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terça-feira, 29 de abril de 2014

LUZ INTERIOR

Prisma era um peixinho que vivia solitário em um pequeno rochedo submerso. Quase não saia de casa, devido a uma deficiência motora, que dificultava a sua locomoção.

Quando nasceu ninguém sabia dizer, e muito menos explicar quem eram seus pais.

Muitos moradores daquela aldeia sabiam apenas que Prisma era uma criaturinha diferente dos outros de sua espécie.

Às vezes o peixinho colocava sua cabecinha para fora do pequeno rochedo para abocanhar algas frescas.

Eu sabia da sua vida e das suas dificuldades, porque Prisma era meu vizinho.

Quem sou eu?

Meu nome é Conchilda e sou uma concha velha, mas muito observadora. Via Prisma sair quase todas as noites e ficar olhando para o grande clarão da lua que refletia nas águas, e isso chamava minha atenção.

Às vezes eu me perguntava o quê será que Prisma pensava!

Um dia tomei coragem e aproximei-me do peixinho, que estava envolto em seus pensamentos, a olhar distante para a luz, e disse:

- Por que olha tanto?

Sem tirar os olhos da luz, delicadamente disse:

- Procuro respostas.

- Respostas para quê?

- Resposta para compreender a minha existência – e prosseguiu: Às vezes a luz se torna forte, dando-me uma grande sensação de segurança, e posso até me sentir vitorioso.

Eu pensei: Como vitorioso?! Afinal, o pobre mal podia bater sua barbatana!

Dei um pequeno sorriso e tentei conter minha emoção, e lhe disse:

- Não compreendo você!

- Nem queira Conchilda, porque para sermos vitoriosos precisamos aceitar o inevitável.

Pensei... O quê seria inevitável?!

- Conchilda, nossa existência é a obra máxima do Criador.

- Como?!

- Olha, imploramos para ser criados e pouco agradecemos pela nossa existência. A vida, por si só, já é uma benção, e devemos agradecê-la sempre, ainda que não sejamos perfeitos, pois deve haver uma razão justa para isso.

- Você agradece ao Pai Criador, Prisma?

- Sim; todas as noites venho aqui e fico a admirar a luz, e oro ao Criador pelas dádivas maravilhosas que Ele nos concede.

Fiquei calada. Como podia um peixe feio, defeituoso e solitário pensar ainda em agradecer ao Criador?! Muitos outros sadios vivem a cobrar do Criador!

Mas refleti profundamente sobre como Prisma aceitava a sua vida, e reconheci que a grandeza de sua alma superava as suas limitações físicas. Naquela noite, aprendi com ele a despertar para a vida e acender a minha luz interior, pela oração ao Pai.

Hoje, já sem Prisma ao meu lado, procuro ajudar meu semelhante, ensinando sobre o poder da prece e falando da importância da confiança na luz que existe em nós.

Crianças: Para conquista a luz interior é necessário abrir o coração para Deus, agradecendo sempre a Sua Luz, que nunca nos falta.

Tiamara


Fonte do texto e imagem: Internet Google.

BIOGRAFIA

domingo, 27 de abril de 2014

Não Se Acostume

Não se acostume com o que não o faz feliz, revolte-se quando julgar necessário.

Alague seu coração de esperanças, mas não deixe que ele se afogue nelas.

Se achar que precisa voltar, volte!

Se perceber que precisa seguir, siga!

Se estiver tudo errado, comece novamente.

Se estiver tudo certo, continue.

Se sentir saudades, mate-a.

Se perder um amor, não se perca!

Se o achar, segure-o!

Autor: Fernando Pessoa


Fonte do texto: Internet Google.

quinta-feira, 24 de abril de 2014

CONTEMPLA MAIS LONGE

“Porque com a mesma medida com que medirdes também vos medirão.” – Jesus. (Lucas, 6:38).

Para o esquimó, o céu é um continente de gelo, sustentado a focas.

Para o selvagem da floresta, não há outro paraíso, além da caça abundante.

Para o homem de religião sectária, a glória de além-túmulo pertence exclusivamente a ele e aos que se lhe afeiçoam.

Para o sábio, este mundo e os círculos celestiais que o rodeiam são pequeninos departamentos do Universo.

Transfere a observação para o teu campo de experiência diária e não olvides que as situações externas serão retratadas em teu plano interior, segundo o material de reflexão que acolhes na consciência.

Se preferes a tristeza, anotarás o desalento, em cada trecho do caminho.

Se duvidas de ti próprio, ninguém confia em teu esforço.

Se te habituaste às perturbações e aos atritos, dificilmente saberás viver em paz contigo mesmo.

Respirarás na zona superior ou inferior, torturada ou tranquila, em que colocas a própria mente. E, dentro da organização na qual te comprazes, viverás com os gênios que invocas. Se te deténs no repouso, poderás adquiri-lo em todos os tons e matizes, e, se te fixares no trabalho, encontrarás mil recursos diferentes de servir.

Em torno de teus passos, a paisagem que te abriga será sempre em tua apreciação aquilo que pensas dela, porque com a mesma medida que aplicares à Natureza, obra viva de Deus, a Natureza igualmente te medirá.

Livro: Pão Nosso, Lição 72 – Médium: Chico Xavier – Espírito: Emmanuel.
Fonte da imagem: Internet Google.

terça-feira, 22 de abril de 2014

SOMENTE ASSIM

"Nisto é glorificado meu Pai, que deis muito fruto; e assim sereis meus discípulos." - Jesus. (JOÃO, 15:8.)

Em nossas aflições, o Pai é invocado.

Nas alegrias, é adorado.

Na noite tempestuosa, é sempre esperado com ânsia.

No dia festivo, é reverenciado solenemente.

Louvado pelos filhos reconhecidos e olvidado pelos ingratos, o Pai dá sempre, espalhando as bênçãos de sua bondade infinita entre bons e maus, justos e injustos.

Ensina o verme a rastejar, o arbusto a desenvolver-se e o homem a raciocinar.

Ninguém duvide, porém, quanto à expectativa do Supremo Senhor a nosso respeito. De existência em existência, ajuda-nos a crescer e a servi-Lo, para que, um dia, nos integremos, vitoriosos, em seu divino amor e possamos glorificá-Lo.

Nunca chegaremos, contudo, a semelhante condição, simplesmente através dos mil modos de coloração brilhante dos nossos sentimentos e raciocínios.

Nossos ideais superiores são imprescindíveis, e no fundo assemelham-se às flores mais belas e perfumosas da árvore.

Nossa cultura é, sem dúvida, indispensável, e, em essência, constitui a robustez do tronco respeitável.

Nossas aspirações elevadas são preciosas e necessárias, e representam as folhas vivas e promissoras.

Todos esses requisitos são imperativos da colheita.

Assim também ocorre nos domínios da alma.

Somente é possível glorificar o Pai quando nos abrimos aos seus decretos de amor universal, produzindo para o bem eterno.

Por isso mesmo, o Mestre foi claro em sua afirmação.

Que nossa atividade, dentro da vida, produza muito fruto de paz e sabedoria, amor e esperança, fé e alegria, justiça e misericórdia, em trabalho pessoal digno e constante, porquanto, somente assim o Pai será por nós glorificado e só nessa condição seremos discípulos do Mestre Crucificado e Redivivo.

Livro: Fonte Viva, lição 45 – Médium: Chico Xavier - Espírito Emmanuel.

Fonte da imagem: Internet Google.

domingo, 20 de abril de 2014

SE SOUBÉSSEMOS

“Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem...”. JESUS, (Lucas, 23:34).

Se o homicida conhecesse, de antemão, o tributo de dor que a vida lhe cobrará, no reajuste do seu destino, preferiria não ter braços para desferir qualquer golpe.

Se o caluniador pudesse eliminar a crosta de sombra que lhe enlouquece a visão, observando o sofrimento que o espera no acerto de contas com a verdade, paralisaria as cordas vocais ou imobilizaria a pena, a fim de não se confiar à acusação descabida.

Se o desertor do bem conseguisse enxergar as perigosas ciladas com que as trevas lhe furtarão o contentamento de viver, deter-se-ia feliz, sob a algemas santificantes dos mais pesados deveres.

Se o ingrato percebesse o fel de amargura que lhe invadirá, mais tarde, o coração, não perpetraria o delito da indiferença.

Se o egoísta contemplasse a solidão infernal que o aguarda, nunca se apartaria da prática infatigável da fraternidade e da cooperação.

Se o glutão enxergasse os desequilíbrios para os quais encaminha o próprio corpo, apressando a marcha para a morte, renderia culto invariável à frugalidade e à harmonia.

Se soubéssemos quão terrível é o resultado de nosso desrespeito às Leis Divinas, jamais nos afastaríamos do caminho reto.

Perdoa, pois, a quem te fere e calunia...

Em verdade, quantos se rendem às sugestões perturbadoras do mal, não sabem o que fazem.

Livro: Fonte Viva, lição 38 – Médium: Chico Xavier - Espírito Emmanuel.

Fonte da imagem: Internet Google.

quinta-feira, 17 de abril de 2014

Para Pedir a Corrigenda de Um Defeito

O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO

Cap. 28 - COLETANIA DE PRECES ESPIRITAS

18. PREFÁCIO. Os nossos maus instintos resultam da imperfeição do nosso próprio Espírito e não da nossa organização física; a não ser assim, o homem se acharia isento de toda espécie de responsabilidade. De nós depende a nossa melhoria, pois todo aquele que se acha no gozo de suas faculdades tem, com relação a todas as coisas, a liberdade de fazer ou de não fazer. Para praticar o bem, de nada mais precisa senão do querer. (Cap. XV, nº 10; cap. XIX, nº 12.)

19. Prece: - Deste-me, ó meu Deus, a inteligência necessária a distinguir o que é bem do que é mal. Ora, do momento em que reconheço que uma coisa é mal, torno-me culpado, se não me esforçar por lhe resistir.

Preserva-me do orgulho que me poderia impedir de perceber os meus defeitos e dos maus Espíritos que me possam incitar a perseverar neles.

Entre as minhas imperfeições, reconheço que sou particularmente propenso a...; e, se não resisto a esse pendor, é porque contrai o hábito de a ele ceder.

Não me criaste culpado, pois que és justo, mas com igual aptidão para o bem e para o mal; se tomei o mau caminho, foi por efeito do meu livre-arbítrio. Todavia, pela mesma razão que tive a liberdade de fazer o mal tenho a de fazer o bem e, conseguintemente, a de mudar de caminho.

Meus atuais defeitos são restos das imperfeições que conservei das minhas precedentes existências; são o meu pecado original, de que me posso libertar pela ação da minha vontade e com a ajuda dos Espíritos bons.

Bons Espíritos que me protegeis, e, sobretudo tu, meu anjo da guarda, dai-me forças para resistir às más sugestões e para sair vitorioso da luta.

Os defeitos são barreiras que nos separam de Deus e cada um que eu suprima será um passo dado na senda do progresso que dele me há de aproximar.

O Senhor, em sua infinita misericórdia, houve por bem conceder-me a existência atual, para que servisse ao meu adiantamento. Bons Espíritos, ajudai-me a aproveitá-la, para que me não fique perdida e para que, quando ao Senhor aprouver ma retirar, eu dela saia melhor do que entrei. Assim seja. (Cap. V, n° 5; cap. XVII, n° 3.)


Fonte da imagem: Internet Google.

terça-feira, 15 de abril de 2014

AMOR VERDADEIRO

Pobre borboletinha! Vivia a sonhar em ser um dia a Grande Rainha, sonho esse acalentado desde seus tempos de lagarta.

Quando, em sua metamorfose, fez-se linda, tomou-se de cores vivas e tornou-se brilhante.

Brilhante?... Era bonita, quase aveludada.

Nossa irmãzinha viajava muito! Não tinha pouso fixo. Um dia, porém, cansada, resolveu alojar-se em um lindo roseiral.

Ali passou a viver conformada com seu destino. Porém, indagava-se:

- Senhor, porque tão bonita e tão sozinha? Ninguém para admirar minha beleza! E meus sonhos? Nunca serão realizados? Onde irei arrumar um príncipe?

Através de um único amigo, o Besouro, conheceu o lindo e charmoso Borbolosal, vindo de fina família, que se enamorou de nossa amiguinha, levando-a para morar em seu jardim de margaridas.

No início, tudo era festa! Mas, Borbolosal começou a se decepcionar com a companheira, que reclamava atenções só para ela. E o ciúme? Era um horror! Até mesmo do compadre Besouro, que não podia conversar com o amigo Borbolosal.

Assim, tornou-se possessiva e autoritária. No reinado, todos a respeitavam e temiam pela sua autoridade; até alguns companheiros serviçais foram maltratados.

Borbolosal cada dia tornava-se mais triste, sem esperança; saia sem destino e alojava-se em lindo girassol.

Um dia, apareceu por lá uma linda borboletinha amarela, que vendo-o tão triste, perguntou:

- Que se passa, meu amigo? Perdeste algo?

Fitando aquela criaturinha tão humilde, o coraçãozinho de Borbosal encheu-se de esperança.

- Vivo a fugir da realidade! Aqui venho para sonhar.

- Amigo, é necessário que sonhes, mas o Criador deseja que possas viver a vida que pediste.

Nesse momento, Borbolosal responde:

- Pensei que havia morrido minha esperança, mas percebo que você, irmãzinha, a trouxe de volta.

E pôs-se a contar sua história.

Depois de grande relato, a borboletinha Amarela quis conhecer Brilhante, sua esposa. E qual não foi a surpresa de Borbolosal, ao notar que Brilhante gostou muito de Amarelinha e que as duas tornaram-se boas amigas.

Assim, Borbolosal continuava vivo, com o conforto do amor impossível, e suportando todas as suas dificuldades com mais resignação.

A borboletinha Amarela ensinou a humildade e a resignação à irmãzinha Brilhante, que ouvia seus conselhos, mas os seguia muito pouco.

Mas Borbolosal e Amarelinha conseguiram algumas mudanças em Brilhante, porém, à causa de muito sacrifício.

Um dia, Amarelinha pediu ao Criador que a levasse para as montanhas, pois estava sentindo que aquele sentimento pelo Borbolosal crescia de maneira estranha.

Então o Criador fez a sua vontade. Amarelinha partiu para sempre, com a esperança de um dia se reencontrarem, pois o amor era recíproco.

Desde então, o casal viveu bem muito anos.

Conta a lenda que, quando da morte de Borbolosal, Amarelinha apareceu, e ambos, se reencontrando, foram felizes para sempre no céu.

“Crianças, o amor verdadeiro é renúncia, tolerância e confiança no Pai Criador”.

Tiamara


Fonte do texto e imagem: Internet Google.

domingo, 13 de abril de 2014

O Que São Estrelas

À noite, olhando as estrelas,
Como quem sonda um abismo:
Meu Deus! O que serão elas?
Almas gentis de crianças,
Voando as plagas serenas,
Como um bando de esperanças.


Cheias de amor e de encantos,
Hóstias formosas, nevadas,
Eucaristia dos santos,
Desilusões de poetas,
Raios de luz desprendidos,
Das asas das borboletas.


Para uma encantada horta,
Sorrisos tristes, magoados,
De uns lábios de noiva morta,
Formados da luz serena,
Que aureolava os cabelos,
Tão loiros de Magdalena.


Uma alma branca de rosa,
Que os anjos levam da terra
Para a Santa mais formosa,
O manto azul de Maria,
E cada estrela um diamante
Que neste manto irradia.


De um’asa nívea de arcanjo...
Pupilas em luz imersas
Dos olhos castos de um anjo...
No Azul imenso e sem véu...
Ninhos de ouro pequeninos
Dos beija-flores do Céu...


Os astros, brancos arminhos:
Nós somos berços que escondem,
As almas dos passarinhos.

Auta de Souza

Fonte do texto e imagem: Internet Google.

terça-feira, 8 de abril de 2014

SEMPRE VIVOS

“Ora, Deus não é de mortos, mas, sim, de vivos. Por isso, vós errais muito.” – Jesus. (Marcos, 12:27).

Considerando as convenções estabelecidas em nosso trato com os amigos encarnados, de quando em quanto nos referimos à vida espiritual utilizando a palavra “morte” nessa ou naquela sentença da conversação usual. No entanto, é imprescindível entendê-la, não por cessação e sim por atividade transformadora da vida.

Espiritualmente falando, apenas conhecemos um gênero temível de morte – a da consciência denegrida no mal, torturada de remorso ou paralítica nos despenhadeiros que marginam a estrada da insensatez e do crime.

É chegada a época de reconhecermos que todos somos vivos na Criação Eterna.

Em virtude de tardar semelhante conhecimento nos homens, é que se verificam grandes erros. Em razão disso, a Igreja Católica Romana criou, em sua teologia, um céu e um inferno artificiais; diversas coletividades das organizações evangélicas protestantes apegam-se à letra, crentes de que o corpo, vestimenta material do Espírito, ressurgirá um dia dos sepulcros, violando os princípios da Natureza, e inúmeros espiritistas nos têm como fantasmas de laboratório ou formas esvoaçantes, vagas e aéreas, errando indefinidamente.

Quem passa pela sepultura prossegue trabalhando e, aqui, quanto aí, só existe desordem para o desordeiro. Na Crosta da Terra ou além de seus círculos, permanecemos vivos invariavelmente.

Não te esqueças, pois, de que os desencarnados não são magos, nem adivinhos. São irmãos que continuam na luta de aprimoramento.

Encontramos a morte tão somente nos caminhos do mal, onde as sombras impedem a visão gloriosa da vida.

Guardemos a lição do Evangelho e jamais esqueçamos que Nosso Pai é Deus dos vivos imortais.

Livro: Pão Nosso, lição 42 – Médium: Chico Xavier – Espírito: Emmanuel.
Fonte da imagem: Internet Google.

domingo, 6 de abril de 2014

TUA FÉ

“E ele lhe disse: Tem bom ânimo, filha, a tua fé te salvou; vai em paz.” – Lucas, 8:48.

É importante observar que o Divino Mestre, após o benefício dispensado, sempre se reporta ao prodígio da fé, patrimônio sublime daqueles que O procuram.

Diversas vezes, ouvimo-lo na expressão: – “A tua fé te salvou”.

Doentes do corpo e da alma, depois do alívio ou da cura, escutam a frase generosa. É que a vontade e a confiança do homem são poderosos fatores no desenvolvimento e iluminação da vida.

O enfermo, descrente da ação de todos os remédios, é o primeiro a trabalhar contra a própria segurança.

O homem que se mostra desalentado em todas as coisas, não deverá aguardar a cooperação útil de coisa alguma.

As almas vazias embalde reclamam o quinhão de felicidade que o mundo lhes deve.

As negações, em que perambulam, transformam-nas, perante a vida, em zonas de amortecimento, quais isoladores em eletricidade. Passa a corrente vitalizante, mas permanecem insensíveis.

Nos empreendimentos e necessidades de teu caminho, não te isoles nas posições negativas.

Jesus pode tudo, teus amigos verdadeiros farão o possível por ti; contudo, nem o Mestre e nem os companheiros realizarão em sentido integral a felicidade que ambicionas, sem o concurso de tua fé, porque também tu és filho do mesmo Deus, com as mesmas possibilidades de elevação.

Livro: Pão Nosso, lição 113 – Médium: Chico Xavier – Espírito: Emmanuel.
Fonte da imagem: Internet Google.

quinta-feira, 3 de abril de 2014

Para Afastar os Maus Espíritos

O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO

Cap. 28 - COLETANIA DE PRECES ESPIRITAS

15. Ai de vós, escribas e fariseus hipócritas, que limpais por fora o copo e o prato e estais, por dentro, cheios de rapinas e impurezas.
- Fariseus cegos, limpai primeiramente o interior do copo e do prato, a fim de que também o exterior fique limpo. - Ai de vós, escribas e fariseus hipócritas, que vos assemelhais a sepulcros branqueados, que por fora parecem belos aos olhos dos homens, mas que, por dentro, estão cheios de toda espécie de podridões. - Assim, pelo exterior, pareceis justos aos olhos dos homens, mas, por dentro, estais cheios de hipocrisia e de iniquidades. (S. MATEUS, cap. XXIII, vv. 25 a 28.)

16. PREFÁCIO. Os maus Espíritos somente procuram os lugares onde encontrem possibilidades de dar expansão à sua perversidade.

Para os afastar, não basta pedir-lhes, nem mesmo ordenar-lhes que se vão; é preciso que o homem elimine de si o que os atrai. Os Espíritos maus farejam as chagas da alma, como as moscas farejam as chagas do corpo. Assim como se limpa o corpo, para evitar a bicheira, também se deve limpar de suas impurezas a alma, para evitar os maus Espíritos. Vivendo num mundo onde estes pululam, nem sempre as boas qualidades do coração nos põem a salvo de suas tentativas; dão, entretanto, forças para que lhes resistamos.

17. Prece: - Em nome de Deus Todo-Poderoso, afastem-se de mim os maus Espíritos, servindo-me os bons de antemural contra eles.
Espíritos malfazejos, que inspirais maus pensamentos aos homens; Espíritos velhacos e mentirosos, que os enganais; Espíritos zombeteiros, que vos divertis com a credulidade deles, eu vos repilo com todas as forças de minha alma e fecho os ouvidos às vossas sugestões; mas, imploro para vós a misericórdia de Deus.

Bons Espíritos que vos dignais de assistir-me, dai-me a força de resistir à influência dos Espíritos maus e as luzes de que necessito para não ser vítima de suas tramas. Preservai-me do orgulho e da presunção; isentai o meu coração do ciúme, do ódio, da malevolência, de todo sentimento contrário à caridade, que são outras tantas portas abertas ao Espírito do mal.

Assim seja.

Fonte da imagem: Internet Google.

terça-feira, 1 de abril de 2014

MEU QUERIDO VOVOZINHO

Todas as tardes após a escola eu e meus amigos, íamos jogar bola no campinho que ficava ao lado da casa de seu Antenor.

Seu Antenor é um homem de meia idade que sempre implicava com os vizinhos, com o calor, com as crianças, nada servia para ele.

E os meninos por sua vez, não deixavam o pobre velho em paz.

Um belo dia ao voltar para casa, Pedrinho passou em frente a casa de seu Antenor e o viu chorando abraçado a um retrato. Quando chegou em casa contou à dona Helena.

- Mamãe, ao passar pela casa de seu Antenor o vi chorando junto a um retrato. Pensei que ele não chorava mais, pois ele é sempre tão ranzinza.

- Ora Pedrinho, foi o meio que ele encontrou para esconder seus verdadeiros sentimentos.

- Não entendi mamãe?

- Algumas pessoas como seu Antenor que já sofreram muito na vida, com a perda da família; esposa, seu único filho, usam agressividade para se defender. Acreditam que assim não vão sofrer mais.

- Isso é um engano, pois, acabam sofrendo mais. Ninguém vive sem amor. Você meu filho que é um menino bom, deve sempre que tiver oportunidade, ajudá-lo com muito carinho.

Seu Antenor é muito só, e o evangelho sempre nos ensina a amar e a respeitar os mais velhos.

À noite Pedrinho sonhou com seu querido vovozinho, pedindo para que ele tratasse seu Antenor como seu avô e que o amasse muito.

Pela manhã na escola contou aos seus amiguinhos a conversa com sua mãe e o sonho com seu avô, então resolveram pedir desculpas a seu Antenor e para que ele aceitasse ser o avô deles, já que muitos não tinham avô e outros o avô morava muito longe.

Seu Antenor ficou muito contente, e disse emocionado:

- Eu serei o melhor avô do mundo.

"Essa história nos faz lembrar quantos vizinhos idosos nós temos, e, quantos velhinhos nos asilos estão esperando apenas um abraço, um beijo, uma palavra amiga".

Nós nunca devemos desrespeitar os mais velhos, pois são pessoas que já viveram muito e merecem todo nosso carinho e respeito.

Fonte do Texto: Revista Consciência Espírita - Fevereiro/2000

Imagem: Internet Google.