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sábado, 29 de novembro de 2014

Além da Noite

Dos corações clamando agonia e desterro
Cai o orvalho do pranto em fel da desventura...
A saudade a chorar dita a rota do enterro,
Mas o túmulo em si é breve noite escura...

Espírito é sol no corpo, — escrínio perro,
Jóia viva a brilhar além da sepultura,
Luz ativa a esmorecer, sob a lama do erro,
Ou cresce a refulgir, se ascende bela e pura.

Onde vá, todo ser caminha lado a lado.
Da luz que exprime sempre o amor profundo e ardente
Ou da sombra que em tudo é tenebroso mito,

A deixar cada dia o crisol do passado,
Vai e vem a sofrer, no esmeril do presente,
Para estampar-se, enfim, nos troféus do Infinito!


Autor: Félix Pacheco

sexta-feira, 28 de novembro de 2014

TENHAMOS PAZ

“Tende paz entre vós.” – Paulo. (I Tessalonicenses, 5:13).

Se não é possível respirar num clima de paz perfeita, entre as criaturas, em face da ignorância e da belicosidade que predominam na estrada humana, é razoável procure o aprendiz a serenidade interior, diante dos conflitos que buscam envolvê-lo a cada instante.

Cada mente encarnada constitui extenso núcleo de governo espiritual, subordinado agora a justas limitações, servido por várias potências, traduzidas nos sentidos e percepções.

Quando todos os centros individuais de poder estiverem dominados em si mesmos, com ampla movimentação no rumo do legítimo bem, então a guerra será banida do Planeta.

Para isso, porém, é necessário que os irmãos em humanidade, mais velhos na experiência e no conhecimento, aprendam a ter paz consigo.

Educar a visão, a audição, o gosto e os ímpetos representa base primordial do pacifismo edificante.

Geralmente, ouvimos, vemos e sentimos, conforme nossas inclinações e não segundo a realidade essencial. Registramos certas informações, longe da boa intenção em que foram inicialmente vazadas, e, sim, de acordo com as nossas perturbações internas.

Anotamos situações e paisagens com a luz ou com a treva que nos absorvem a inteligência. Sentimos com a reflexão ou com o caos que instalamos no próprio entendimento.

Eis porque, quanto nos seja possível, façamos serenidade em torno de nossos passos, ante os conflitos da esfera em que nos achamos.

Sem calma, é impossível observar e trabalhar para o bem.

Sem paz, dentro de nós, jamais alcançaremos os círculos da paz verdadeira.

Livro: Pão Nosso, lição 65 – Médium: Chico Xavier – Espírito: Emmanuel.

Fonte da imagem: Internet Google.

quarta-feira, 26 de novembro de 2014

Pelos Nossos Inimigos e Pelos Que Nos Querem Mal

O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO

Cap. 28 - COLETANIA DE PRECES ESPIRITAS

46. PREFÁCIO. Disse Jesus: Amai os vossos inimigos. Esta máxima é o sublime da caridade cristã; mas, enunciando-a, não pretendeu Jesus preceituar que devamos ter para com os nossos Inimigos o carinho que dispensamos aos amigos.

Por aquelas palavras, ele nos recomenda que lhes esqueçamos as ofensas, que lhes perdoemos o mal que nos façam, que lhes paguemos com o bem esse mal. Além do merecimento que, aos olhos de Deus, resulta de semelhante proceder, ele equivale a mostrar aos homens o em que consiste a verdadeira superioridade. (Cap. XII, nº 3 e nº 4).

47. Prece. - Meu Deus: perdoo a N... o mal que me fez e o que me quis fazer, como desejo me perdoes e também ele me perdoe as faltas que eu haja cometido. Se o colocaste no meu caminho, como prova para mim, faça-se a tua vontade.

Livra-me, ó meu Deus, da ideia de o maldizer e de todo desejo malévolo contra ele. Faze que jamais me alegre com as desgraças que lhe cheguem, nem me desgoste com os bens que lhe poderão ser concedidos, a fim de não macular minha alma por pensamentos indignos de um cristão.

Possa a tua bondade, Senhor, estendendo-se sobre ele, induzi-lo a alimentar melhores sentimentos para comigo!

Bons Espíritos: inspirai-me o esquecimento do mal e a lembrança do bem. Que nem o ódio, nem o rancor, nem o desejo de lhe retribuir o mal com outro mal me entrem no coração, porquanto o ódio e a vingança só são próprios dos Espíritos maus, encarnados e desencarnados!

Pronto esteja eu, ao contrário, a lhe estender mão fraterna, a lhe pagar com o bem o mal e a auxiliá-lo, se estiver ao meu alcance.

Desejo, para experimentar a sinceridade do que digo, que ocasião se me apresente de lhe ser útil; mas, sobretudo, ó meu Deus, preserva-me de fazê-lo por orgulho ou ostentação, abatendo-o com uma generosidade humilhante, o que me acarretaria a perda do fruto da minha ação, pois, nesse caso, eu mereceria me fossem aplicadas estas palavras do Cristo: Já recebeste a tua recompensa. (Cap. XIII, nº 1 e seguintes).

Assim seja.


Fonte da imagem: Internet Google.

segunda-feira, 24 de novembro de 2014

JUCA LAMBISCA

Rabugento e malcriado,
Esperto como faísca,
Era um menino guloso
O nosso Juca Lambisca.

Toda hora na despensa,
Pé macio e mão ligeira,
O maroto parecia
Um rato na prateleira.

No instante das refeições,
Afligindo os próprios pais,
Ele comia depressa,
Repetindo: - Quero mais!

Gritava: - Quero mais peixe!
Quero mais leite e mais pão!
Quero mais sopa no prato,
Mais arroz e mais feijão!

D. Nicota falava,
Ao vê-lo sobre o pudim:
- Meu filho, escute! Você
Não deve comer assim.

Mas o Juca respondão
Gritava, erguendo a colher:
- A senhora nada sabe;
Eu como quanto eu quiser.

Na escola, Juca furtava,
Pastéis, bananas, pepinos,
Tomando à força a merenda
Das mãos dos outros meninos.

A vida do nosso Juca
Era comer e comer...
Mas foi ficando pesado,
E a barriguinha a crescer...

Gabriela, a companheira,
Da cozinha e do quintal,
Falava triste: - Ah! Meu Juca,
A sua vida vai mal!

Não valiam bons conselhos
Do papai ou da vovó,
Fugia de todo estudo,
Queria a panela só...

Espíritos benfeitores,
No lar em prece, ao seu lado,
Preveniam caridosos:
- Meu filho, tenha cuidado.

Mas, depois das orações,
O nosso Juca, sem fé,
Comia restos de prato
Na terrina ou na cuité.

A todo instante aumentava
A grande comedoria,
Sujava a cozinha e a copa,
Procurando papa fria.

Um dia, caiu doente,
E o doutor João do Sobrado
Receitou: - Este garoto
Precisa comer regrado.

Mas alta noite ele foge...
E, mais tarde, a Gabriela
Viu que o Juca estava morto
Debruçado na gamela.

Muito triste o caso dele...
Coitado! Embora gordinho,
O Juca morreu cansado
De tanto comer toucinho.

Médium: Chico Xavier – Espírito: Casemiro Cunha.

Fonte da imagem: Internet Google.

sexta-feira, 21 de novembro de 2014

APRENDAMOS QUANTO ANTES

“Como, pois, recebeste o Senhor Jesus Cristo, assim também andai nele.” – Paulo. (Colossenses, 2:6).

Entre os que se referem a Jesus Cristo podemos identificar duas grandes correntes diversas entre si: a dos que o conhecem por informações e a dos que lhe receberam os benefícios.

Os primeiros recolheram notícias do Mestre nos livros ou nas alheias exortações, entretanto caminham para a situação dos segundos que já lhe receberam as bênçãos. A estes últimos, com mais propriedade, dever-se-á falar do Evangelho.

Como encontramos o Senhor, na passagem pelo mundo?

Às vezes, sua divina presença se manifesta numa solução difícil de problema humano, no restabelecimento da saúde do corpo, no retorno de um ente amado, na espontânea renovação da estrada comum para que nova luz se faça no raciocínio.

Há muita gente informada com respeito a Jesus e inúmeras pessoas que já lhe absorveram a salvadora caridade.

É indispensável, contudo, que os beneficiários do Cristo, tanto quanto experimentam alegria na dádiva, sintam igual prazer no trabalho e no testemunho da fé.

Não bastará fartarmo-nos de bênçãos. É necessário colaborarmos, por nossa vez, no serviço do Evangelho, atendendo-lhe o programa santificador.

Muitas recapitulações fastidiosas e muita atividade inútil podem ser peculiares aos espíritos meramente informados; todavia, nós, que já recebemos infinitamente da Misericórdia do Senhor, aprendamos, quanto antes, a adaptação pessoal aos seus sublimes desígnios.

Livro: Pão Nosso, lição 73 – Médium: Chico Xavier – Espírito: Emmanuel.

Fonte da imagem: Internet Google.

quarta-feira, 19 de novembro de 2014

CONCILIAÇÃO

“Concilia-te depressa com o teu adversário, enquanto estás no caminho com ele, para que não aconteça que o adversário te entregue ao juiz e o juiz te entregue ao oficial de justiça, e te encerrem na prisão.” – Jesus. (Mateus, 5:25).

Muitas almas enobrecidas, após receberem a exortação desta passagem, sofrem intimamente por esbarrarem com a dureza do adversário de ontem, inacessível a qualquer conciliação.

A advertência do Mestre, no entanto, é fundamentalmente consoladora para a consciência individual.

Assevera a palavra do Senhor – “concilia-te”, o que equivale a dizer “faze a tua parte”.

Corrige quanto for possível, relativamente aos erros do passado, movimenta-te no sentido de revelar a boa vontade perseverante. Insiste na bondade e na compreensão.

Se o adversário é ignorante, medita na época em que também desconhecias as obrigações primordiais e observa se não agiste com piores características; se é perverso, categoriza-o à conta de doente e dementado em vias de cura.

Faze o bem que puderes, enquanto palmilhas os mesmos caminhos, porque se for o inimigo tão implacável que te busque entregar ao juiz, de qualquer modo, terás então igualmente provas e testemunhos a apresentar. Um julgamento legítimo inclui todas as peças e somente os espíritos francamente impenetráveis ao bem, sofrerão o rigor da extrema justiça.

Trabalha, pois, quanto seja possível no capítulo da harmonização, mas se o adversário te desdenha os bons desejos, concilia-te com a própria consciência e espera confiante.

Livro: Pão Nosso, lição 120 – Médium: Chico Xavier – Espírito: Emmanuel.

Fonte da imagem: Internet Google.

segunda-feira, 17 de novembro de 2014

DE QUE MODO?

“Que quereis? Irei ter convosco com vara ou com amor e espírito de mansidão? – Paulo. (I Coríntios, 4:21)”.

Por vezes, o apostolo dos gentios, inflamado de sublimes aspirações, trouxe aos companheiros interrogativas diretas, quase cruéis, se consideradas tão somente em sentido literal, mas portadoras de realidade admirável, quando vistas através da luz imperecível.

Em todas as casas cristãs vibram irradiações de amor e paz. Jesus nunca deixou os seguidores fiéis esquecidos, por mais separados caminhem no terreno das interpretações.

Emissários abnegados do devotamento celestial espalham socorro santificante em todas as épocas da Humanidade. A História é demonstração dessa verdade inconteste.

A nenhum século faltaram missionários legítimos do bem.

Promessas e revelações do Senhor chegam aos portos do conhecimento, através de mil modos.

Os aprendizes que ingressaram nas fileiras evangélicas, portanto, não podem alegar ignorância de objetivo a fim de esconderem as próprias falhas. Cada qual, no lugar que lhe compete, já recebeu o programa de serviço que lhe cabe executar, cada dia. Se fogem ao trabalho e se escapam ao testemunho, devem semelhante anomalia à própria vontade paralítica.

Eis porque é possível surja um momento em que o discípulo ocioso e pedinchão poderá ouvir o Mestre, sem intermediários, exclamando de igual modo:

– “Que quereis? irei ter convosco com vara ou com amor e espírito de mansidão?”

Livro: Pão Nosso, lição 152 – Médium: Chico Xavier – Espírito: Emmanuel.
Fonte da imagem: Internet Google.

quarta-feira, 12 de novembro de 2014

Ação de Graças Por Um Benefício Concedido a Outrem

O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO

Cap. 28 - COLETANIA DE PRECES ESPIRITAS


44. PREFÁCIO. Quem não se acha dominado pelo egoísmo rejubila-se com o bem que acontece ao seu próximo, ainda mesmo que o não haja solicitado por meio da prece.

45. Prece. - Meu Deus, sê bendito pela felicidade que adveio a N...
Bons Espíritos; fazei que nisso ele veja um efeito da bondade de Deus. Se o bem que lhe aconteceu é uma prova, inspirai-lhe a lembrança de fazer bom uso dele e de se não envaidecer, a fim de que esse bem não redunde de futuro, em prejuízo seu.

A ti, bom gênio que me proteges e desejas a minha felicidade, peço afastes do meu coração todo sentimento de inveja ou de ciúme.

Assim seja.

Fonte da imagem: Internet Google.

segunda-feira, 10 de novembro de 2014

A RESPOSTA DIVINA

Quando na assembleia dos Eleitos se cogitava de perpetuar a mensagem de Jesus, renascida no espiritismo, junto aos homens, emoção e ansiedade tomaram os corações angélicos.

Sábios da Erraticidade opinavam pela divulgação do livro imortal; místicos acostumados aos longos testemunhos da solidão e da renúncia sugeriam a caridade para atender à aflição dos milênios; santos enrijados pelo trabalho da abnegação e aureolados pelas virtudes apresentavam a disseminação da oração como ponte de ligação com os Altos Comandos da Vida; cientistas aclimados às longas pesquisas e às árduas labutas laboratoriais apontavam a necessidade de difusão do fenômeno mediúnico em linhas de segurança; os heróis da Fé optavam pela fomentação de lutas infatigáveis em que se testassem as resoluções dos crentes, como valiosos meios para as refregas contra as trevas.

Era necessário, afirmavam todos, manter aceso o ideal espírita-cristão nas horas que se desenhavam rudes para o porvir.

Constatada, entretanto, a impossibilidade de reencarnações, em massa, dos numerosos seareiros do Reino, as sugestões exigiam ponderações e estudo.

Alguém, que se encontrava em silêncio, opinou que se consultassem os Céus em fervorosa prece à busca da inspiração divina.

Enquanto os corações se fundiam num só sentimento de comunhão oracional, orvalho sidéreo, em flocos prateados, caiu sobre os prepostos do Senhor, abençoando lhes a rogativa. Todavia, num deslumbramento de luzes, fulgurava um coração — símbolo do amor e da maternidade, tendo ao centro o Evangelho do Mestre aberto no doce convite: “Deixai que venham a mim os pequeninos...”.

Narraram os apontamentos espirituais que, desde então, anualmente reencarnam-se espíritos comprometidos com o programa da Evangelização espírita-cristã junto às criancinhas, a fim de disseminarem o Verbo Divino, perpetuando nas mentes e nos corações a revelação Kardequiana sob as bênçãos de Jesus Cristo, pelos tempos a fora.

Amélia Rodrigues

(Recebida por Divaldo Pereira Franco em 28-01-1996, Salvador-Bahia, do livro Evangelho e Educação de Ramiro Gama).

Fonte da imagem: Internet Google.

sábado, 8 de novembro de 2014

A Última Aula

Sofre pregado à cruz o Inesquecível Mestre,
Lembrando quanto viu na jornada terrestre.

Vê-se menino a arguir os sábios da cidade,
Mostrando a inteligência a brilhar na humildade.

Mentaliza Canaã, onde aumenta a alegria
Na formação de um lar que nunca possuiria.

Recorda irmãos na fé, quais Pedro, João, Tiago,
E os amigos fiéis às pregações do lago.

Passa por privações sem que a dor o esmoreça,
Não tem uma só pedra em que apoie a cabeça.

Lembra o deserto hostil... Na prece em que se enleva,
Ensina paz e fé às legiões da treva.

Revê a multidão que o respeita e acompanha,
Quando transmite a Terra o Sermão da Montanha.

Vê lugar por lugar, nos longes a que Isa,
Espalhando a bondade, o socorro, a alegria...

Mas agora, na cruz, amargurado e pasmo,
Escuta palavrões de ironia e sarcasmo...

E diz, sentindo o fel que as injúrias lhe trazem:
- “Perdoa-lhes, meu Pai!... Não sabemos o que fazem!...”.

Ele que se entregara à caridade inteira,
Faz do perdão mais luz na aula derradeira.

É que todo perdão, sem queixa e sem medida,
É conquista de Paz nos problemas da Vida.


Autor: Maria Dolores

quarta-feira, 5 de novembro de 2014

O “NÃO” E A LUTA

“Mas seja o vosso falar: sim, sim; não, não.” – Jesus. (Mateus, 5:37).

Ama, de acordo com as lições do Evangelho, mas não permitas que o teu amor se converta em grilhão, impedindo-te a marcha para a vida superior.

Ajuda a quantos necessitam de tua cooperação, entretanto, não deixes que o teu amparo possa criar perturbações e vícios para o caminho alheio.

Atende com alegria ao que te pede um favor, contudo não cedas à leviandade e à insensatez.

Abre as portas de acesso ao bem estar aos que te cercam, mas não olvides a educação dos companheiros para a felicidade real.

Cultiva a delicadeza e a cordialidade, no entanto, sê leal e sincero em tuas atitudes.

O “sim” pode ser muito agradável em todas as situações, todavia, o “não”, em determinados setores da luta humana, é mais construtivo.

Satisfazer a todas as requisições do caminho é perder tempo e, por vezes, a própria vida.

Tanto quanto o “sim” deve ser pronunciado sem incenso bajulatório, o “não” deve ser dito sem aspereza.

Muita vez, é preciso contrariar para que o auxílio legítimo se não perca; urge reconhecer, porém, que a negativa salutar jamais perturba. O que dilacera é o tom contundente no qual é vazada.

As maneiras, na maior parte das ocasiões, dizem mais que as palavras.

“Seja o vosso falar: sim, sim; não, não”, recomenda o Evangelho. Para concordar ou recusar, todavia, ninguém precisa ser de mel ou de fel. Bastará lembrarmos que Jesus é o Mestre e o Senhor não só pelo que faz, mas também pelo que deixa de fazer.

Livro: Pão Nosso, lição 80 – Médium: Chico Xavier – Espírito: Emmanuel.

Fonte da imagem: Internet Google.

segunda-feira, 3 de novembro de 2014

O ‘MAS’ E OS DISCÍPULOS

“Tudo posso naquele que me fortalece.” – Paulo. (Filipenses, 4:13).

O discípulo aplicado assevera:

– De mim mesmo, nada possuo de bom, mas Jesus me suprirá de recursos, segundo as minhas necessidades.

– Não disponho de perfeito conhecimento do caminho, mas Jesus me conduzirá.

O aprendiz preguiçoso declara:

– Não descreio da bondade de Jesus, mas não tenho forças para o trabalho cristão.

– Sei que o caminho permanece em Jesus, mas o mundo não me permite segui-lo.

O primeiro galga a montanha da decisão. Identifica as próprias fraquezas, entretanto, confia no Divino Amigo e delibera viver-lhe as lições.

O segundo estima o descanso no vale fundo da experiência inferior. Reconhece as graças que o Mestre lhe conferiu, todavia, prefere furtar-se a elas.

O primeiro fixou a mente na luz divina e segue adiante. O segundo parou o pensamento nas próprias limitações.

O “mas” é a conjunção que, nos processos verbalistas, habitualmente nos define a posição íntima perante o Evangelho. Colocada à frente do Santo Nome, exprime-nos a firmeza e a confiança, a fé e o valor, contudo, localizada depois dele, situa-nos a indecisão e a ociosidade, a impermeabilidade e a indiferença.

Três letras apenas denunciam-nos o rumo.

– Assim recomendam meus princípios, mas Jesus pede outra coisa.

– Assim aconselha Jesus, mas não posso fazê-lo.

Através de uma palavra pequena e simples, fazemos a profissão de fé ou a confissão de ineficiência.

Lembremo-nos de Paulo de Tarso, não obstante apedrejado e perseguido, conseguiu afirmar, vitorioso, aos filipenses: – “Tudo posso naquele que me fortalece”.

Livro: Pão Nosso, lição 79 – Médium: Chico Xavier – Espírito: Emmanuel.

Fonte da imagem: Internet Google.

domingo, 2 de novembro de 2014

NOVA BIOGRAFIA

Hoje foi postada a biografia do mês de Novembro de 2014 na coluna "Grandes Nomes do Espiritismo" em homenagem a ROGER BACON.