variadas.

Esteve no mundo como um marco de permanente esperança, insuflando coragem nas almas aterradas de pavor ante as próprias deficiências.

Viveu no planeta entre a luz do Céu e as almas nebulosas da Terra, buscando levantar o coração humano para as altitudes felizes, onde vibram os seres angélicos dos quais Ele fazia parte.

Aquilo que afirmou como fundamental à alegria e à paz tratou de expressar em sua vida, na condição de modelo e guia de todos nós, por isso nos amou e por nós deu a própria vida.

Atendeu às necessidades das almas enfermas que o buscaram; ofereceu a água fresca da sua dedicação, a fim de que quem dela bebesse não mais tivesse sede.

Saciou a fome de entendimento, de conhecimento e de carinho, tudo havendo transformado no sublime pão da vida; apresentou-se atencioso e verdadeiro para com seus discípulos, ajustado à posição de mestre inigualável.

Jesus trouxe os matizes da lei que a todos alcança, sem choques essenciais com as demais vertentes do pensamento humano.

Somente Jesus Cristo conseguiu ensinar e exemplificar com seu viver as lições que nos passou.

E se ainda hoje nos vemos envoltos nessas ondas de felicidade, é porque o Senhor de Nazaré, essa Sublime Estrela, continua a nos mostrar o caminho, a verdade e a vida.

Em Suas doces palavras encontramos alívio para nossa alma dorida, sofrida, desalentada...

Hoje, mesmo tendo se passado mais de dois milênios, ainda buscamos o Seu olhar de ternura, como o fizeram Maria de Magdala, Judas, a mulher samaritana, Pedro; e, sempre encontramos aconchego no Seu abraço de luz.

Afinal, foi Ele mesmo que assegurou: “Aquele que vir a mim, nunca lançarei fora”.

Jesus é o mesmo, ontem, hoje e por toda a eternidade.

Como irmão maior, ele assumiu o compromisso, junto ao Pai, de conduzir as ovelhas de volta ao redil, e o fará.

Ainda que passem os séculos, ainda que a esperança esteja distante, ainda que tudo pareça irremediavelmente perdido, Sua voz jamais se cala: “Vinde a mim todos vós que estais sobrecarregados, e eu vos aliviarei”.

Jesus é a Sublime Estrela que passou pela Terra como a brisa que sopra na primavera, deixando o aroma da sua passagem numa verdadeira floração de bênçãos variadas.

Não se deixe caminhar na escuridão, busque a Sua luz para lhe orientar os passos, e siga confiante.


Autor desconhecido - Fonte do texto e imagem: Internet

sexta-feira, 19 de dezembro de 2014

JESUS

Você já parou para pensar, algum dia, como era o homem Jesus?
Se nos inspirarmos nos Evangelhos podemos esboçar Sua aparência física e espiritual.

Verdadeiramente, Sua aparência física não está descrita nos Evangelhos, mas Ele sempre se mostra simpático e atraente.

Causava profunda impressão na multidão, quando Se apresentava em público.

Tinha um corpo sadio, resistente ao calor e ao frio, à fome e à sede, aos cansaços das longas jornadas a pé, pelas trilhas das montanhas da Palestina.

Também ao cansaço por Sua atividade ininterrupta junto ao povo, que não Lhe deixava tempo nem para se alimentar.

Embora nascido em uma estrebaria, oculto aos olhos dos grandes do mundo, teve Seu nascimento anunciado aos pequenos, que traziam os corações preparados para O receber.

A orquestra dos céus se fez presente e a ópera dos mensageiros celestiais O anunciou a quem tivesse ouvidos de ouvir.

Antes de iniciar o Seu messianato, preparou-Lhe os caminhos um homem rude, vestido com uma pele de animal e que a muitos, com certeza, deve ter parecido esquisito ou perturbado.

Principalmente porque, num momento em que o povo aguardava um libertador que fosse maior que o próprio Moisés, ele falava de alguém que iria ungir as almas com fogo.

Enquanto todos aguardavam um guerreiro, que surgisse com seu exército numeroso para subjugar o dominador romano, João, o Batista, lhes falava do Cordeiro de Deus. E cordeiro sempre foi símbolo de mansuetude, de delicadeza.

Quando Ele se fez presente, às margens do Jordão, a sensibilidade psíquica de João O percebe e O apresenta ao mundo.

Esse ser tão especial tomou de um grão de mostarda e o fez símbolo da fé que move montanhas. Utilizou-Se da água pura, jorrada das fontes cristalinas, para falar da água que sacia a sede para todo o sempre.

Tomou do pão e o multiplicou, simbolizando a doação da fraternidade que atende o irmão onde esteja e com ele reparte do pouco que tem.

Falou de tesouros ocultos e de moedas perdidas. Recordou das profissões menos lembradas e as utilizou como exemplo, Ele mesmo denominando-Se o Bom Pastor, que conhece as Suas ovelhas.

Ninguém jamais O superou na poesia, na profundidade do ensino, na doce entonação da voz, cantando o poema das bem-aventuranças, no palco sublime da natureza.

Simples, mostrava Sua sabedoria em cada detalhe, exemplificando que os grandes não necessitam de ninguém que os adjetive, senão sua própria condição.

Conviveu com os pobres, com os deserdados, com os considerados párias da sociedade, tanto quanto visitou e privou da amizade de senhores amoedados e de poder.

Jesus, ontem, hoje e sempre prossegue exemplo para o ser humano que caminha no rumo da perfeição.

Embora visando sempre as coisas do Espírito, Jesus jamais descurou das coisas pequenas e mínimas da Terra.

É assim que Seu coração se alegra pelas flores do campo, as quais toma para exemplo em Sua fala, da mesma forma que as pequeninas aves do céu.

O Seu amor se dirigia, sobretudo aos pobres, aos humildes, aos oprimidos, aos desprezados e aos párias.

E, justamente por conhecer a fraqueza e a malícia dos homens, sempre perdoa, enquanto Ele mesmo alimenta a Sua vida pelo cumprimento da vontade e do agrado de Deus, o Pai.


Autor desconhecido - Fonte do texto e imagem: Internet Google.

quinta-feira, 18 de dezembro de 2014

AMOR INSUPERÁVEL

Ele veio à luz numa noite quase fria e para aquecê-Lo, serviram-se os pais de palhas e feno, destinadas aos animais do local onde se abrigavam.

Teve Sua vida ameaçada, desde os meses primeiros, por quem temia se ver destituído do trono das vaidades.

Vagou por terras estrangeiras, retornando à cidade de Seus pais, para crescer em graça e vitalidade.

O clima político era de intranqüilidade. O povo a que pertencia era escravo de nação arbitrária e dominadora.

O governo estava centrado no acúmulo das riquezas e na manutenção do poder, pela força, desde que lhe faleciam razões outras.

Toda vez que Lhe mencionariam o nome, ao longo dos séculos que viriam empós, seria lembrado como Aquele que viera da cidade das menos expressivas de sua nação.

Seu pai não detinha projeção social. Era carpinteiro e cedo, Suas mãos longas e finas passaram a modelar a madeira.

Quando o tempo se fez próprio, fez-Se conhecer dos  homens, servindo-Se de frases ditas muitos séculos antes de Sua vinda.

Frases de conhecimento popular, repetidas de geração a geração, em cântico de esperança.

Mas aqueles mesmos para quem viera, não O reconheceram.

Esperavam alguém cheio de pompa e Ele fez-Se pequeno, para amar e servir aos homens.

Acusaram-NO de crime de sacrilégio porque ousou afirmar a Sua filiação divina, desvelando-nos o Pai de todos nós.

Chamou os que O seguiam de amigos, patenteando que a amizade é dos mais puros sentimentos.

Afirmou que Se ofereceria em holocausto, no momento oportuno e que pelos Seus amigos, daria a própria vida.

Lecionou a alegria, fazendo-Se presente em momentos de importância da vida de parentes e pessoas que desejavam com Ele partilhar o pão, a mesa, a amizade.

Abençoou com Sua presença um casamento, assinalando a importância do lar.

Chamou a Si os pequenos, afirmando a importância do período infantil e, educador excepcional, disse das graves responsabilidades de se bem conduzir essa quadra da vida.

Esteve com os jovens e idealistas, convidou-os para O seguirem, a fim de que tivessem a Sua juventude abençoada pelo amor imperecível.

Fez da natureza Seu templo e Sua escola, chamando a atenção dos que O ouviam para as coisas pequeninas.

O grão de mostarda, a figueira improdutiva, a sega no momento apropriado, a periodicidade das estações, uma folha de árvore.

Ensinou a nobreza no sacrifício por amor à verdade. Com Seu sangue regou o ânimo dos que se Lhe tornariam seguidores, no transcorrer dos evos.

Retornando do país do Além, Ele que fora abandonado, traído, apresentou-Se para consolar os amigos.

Atestou a imortalidade com a Sua presença, permitindo-Se tocar, apalpar.

Conhecedor das necessidades humanas mais primárias, não Se pejou em preparar, na praia, o fogo, oferecendo aos amigos pescadores, o alimento, em Seu retorno das lides.

Foi filho amoroso, amigo incondicional, servidor da Humanidade.

Nada exigiu. Exemplificou a perfeição e, num convite veemente, estabeleceu que quem O desejasse imitar, bastava tomar de sua cruz e segui-Lo.

O que Ele fazia, todos o podiam realizar.

Não prometeu recursos amoedados ou situações de privilégio. Ele era o Modelo e Guia, sem sequer possuir uma pedra para repousar a cabeça.

Não era excepcional, afirmava. Filho do Pai Excelso, comungando de Sua vontade, revelou-nos a nossa filiação divina.

E no Seu testamento de amor afirmou que somos os herdeiros das estrelas, os senhores dos astros, viajores do Universo.

Chamam-No Nazareno, Amigo Celeste, Galileu, Filho de Deus. Não importa. Ele é Jesus, o Amor Insuperável. Nosso Mestre, Amigo, Irmão.

Autor Desconhecido.

Fonte do texto e imagem: Internet.

quarta-feira, 17 de dezembro de 2014

Oferta de Natal

Senhor!...
Enquanto as melodias do Natal nos enternecem, recordamos também, ante o céu iluminado, a estrela divina que te assinalou o berço na palha singela!...

De novo, alcançam-nos os ouvidos as vozes angélicas:
- Glória a Deus nas Alturas, paz na Terra, boa vontade para com os homens!...

E lembramo-nos do tópico inesquecível da narrativa de Lucas:
“Havia na região da manjedoura pastores que viviam nos campos e velavam pelos rebanhos durante a noite; e um anjo do Senhor desceu onde eles se achavam e a glória do Senhor brilhou ao redor deles, pelo que se fizeram tomados de assombro... O anjo, porém, lhes disse: não temais! Eis que vos trago boas novas de grande alegria, que serão para todo o povo... É que hoje vos nasceu, na cidade de David, o Salvador, que é o Cristo, o Senhor”.

Desde o momento em que os pastores maravilhados se movimentaram para ver-te, na hora da alvorada, começaste, por misericórdia tua, a receber os testemunhos de afeição dos filhos da Terra.

Todavia, muito antes que te homenageassem com o ouro, o incenso e a mirra, expressando a admiração e a reverência do mundo, o teu cetro invisível se dignou acolher, em primeiro lugar, as pequeninas dádivas dos últimos!

Só tu sabes, Senhor, os nome daqueles que algo te ofertaram, em nome do amor puro, nos instantes da estrebaria:

A primeira frase de bênção...

A luz da candeia que principiou a brilhar quando se apagaram as irradiações do firmamento...

Os panos que te livraram do frio...

A manta humilde que te garantiu o leito improvisado...

Os primeiros braços que te enlaçaram ao colo para que José e Maria repousassem...

A primeira tigela de leite...

O socorro aos pais cansados...

Os utensílios de empréstimo para que te não faltasse assistência...

A bondade que manteve a ordem, ao redor a manjedoura, preservando-a de possíveis assaltos...

O feno para o animal que devia transportar-te...

Hoje, Senhor, que mais de vinte séculos transcorreram, sobre o teu nascimento; nós, os pequeninos obreiros encarnados e desencarnados, com a honra de cooperar em teu Evangelho Redivivo, pedimos vênia para algo te ofertar... Nada possuindo de nós, trazemos-te as páginas simples que Tu mesmo nos inspiraste, os pensamentos de gratidão e de amor que nos saíram do coração, em forma de letras, em louvor de tua infinita bondade!

Recebe-os, ó Divino Benfeitor! Com a benevolência com que acolheste as primeiras palavras e respeito e os primeiros gestos de carinho com que as criaturas rudes e anônimas te afagaram na gloriosa descida à Terra!... E que nós – espíritos milenares fatigados do erro, mas renovados na esperança – possamos rever-te a figura sublime, nos recessos do coração, e repetir, como o velho Simeão, após acariciar-te na longa vigília do Templo:

- “Agora, Senhor, despede em paz os teus servos, segundo a tua palavra, porque os nossos olhos viram a salvação!...”.

Livro: Antologia Mediúnica do Natal – Médium: Chico Xavier - Espírito Emmanuel.
Fonte da imagem: Internet Google.

terça-feira, 16 de dezembro de 2014

CANÇÃO PARA JESUS

Desejava, Jesus, ter um grande armazém de bondade constantes, maior que todos que conheço para entregar sem preço às criaturas de qualquer idade, as encomendas de felicidade, sem perguntar a quem.

Eu desejava ter um braço mágico que afagasse os doentes sem qualquer distinção e um lar onde coubessem todas as criancinhas para que não sentissem solidão.

Desejava Senhor, um parque de amor com flores que cantassem, embalando os pequeninos que se encontram no leito sem poderem sair e uma loja de esperança para todas as mães.

Eu queria ter comigo, uma estrela em cuja luz nunca pudesse ver os defeitos do próximo e dispor de uma fonte cristalina de água suave e doce, que pudesse apagar toda palavra que não fosse vida e felicidade.

Eu queria plantar um jardim de união junto de cada moradia para que as criaturas se inspirassem no perfume da paz e da alegria.

Eu queria, Jesus, ter os teus olhos retratados nos meus a fim de achar nos outros que me cercam, filhos de Deus e meus irmãos que devo compreender e respeitar.

Desejava, Senhor, que a benção do natal estivesse entre nós, dia a dia, e queria ter sido uma gota de orvalho na noite em que nasceste a refletir, na pequenez de minha condição, a luz que vinha da canção entoada nos céus:

- Glória a Deus nas alturas, paz na terra, boa vontade em tudo, agora e sempre.


Livro: Os Dois Maiores Amores - Médium: Chico Xavier - Espírito: Meimei.
Fonte da imagem: Internet Google.

segunda-feira, 15 de dezembro de 2014

ANTE O DIVINO MÉDICO

 “Não são os que gozam de saúde que precisam de médico”.
JESUS - MATEUS, 9: 12.

 “Jesus se acercava principalmente, dos pobres e dos deserdados, porque são os que mais necessitam de consolações; dos cegos dóceis e de boa-fé, porque pedem-lhe dê a vista e não dos orgulhosos que julgam possuir toda a luz e de nada precisar. ”

Milhões de nós outros, - os espíritos encarnados e desencarnados em serviço na Terra, somos almas enfermas de muitos séculos.

Carregando débitos e inibições, contraídos em existências passadas ou adquiridos agora, proclamamos em palavras sentidas que Jesus é o nosso Divino Médico.

E basta ligeira reflexão para encontrar no Evangelho a coleção de receitas articuladas por ele, com vistas à terapia da alma.

Todas as indicações do sublime formulário primam pela segurança e concisão.

Nas perturbações do egoísmo: “faze aos outros o que desejas que os outros te façam”.

Nas convulsões da cólera: “na paciência possuirás a ti mesmo”.

Nos acessos de revolta: “humilha-te e serás exaltado”.

Na paranóia da vaidade: “não entrarás no Reino do Céu sem a simplicidade de uma criança”.

Na paralisia de espírito por falsa virtude “se aspiras a ser o maior, sê no mundo o servo de todos”.

Nos quistos mentais do ódio: “ama os teus inimigos”.

Nos delírios da ignorância: “aprende com a verdade e a verdade te libertará”.

Nas dores por ofensas recebidas: “perdoa setenta vezes sete”.

Nos desesperos provocados por alheias violências: “ora pelos que te perseguem e caluniam”.

Nas crises de incerteza, quanto à direção espiritual: “se queres vir após mim, nega a ti mesmo, toma a tua cruz e segue-me”.

Nós, as consciências que nos reconhecemos endividadas, regozijamo-nos com a declaração consoladora do Cristo: - “Não são os que gozam de saúde os que precisam de médico”.

Sim, somos espíritos enfermos com ficha especificada nos gabinetes de tratamento, instalados nas Esferas Superiores, dos quais instrutores e benfeitores da Vida Maior nos acompanham e analisam ações e reações; mas é preciso considerar que o facultativo, mesmo sendo Nosso Senhor Jesus Cristo, não pode salvar o doente e nem auxiliá-lo de todo, se o doente persiste em fugir do remédio.

Livro da Esperança – Médium: Chico Xavier – Espírito: Emmanuel.

Fonte da imagem: Internet Google.

domingo, 14 de dezembro de 2014

Natal Em Nós

“Eis que vos trago uma Boa Nova de grande alegria: na cidade de David acaba de vos nascer, hoje, o Salvador, que é Cristo, Senhor... Glória a Deus nas alturas, paz na Terra aos homens de boa vontade.”

Assim foi anunciado, aos pastores de Belém, por um Mensageiro celeste, o grande acontecimento.

Nas palavras “vos nascer” está toda a importância do Natal. Jesus nasceu para cada um em particular. Não se trata de um fato histórico, de caráter geral. É um acontecimento que, particularmente, diz respeito a cada um.

Realmente, a obra do Nazareno só tem eficácia quando individualizada.

A redenção, que é obra de educação, tem de partir da parte para o todo. Do indivíduo para a coletividade.

Enquanto esperamos que o ambiente se modifique não haverá mudanças. Cada um de nós deve realizar a sua modificação.

Depende somente de nós.

O Natal, desta forma, é aquele que se concretizará em nós, com a nossa vontade e colaboração.

O estábulo e a manjedoura da cidade de David não devem servir somente para composições poéticas ou literárias.

Devemos entendê-los como símbolos de virtudes, sem as quais nada conseguiremos, no que diz respeito ao nosso aperfeiçoamento.

O Espírito encarnado na Terra não progride ao acaso. Mas sim pelo influxo das energias próprias, orientadas por Aquele que é o Caminho, a Verdade e a Vida.

Assim, toda a magia do Natal está em cada um receber e concentrar em si esse advento.

Jesus é uma realidade. Ele é a Verdade, a Justiça e o Amor.

Onde estes elementos estiverem presentes, Ele aí estará.

Jesus não é o fundador de nenhum credo ou seita. Ele é o revelador da Lei Eterna, o expoente máximo da verdade, da vontade de Deus.

Jesus é a Luz do Mundo. Assim como o sol não ilumina somente um hemisfério, mas sim toda a Terra, assim o Divino Pastor apascenta com igual carinho todas as ovelhas do Seu redil.

O Espírito do Cristo vela sobre as Índias, a China e o Japão, como sobre a Europa e a América.

Não importa que O desconheçam quanto à denominação. Ele inspira aos homens a revelação divina, o evangelho do amor.

Aqui Lhe dão um nome, ali um outro título.

O que importa é que Ele é o mediador de Deus para os homens, e intérprete da Sua Lei.

Onde reside o Espírito do Cristo, aí há liberdade. Jesus jamais obrigou ninguém a crer desta ou daquela forma.

Sábio educador, sabia falar ao íntimo da criatura, despertar as energias latentes que ali dormiam.

Esta a Sua obra: de educação. Porque educar é pôr em ação, é agitar os poderes anímicos, dirigindo-os ao bem e ao belo, ao justo e ao verdadeiro.

Este é o ideal de perfeição pelo qual anseia a alma prisioneira da carne.

Jesus nasceu há mais de vinte séculos...

Mas o Seu natalício, como tudo o que Dele provém, reveste-se de perpetuidade.

O Natal do Divino Enviado é um fato que se repete todos os dias. Foi de ontem, é de hoje, será de amanhã e de sempre.

Os que ainda não sentiram em seu interior a influência do Espírito do Cristo, ignoram que Ele nasceu.

Só se sabe das coisas de Jesus por experiência própria. Só após Ele haver nascido na palha humilde do nosso coração é que chegamos a entendê-Lo, assimilando em Espírito e Verdade os Seus ensinos.

Neste Natal lhe desejamos muita paz. Em nome do Celeste Menino, o abraçamos.

Jesus lhe abençoe a vida e lhe confira redobradas oportunidades de servir no bem.

Que Sua mensagem de amor lhe penetre a alma em profundidade e que juntos possamos, em nome Dele, espalhar sementes de bondade, pela terra árida e sofrida dos que não crêem, porque ainda não O conhecem.

Feliz Natal!

Fonte - Momento Espírita - Baseada no livro: Na Seara do Mestre – Autor: Vinícius.

Fonte da imagem: Internet Google.

sábado, 13 de dezembro de 2014

NATAL

"Glória a Deus nas Alturas, paz na Terra e boa-vontade para com os homens.” — (Lucas 2, v. 14.)

As legiões angélicas, junto à Manjedoura, anunciando o Grande Renovador, não apresentaram qualquer palavra de violência.

Glória a Deus no Universo Divino.

Paz na Terra.

Boa-vontade para com os Homens.

O Pai Supremo, legando a nova era de segurança e tranqüilidade ao mundo, não declarava o Embaixador Celeste investido de poderes para ferir ou destruir.

Nem castigo ao rico avarento.

Nem punição ao pobre desesperado.

Nem desprezo aos fracos.

Nem condenação aos pecadores.

Nem hostilidade para com o fariseu orgulhoso.

Nem anátema contra o gentio inconsciente.

Derramava-se o Tesouro Divino, pelas mãos de Jesus, para o serviço da Boa-Vontade.

A justiça do “olho por olho” e do “dente por dente” encontrara, enfim, o Amor disposto à sublime renúncia até à cruz.

Homens e animais, assombrados ante a luz nascente na estrebaria, assinalaram júbilo inexprimível...

Daquele inolvidável momento em diante a Terra se renovaria.

O algoz seria digno de piedade.

O inimigo converter-se-ia em irmão transviado.

O criminoso passaria à condição de doente.
Em Roma, o povo gradativamente extinguiria a matança nos circos.

Em Sídon, os escravos deixariam de ter os olhos vazados pela crueldade dos senhores. Em Jerusalém, os enfermos não mais seriam relegados ao abandono nos vales de imundície.

Jesus trazia consigo a mensagem da verdadeira fraternidade e, revelando-a, transitou vitorioso, do berço de palha ao madeiro sanguinolento.

Irmão, que ouves no Natal os ecos suaves do cântico milagroso dos anjos, recorda que o Mestre veio até nós para que nos amemos uns aos outros.

Natal! Boa Nova! Boa-Vontade!

Estendamos a simpatia para com todos e comecemos a viver realmente com Jesus, sob os esplendores de um novo dia.

Livro Fonte Viva, lição 180 – Médium: Chico Xavier – Espírito: Emmanuel.

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