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segunda-feira, 29 de setembro de 2014

A PORTA

“Tornou, pois, Jesus a dizer-lhes: Em verdade vos digo que eu sou a porta das ovelhas.” – João, 10:7.

Não basta alcançar as qualidades da ovelha, quanto à mansidão e ternura, para atingir o Reino Divino.

É necessário que a ovelha reconheça a porta da redenção, com o discernimento imprescindível, e lhe guarde o rumo, despreocupando-se dos apelos de ordem inferior, a eclodirem das margens do caminho.

Daí concluirmos que a cordura, para ser vitoriosa, não dispensa a cautela na orientação a seguir.

Nem sempre a perda do rebanho decorre do ataque de feras, mas sim porque as ovelhas imprevidentes transpõem barreiras naturais, surdas à voz do pastor, ou cegas quanto às saídas justas, em demanda das pastagens que lhes competem.

Quantas são acometidas, de inesperado, pelo lobo terrível, porque, fascinadas pela verdura de pastos vizinhos, se desviam da estrada que lhes é própria, quebrando obstáculos para atender a destrutivos impulsos?

Assim acontece com os homens no curso da experiência.

Quantos espíritos nobres hão perdido oportunidades preciosas pela própria imprudência?

Senhores de admiráveis patrimônios, revelam-se, por vezes, arbitrários e caprichosos.

Na maioria das situações, copiam a ovelha virtuosa e útil que, após a conquista de vários títulos enobrecedores, esquece a porta a ser atingida e quebra as disciplinas benéficas e necessárias, para entregar-se ao lobo devorador.

Livro: Pão Nosso, lição 115 – Médium: Chico Xavier – Espírito: Emmanuel.

Fonte da imagem: Internet Google.

sexta-feira, 26 de setembro de 2014

DIREITO SAGRADO

“Porque a vós foi concedido, em relação ao Cristo, não somente crer nele, como também padecer por ele.” – Paulo. (Filipenses, 1:29).

Cooperar pessoalmente com os administradores humanos, em sentido direto, sempre constitui objeto da ambição dos servidores dessa ou daquela organização terrestre.

Ato invariável de confiança, a partilha de responsabilidade, entre o superior que sabe determinar e fazer justiça e o subordinado que sabe servir, institui a base de harmonia para ação diária, realização essa que todas as instituições procuram atingir.

Muitos discípulos do Cristianismo parecem ignorar que, em relação a Jesus, a reciprocidade é a mesma, elevada ao grau máximo, no terreno da fidelidade e da compreensão.

Mais entendimento do programa divino significa maior expressão de testemunho individual nos serviços do Mestre.

Competência dilatada – deveres crescidos.

Mais luz – mais visão.

Muitos homens, naturalmente aproveitáveis em certas características intelectuais, mas ainda enfermos de mente, desejariam aceitar o Salvador e crescer n’Ele, mas não conseguem, de pronto, semelhante edificação íntima. Em vista da ignorância que não removem e dos caprichos que acariciam, falta-lhes a integração no direito de sentir as verdades de Jesus, o que somente conseguirão quando se reajustem, o que se faz indispensável.

Todavia, o discípulo admitido aos benefícios da crença, foi considerado digno de conviver espiritualmente com o Mestre. Entre ele e o Senhor já existe a partilha de confiança e da responsabilidade. Contudo, enquanto perseveram as alegrias de Belém e as glórias de Cafarnaum, o trabalho da fé se desdobra maravilhoso, mas, em sobrevindo a divisão das angústias da cruz, muitos aprendizes fogem receando o sofrimento e revelando-se indignos da escolha. Os que assim procedem, categorizam-se à conta de loucos, porquanto, subtrair-se à colaboração com o Cristo, é menosprezar um direito sagrado.

Livro: Pão Nosso, lição 104 – Médium: Chico Xavier – Espírito: Emmanuel.

Fonte da imagem: Internet Google.

quarta-feira, 24 de setembro de 2014

NÓS E CÉSAR

“E Jesus, respondendo, disse-lhes: – Daí, pois, a César o que é de César, e a Deus o que é de Deus.” – Marcos, 12:17.

Em todo lugar do mundo, o homem encontrará sempre, de acordo com os seus próprios merecimentos, a figura de César, simbolizada no governo estatal.

Maus homens, sem dúvida, produzirão maus estadistas.

Coletividades ociosas e indiferentes receberão administrações desorganizadas.

De qualquer modo, a influência de César cercará a criatura, reclamando-lhe a execução dos compromissos materiais.

É imprescindível dar-lhe o que lhe pertence.

O aprendiz do Evangelho não deve invocar princípios religiosos ou idealismo individual para eximir-se dessas obrigações.

Se há erros nas leis, lembremos a extensão de nossos débitos para com a Providência Divina e colaboremos com a governança humana, oferecendo-lhe o nosso concurso em trabalho e boa vontade, conscientes de que desatenção ou revolta não nos resolvem os problemas.

Preferível é que o discípulo se sacrifique e sofra a demorar-se em atraso, ante as leis respeitáveis que o regem, transitoriamente, no plano físico, seja por indisciplina diante dos princípios estabelecidos ou por doentio entusiasmo que o tente a avançar demasiadamente na sua época.

Há decretos iníquos?

Recorda que já cooperaste com aqueles que te governam a paisagem material.

Vive em harmonia com os teus superiores e não te esqueças de que a melhor posição é a do equilíbrio.

Se pretendes viver retamente, não dês a César o vinagre da crítica acerba. Ajuda-o com o teu trabalho eficiente, no sadio desejo de acertar, convicto de que ele e nós somos filhos do mesmo Deus.

Livro: Pão Nosso, lição 102 – Médium: Chico Xavier – Espírito: Emmanuel.

Fonte da imagem: Internet Google.

segunda-feira, 22 de setembro de 2014

EVITA CONTENDER

“Ao servo do Senhor não convém contender.” – Paulo. (II Timóteo, 2:24).

Foge aos que buscam demanda no serviço do Senhor.

Não estão eles à procura de claridade divina para o coração. Apenas disputam louvor e destaque no terreno das considerações passageiras.

Analisando as letras sagradas, não atraem recursos necessários à própria iluminação e, sim, os meios de se evidenciarem no personalismo inferior. Combatem os semelhantes que lhes não adotam a cartilha particular, atiram-se contra os serviços que lhes não guardam o controle direto, não colaboram senão do vértice para a base, não enxergam vantagens senão nas tarefas de que eles mesmos se incumbem.

Estimam as longas discussões a propósito da colocação de uma vírgula e perdem dias imensos para descobrir as contradições aparentes dos escritores consagrados ao ideal de Jesus. Jamais dispõem de tempo para os serviços da humildade cristã, interessados que se acham na evidência pessoal.

Encontram sempre grande estranheza na conjugação dos verbos ajudar, perdoar e servir. Fixam-se, invariavelmente, na zona imperfeita da humanidade e trazem azorragues nas mãos pelo mau gosto de vergastar.

Contendem acerca de todas as particularidades da edificação evangélica e, quando surgem perspectivas de acordo construtivo, criam novos motivos de perturbação.

Os que se incorporam ao Evangelho Salvador, por espírito de contenda, são dos maiores e dos mais sutis adversários do Reino de Deus.

É indispensável a vigilância do aprendiz, a fim de que se não perca no desvario das palavras contundentes e inúteis.

Não estamos convocados a querelar e, sim, a servir e a aprender com o Mestre; nem fomos chamados à entronização do “eu”, mas, sim, a cumprir os desígnios superiores na construção do Reino Divino em nós.

Livro: Pão Nosso, lição 98 – Médium: Chico Xavier – Espírito: Emmanuel.

Fonte da imagem: Internet Google.

sábado, 20 de setembro de 2014

Alma das Almas

Há uma radiosa e eterna alma divina,
Que se irradia sobre a imensidade,
Alma da luz puríssima que invade
A cósmica amplidão que se ilumina.

Alma cheia de terna claridade,
Que alegrias dulcíssimas propina,
Espírito do bem que aclara e ensina
O caminho da vida e da verdade.

Alma das almas, cujo pensamento,
É a vibração do eterno movimento
Sem princípio e sem dia derradeiro...

Deus! – alma do amor que a tudo abraça,
Que é ciência, harmonia, aroma e graça,
Alma das almas do universo inteiro.


Autor: Cruz e Souza

quarta-feira, 17 de setembro de 2014

Ação de Graças Pelo Bem Concedido aos Nossos Inimigos

O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO

Cap. 28 - COLETANIA DE PRECES ESPIRITAS

48. PREFÁCIO. Não desejar mal aos seus inimigos é ser apenas meio caridoso. A verdadeira caridade quer que lhes almejemos o bem e que nos sintamos felizes com o bem que lhes advenha. (Cap. XII, nº 7 e nº 8).

49. Prece - Meu Deus, entendeste em tua justiça encher de júbilo o coração de N... Agradeço-te por ele, sem embargo do mal que me fez ou que tem procurado fazer-me. Se desse bem ele se aproveitasse para me humilhar, eu receberia isso como uma prova para a minha caridade.

Bons Espíritos que me protegeis, não permitais que me sinta pesaroso por isso. Isentai-me da inveja e do ciúme que rebaixam.

Inspirai-me, ao contrário, a generosidade que eleva. A humilhação está no mal e não no bem; e sabemos que, cedo ou tarde, justiça será feita a cada um, segundo suas obras.

Assim seja.

Fonte da imagem: Internet Google.

segunda-feira, 15 de setembro de 2014

O LOBINHO VEGETARIANO

Toni era um Lobinho pertencente a uma família de lobos maus, porém, ele era diferente dos outros de sua espécie. Toni não nutria sentimentos de maldade dentro de si.

Quando todos iam caçar, procurava sempre se esconder, pois adorava admirar a natureza e colher morangos silvestres.

Todas as tardes os lobos se reuniam para contar suas façanhas. Nessa hora, Toni se calava, pois tinha receio de demonstrar seus sentimentos. Seus irmãos diziam orgulhosos:

- Hoje corri atrás de uma família de coelhos e devorei quase todos!

Lobinho ouvia tudo com tristeza. Não conseguia imaginar-se agindo daquela maneira, e pensava:

"Puxa, se eles descobrirem o que realmente eu gosto de comer, vão me expulsar".

Assim o tempo foi passando e Toni foi crescendo, porém magro, e isto preocupava o pai, que dizia, alertando sua companheira:

- Lobinho precisa caçar carne gorda.

- Meu bem - disse a companheira, deixe o Lobinho passar alguns dias com seu irmão, o Lobão, quem sabe ele não volta gordinho e esperto.

- Boa ideia! - concordou o pai.

Então Toni seguiu viagem, mas temeroso, pois não sabia como poderia enganar seu tio Lobão, afinal ele era o melhor dos lobos caçadores.

Durante a viagem, Toni orava e pedia a Deus que o iluminasse para que o tio não descobrisse os seus gostos alimentares.

Já no meio do caminho, Lobinho encontrou uma coelha, que, quando o avistou, saltou assustada para dentro de um buraco de uma árvore.

Lobinho parou diante da árvore e disse a Coelhinha:

- Por que foge de mim? Não vou lhe fazer mal algum.

A Coelha, tremendo de medo, colocou meio focinho para fora do buraco e disse:

- Você deve ser louco! Onde já se viu um lobo não comer coelhos!

Lobinho sorriu e disse:

- Claro que não sou maluco. É que não gosto de caçar e nem de comer carne. Vivo de frutas silvestres... - E começou a contar a sua história.

Foi assim que a Coelha se tornou amiga de Lobinho.

Toni foi seguindo viagem e logo às margens do riacho avistou a casinha de seu tio Lobão. Quando bateu na porta, ouviu uma voz rouca:

- Quem é que ousa perturbar meu descanso?

- Sou eu tio Lobão, Toni.

- Entre sobrinho.

Lobinho viu seu tio Lobão deitado entre os cobertores. Estaria doente? -pensou.

- O quê houve tio?

- Estou doente sobrinho. É que esses dias comi uma coelha que estava prenha.

Quando Lobinho ouviu aquilo, quase desmaiou, mas não podia chamar a atenção, e falou:

- Vou cuidar de você tio. Vou preparar uma boa sopa de legumes e fazer uma vitamina de morangos silvestres.

Lobão quis ficar bravo, mas não conseguiu, de tão fraco que estava.

Assim, durante alguns dias, tio Lobão ficou aos cuidados de seu sobrinho.

Numa linda manhã, Toni teve uma surpresa: nem bem o dia havia amanhecido e seu tio estava curado e bem disposto.

- Sobrinho, hoje vamos caçar!

Lobinho entrou em desespero. O que iria fazer? E se o tio descobrisse o seu segredo!

- Vamos, sobrinho, à caçada!

Já no meio da floresta Lobinho quis despistar o tio, mas não conseguiu. Envolvido em seus pensamentos, ouviu o tio dizer: Olhe Lobinho, uma boa caça!

Toni reconheceu a Coelha sua amiga, e pôs-se a orar.

Quando o tio já ia pulando sobre a caça, Lobinho gritou:

- Tio Lobão, esta deve ser da família daquela, lembra-se... O tio começou a passar mal só de pensar no seu sofrimento, e desistiu.

Lobinho teve que ficar cuidando do tio por mais tempo e, aos poucos, com jeitinho, foi acostumando-o a viver de maneira mais simples e a ter uma alimentação mais natural. É claro que o tio continuou sendo o Lobão mau, mas agora já não comia tanta carne como antes.

Crianças: Muitas vezes, para conseguirmos ajudar ao próximo, é preciso esconder o que realmente somos e as nossas virtudes, para não ofender e nem ser rejeitado. Não é mentir, mas reservar a verdade para a hora certa.

E nem devemos ter medo, pois Jesus ampara e ilumina quem tem fé e deseja ser bom.


Autor: Tia Mara. Fonte do texto e imagem: Internet Google.

quarta-feira, 10 de setembro de 2014

À Hora de Dormir

O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO

Cap. 28 - COLETANIA DE PRECES ESPIRITAS

38. PREFÁCIO. O sono tem por fim dar repouso ao corpo; o Espírito, porém, não precisa repousar. Enquanto os sentidos físicos se acham entorpecidos, a alma se desprende, em parte, da matéria e entra no gozo das faculdades do Espírito.

O sono foi dado ao homem para reparação das forças orgânicas e também para a das forças morais. Enquanto o corpo recupera os elementos que perdeu por efeito da atividade da vigília, o Espírito vai retemperar-se entre os outros Espíritos. Haure, no que vê, no que ouve e nos conselhos que lhe dão, ideias que, ao despertar, lhe surgem em estado de intuição.

É a volta temporária do exilado à sua verdadeira pátria. É o prisioneiro restituído por momentos à liberdade.

Mas, como se dá com o presidiário perverso, acontece que nem sempre o Espírito aproveita dessa hora de liberdade para seu adiantamento. Se conserva instintos maus, em vez de procurar a companhia de Espíritos bons, busca a de seus iguais e vai visitar os lugares onde possa dar livre curso aos seus pendores.

Eleve, pois, aquele que se ache compenetrado desta verdade, o seu pensamento a Deus, quando sinta aproximar-se o sono, e peça o conselho dos bons Espíritos e de todos cuja memória lhe seja cara, a fim de que venham juntar-se lhe, nos curtos instantes de liberdade que lhe são concedidos, e, ao despertar, sentir-se-á mais forte contra o mal, mais corajoso diante da adversidade.

39. Prece. - Minha alma vai estar por alguns instantes com os outros Espíritos. Venham os bons ajudar-me com seus conselhos.

Faze, meu anjo guardião, que, ao despertar, eu conserve durável e salutar impressão desse convívio.

Assim seja.


Fonte da imagem: Internet Google.

segunda-feira, 8 de setembro de 2014

A GATINHA EDUCADA

TEMA: BOAS MANEIRAS NO LAR

Mimi era uma linda gatinha que vivia no quintal de uma casa muito grande.

Vivia com sua pequenina família: Mamãe Gata e Papai Gato.

Apesar de pequena ainda, Mimi era uma gatinha muito bem educada.

Quando chegava da escola, guardava seu uniforme, guardava os cadernos, tomava o seu banho, e ia correndo perguntar à Mamãe Gata se ela precisava de alguma ajuda.

Sentava-se junto à mesa e enxugava os talheres; varria a cozinha; comprava o leite e o peixe para o almoço, ajudando assim a mamãe; durante todo o dia.

Fazia as tarefas da escola direitinho, e com muito capricho. Era querida por todos, e sentia-se muito feliz por isso.

Gostava muito da mamãe e do papai. Eram seus amigos e viviam como tal. Aonde um ia, lá se iam os outros. Até os vizinhos falavam:

— Que família bonita! Que gatinha educada eles criam!

Mimi se esforçava sempre por agradar aos pais.

Certo dia, d. Miau, sua vizinha, foi visitar Mamãe Gata. Mamãe Gata não estava, pois fora ao mercado.

Mimi recebeu d. Miau, com muita alegria. Ofereceu-lhe uma cadeira, e pensou, pensou. Uma laranjada!

Pediu licença à d. Miau e foi fazer uma gostosa laranjada. Pegou a laranja e subiu numa cadeira para pegar o copo. Estava alto demais! Ficou na pontinha dos pés e... A cadeira virou!! Pobre Mimi bateu a cabecinha no chão!

Mamãe Gata ia chegando e correu com d. Miau para acudir Mimi. Apesar de machucada. Mimi pensava:

O mais importante é ser educada e servir às pessoas.


Autor Desconhecido. Fonte do texto e imagem: Internet Google.

sábado, 6 de setembro de 2014

A Criança e o Bem

Olha a criança e toma-a pela mão,
E a luz do Céu aponta-lhe, em seguida.
Pra que haja claridade pela vida
Que deverá viver com correção.

Que o Evangelho sirva de mediação
Entre o pequeno e a experiência vivida,
Pra que no bem seja a trilha mantida
Gerando amor e paz no coração.

Conduze seguramente a criança,
Pelos rumos da fé e da esperança
Renascida em busca da evolução.

Evita expô-la à sombra, ao vício, ao crime,
Mas, mostra-lhe que é o bem que nos redime,
Nas lidas diárias da renovação.


Mensagem psicografada por Raul Teixeira – Autor Espiritual: Jacy Pacheco.

sexta-feira, 5 de setembro de 2014

NUTRIÇÃO ESPIRITUAL

“Bom é que o coração se fortifique com graça e não com manjares, que de nada aproveitaram aos que a eles se entregaram.” – Paulo. (Hebreus, 13:9).

Há vícios de nutrição da alma, tanto quanto existem na alimentação do corpo.

Muitas pessoas trocam a água pura pelas bebidas excitantes, qual ocorre a muita gente que prefere lidar com a ilusão perniciosa, em se tratando dos problemas espirituais.

O alimento do coração, para ser efetivo na vida eterna, há de basear-se nas realidades simples do caminho evolutivo.

É imprescindível estejamos fortificados com os valores iluminativos, sem atender aos deslumbramentos da fantasia que procede do exterior. E justamente na estrada religiosa é que semelhante esforço exige mais amplo aprimoramento.

O crente, de maneira geral, está sempre sequioso de situações que lhe atendam aos caprichos nocivos, quanto o gastrônomo anseia pelos pratos exóticos; entretanto, da mesma sorte que os prazeres da mesa em nada aproveitam nas atividades essenciais, as sensações empolgantes da zona fenomênica se tornam inúteis ao espírito, quando este não possui recursos interiores suficientes para compreender as finalidades.

Inúmeros aprendizes guardam a experiência religiosa, que lhes diz respeito, por questão puramente intelectual. Imperioso, porém, é reconhecer que o alimento da alma para fixar-se, em definitivo, reclama o coração sinceramente interessando nas verdades divinas.

Quando um homem se coloca nessa posição íntima, fortifica-se realmente para a sublimação, porque reconhece tanto material de trabalho digno, em torno dos próprios passos, que qualquer sensação transitória, para ele, passa a localizar-se nos últimos degraus do caminho.

Livro: Pão Nosso, lição 134 – Médium: Chico Xavier – Espírito: Emmanuel.

Fonte da imagem: Internet Google.

quarta-feira, 3 de setembro de 2014

ONDE ESTÃO?

“Tomai sobre vós o meu jugo, e aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração; e encontrareis descanso para as vossas almas.” – Jesus. (Mateus, 11:29).

Dirigiu-se Jesus à multidão dos aflitos e desalentados proclamando o divino propósito de aliviá-los.

– “Vinde a mim! – clamou o Mestre – tomai sobre ‘vos o meu jugo, e aprendei comigo, que sou manso e humilde de coração!”.

Seu apelo amoroso vibra no mundo, através de todos os séculos do Cristianismo.

Compacta é a turba de desesperados e oprimidos da Terra, não obstante o amorável convite.

É que o Mestre no “Vinde a mim!” espera naturalmente que as almas inquietas e tristes o procurem para a aquisição do ensinamento divino. Mas nem todos os aflitos pretendem renunciar ao objeto de suas desesperações e nem todos os tristes querem fugir à sombra para o encontro com a luz.

A maioria dos desalentados chega a tentar a satisfação de caprichos criminosos com a proteção de Jesus, emitindo rogativas estranhas.

Entretanto, quando os sofredores se dirigirem sinceramente ao Cristo, hão de ouvi-lo, no silêncio do santuário interior, concitando-lhes o espírito a desprezar as disputas reprováveis do campo inferior.

Onde estão os aflitos da Terra que pretendem trocar os cativeiros das próprias paixões pelo suave jugo de Jesus-Cristo?

Para esses foram pronunciadas as santas palavras “Vinde a mim!”, reservando-lhes o Evangelho, poderosa luz para a renovação indispensável.

Livro: Pão Nosso, lição 130 – Médium: Chico Xavier – Espírito: Emmanuel.

Fonte da imagem: Internet Google.

segunda-feira, 1 de setembro de 2014

CRUZ E DISCIPLINA

“E constrangeram um certo Simão, Cireneu, pai de Alexandre e de Rufo,  que por ali passava, vindo do campo, a que levasse a cruz.”  – Marcos, 15:21.

Muitos estudiosos do Cristianismo combatem as recordações da cruz, alegando que as reminiscências do Calvário constituem indébita cultura de sofrimento.

Asseveram negativa a lembrança do Mestre, nas horas da crucificação, entre malfeitores vulgares.

Somos, porém, daqueles que preferem encarar todos os dias do Cristo por gloriosas jornadas e todos os seus minutos por divinas parcelas de seu ministério sagrado, ante as necessidades da alma humana.

Cada hora da presença dele, entre as criaturas, reveste-se de beleza particular e o instante do madeiro afrontoso está repleto de majestade simbólica.

Vários discípulos tecem comentários extensos, em derredor da cruz do Senhor, e costumam examinar com particularidades teóricas os madeiros imaginários que trazem consigo.

Entretanto, somente haverá tomado a cruz de redenção que lhe compete aquele que já alcançou o poder de negar a si mesmo, de modo a seguir nos passos do Divino Mestre.

Muita gente confunde disciplina com iluminação espiritual. Apenas depois de havermos concordado com o jugo suave de Jesus-Cristo, podemos alçar aos ombros a cruz que nos dotará de asas espirituais para a vida eterna.

Contra os argumentos, quase sempre ociosos, dos que ainda não compreenderam a sublimidade da cruz, vejamos o exemplo do Cireneu, nos momentos culminantes da Salvador. A cruz do Cristo foi a mais bela do mundo, no entanto, o homem que o ajuda não o faz por vontade própria, e, sim, atendendo a requisição irresistível. E, ainda hoje, a maioria dos homens aceita as obrigações inerentes ao próprio dever, porque a isso é constrangida.

Pão Nosso, lição 103 – Médium: Chico Xavier – Espírito: Emmanuel.

Fonte da imagem: Internet Google.