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segunda-feira, 29 de fevereiro de 2016

A Alegria de Gerson

Em uma casa muito simples, moravam dona Ana e "seu" Flávio, com 4 filhos.

O mais velho era o Gerson, que estava com 9 anos de idade.

"Seu" Flávio estava doente e não podia se levantar da cama. Por isso, dona Ana trabalhava como lavadeira para manter a casa, comprar os remédios, a comida e agasalhos para o marido e os filhos.

Gerson era quem mais ajudava a mamãe. Tomava conta dos irmãos menores.

Fazia também a entrega de roupas para as freguesas.

Às vezes, ficava na esquina do armazém com uma caixa de engraxate, limpando os sapatos das pessoas para ganhar algum dinheiro.

Ele era esforçado, trabalhava com alegria e estava sempre sorrindo, mostrando os dentes brancos e cantando as canções que aprendia na escola ou com a mamãe.

Era ele que, à tardinha, dava banho nos irmãos e dizia:

- Vamos, garotada! Está na hora de tirar a sujeira!

Gerson deixava-os limpinhos e com a roupa trocada, e isso alegrava muito dona Ana.

Quando um irmãozinho ficava doente, era ele que marcava direitinho as horas de dar o remédio, verificar a febre e, fazia tudo tão cuidadosamente, que parecia mesmo um doutorzinho. Enquanto isso, sua mãe estava no tanque, lavando as roupas das freguesas.

Com todas essas ocupações, Gerson achava tempo para tudo: brincar, trabalhar e estudar.

Sua família, às vezes, passava dificuldades, quando o dinheiro de dona Ana era gasto em remédios para o "seu" Flávio, que parecia já estar melhorando.

O tempo foi passando e se aproximando o Natal, quando as lojas ficam enfeitadas e quase todas as crianças esperam um presente ou uma surpresa.

Mas, dona Ana não podia comprar nem enfeites nem doces, bolos ou presentes para seus filhos, no Natal.

Na véspera de Natal, ela chamou o filho mais velho e disse:

- Gerson, por favor vá entregar essas roupas à dona Geni e veja se ela pode adiantar o pagamento.

- Pois não, mamãe. Já estou indo...

Pelo caminho, Gerson pensava: "O dinheiro que vou receber é pouco e o Natal é amanhã. Mamãe não poderá comprar enfeites, bolos, nem brinquedos..."

Quando chegou à porta, bateu e foi atendido por uma senhora.

- Dona Geni; vim trazer a roupa que a senhora mandou lavar.

- Entre Gerson, venha cá até a sala.

Ao chegar à sala, viu uma mesa enorme, toda enfeitada com pratos e salgadinhos e até umas bolas coloridas!...

- Que beleza! Nunca vi coisas tão bonitas!...

- Pegue, Gerson. Sirva- se do que quiser - falou Dona Geni.

- Não, muito obrigado...

Dona Geni insistiu para que ele se servisse, mas o pensamento do menino estava em casa: nos irmãozinhos e nos pais, que gostariam de comer aqueles doces gostosos.

Gerson preferia ficar sem experimentar um doce sequer, a comer sem levar nada para os seus.

Enquanto esperava Dona Geni voltar à sala, ele pensou: "Será que ela se lembrará de dar o dinheiro da roupa? E se ela esquecer? Se ela der, poderemos ter um Natal melhor..."

Quando Dona Geni apareceu, trazia nas mãos um pacote bem grande com um lindo laço colorido.

- Gerson, leve este pacote para casa.

"Como pesa! O que haverá dentro?" - pensou o garoto.

Dizendo "muito obrigado" e desejando Feliz Natal à Dona Geni, Gerson tomou o caminho de volta. Com o coração cheio de alegria, tentou correr para chegar mais depressa, porém não conseguiu, devido ao peso do pacote.

Como sua família ficaria feliz com aquele presente!

Ao chegar em casa, a surpresa foi geral e a alegria da família, enorme.

Foi uma festa, todos ajudaram a abrir o pacote. Foi a mamãe quem tirou a surpresa da caixa:

- Oh! Um lindo bolo de chocolate!

- Há mais coisas, papai, ajude-me a tirar! Uma bola! Um trenzinho!...

- Uma boneca! Um caminhãozinho!... - disse a irmãzinha.

Todos cantaram e comeram uma fatia do bolo que Dona Geni tinha dado. A mamãe pediu a Deus que abençoasse a boa senhora.

E assim foi feliz o Natal de Gerson!

Departamento da Infância e Juventude da Federação Espírita do Estado de São Paulo.


Fonte do texto e imagem: Internet Google.

domingo, 28 de fevereiro de 2016

NOVA BIOGRAFIA

Hoje foi postada a biografia do mês de Março de 2016 na coluna "Grandes Nomes do Espiritismo" em homenagem a ROBERT DALE OWEN.

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2016

O GRANDE FUTURO

“Mas agora o meu reino não é daqui.” – Jesus. (João, 18:35).

Desde os primórdios do Cristianismo, observamos aprendizes que se retiram deliberadamente do mundo, alegando que o Reino do Senhor não pertence à Terra.

Ajoelham-se, por tempo indeterminado, nas casas de adoração, e acreditam efetuar na fuga a realização da santidade.

Muitos cruzam os braços à frente dos serviços de regeneração e, quando interrogados, expressam revolta pelos quadros chocantes que a experiência terrena lhes oferece, reportando-se ao Cristo, diante de Pilatos, quando o Mestre asseverou que o seu reino ainda não se instalara nos círculos da luta humana.

No entanto, é justo ponderar que o Cristo não deserdou a planeta. A palavra d’Ele não afiançou a negação absoluta da felicidade celeste para a Terra, mas apenas definiu a paisagem então existente, sem esquecer a esperança no porvir.

O Mestre esclareceu: – “mas agora o meu reino não é daqui”.

Semelhante afirmativa revela-lhe a confiança.

Jesus, portanto, não pode endossar a falsa atitude dos operários em desalento, tão só porque a sombra se fez mais densa em torno dos problemas transitórios ou porque as feridas humanas se fazem, por vezes, mais dolorosas. Tais ocorrências, muita vez, obedecem a pura ilusão visual.

A atividade divina jamais cessa e justamente no quadro da luta benéfica é que o discípulo insculpirá a própria vitória.

Não nos cabe, pois, a deserção pela atitude contemplativa e, sim, avançar, confiantemente, para o grande futuro.

Livro: Pão Nosso, lição 133 – Médium: Chico Xavier – Espírito: Emmanuel.

Fonte da imagem: Internet Google.

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2016

COM CARIDADE

“Todas as vossas coisas sejam feitas com caridade.” – Paulo. (I Coríntios, 16:14).

Ainda existe muita gente que não entende outra caridade, além daquela que se veste de trajes humildes aos sábados ou domingos para repartir algum pão com os desfavorecidos da sorte, que aguarda calamidades públicas para manifestar-se ou que lança apelos comovedores nos cartazes da imprensa.

Não podemos discutir as intenções louváveis desse ou daquele grupo de pessoas; contudo, cabe-nos reconhecer que o dom sublime é de sublime extensão.

Paulo indica que a caridade, expressando amor cristão, deve abranger todas as manifestações de nossa vida.

Estender a mão e distribuir reconforto é iniciar a execução da virtude excelsa. Todas as potências do espírito, no entanto, devem ajustar-se ao preceito divino, porque há caridade em falar e ouvir, impedir e favorecer, esquecer e recordar. Tempo virá em que a boca, os ouvidos e os pés serão aliados das mãos fraternas nos serviços do bem supremo.

Cada pessoa, como cada coisa, necessita da contribuição da bondade, de modo particular. Homens que dirigem ou que obedecem reclamam-lhe o concurso santo, a fim de que sejam esclarecidos no departamento da Casa de Deus, em que se encontram. Sem amor sublimado, haverá sempre obscuridade, gerando complicações.

Desempenha tuas mínimas tarefas com caridade, desde agora. Se não encontras retribuição espiritual, no domínio do entendimento, em sentido imediato, sabes que o Pai acompanha todos os filhos devotadamente.

Há pedras e espinheiros?

Fixa-te em Jesus e passa.

Livro: Pão Nosso, lição 31 – Médium: Chico Xavier – Espírito: Emmanuel.

Fonte da imagem: Internet Google.

sábado, 20 de fevereiro de 2016

Amor e Fé

Quando te vejas, coração amigo,
Sob o clima violento
Das crises de tristeza e sofrimento
Não te deixes vencer...

Nos momentos de sombra ou de perigo
Mantém-te na esperança em que te elevas,
Cada noite, conquanto envolta em trevas,
É o prelúdio de novo amanhecer.

Procura meditar e ver mais longe
O apoio natural em que te escudas
É tecido no amor de forças mudas,
Desde os astros ao chão...

A Terra não discute, o Sol não fala
Nada te pede à vida a floresta opulenta
E a riqueza do ar que te alimenta
Dá-se, de todo, sem reclamação.

A flor que te perfuma é silêncio e beleza;
A fonte não opina, apenas canta;
Não tem forma verbal a força agreste e santa
Que assimilas do mar;

As bênçãos que te cercam, dia-a-dia,
Proteção, segurança, alegria e defesa
Nascem da Natureza,
Fonte viva de Amor que não cessa de amar.

Trabalha, regozija-te e perdoa,
Ampara sem cobrança e auxilia a qualquer,
"Não saiba a mão esquerda o que a direita der,"
Esta é a lição de Cristo, ante crentes e ateus.

Não temas caminhar, serve e prossegue...
Resguarda-te na fé alta e sublime,
Segue fazendo o bem, nada te desanime,
Porque trazes contigo a Presença de Deus.


Autor: Maria Dolores

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2016

EM TUDO

“Tornando-nos recomendáveis em tudo; na muita paciência, nas aflições, nas necessidades, nas angústias.” – Paulo. (II Coríntios, 6:4).

A maioria dos aprendizes do Evangelho não encara seriamente o fundo religioso da vida, senão nas atividades do culto exterior. Na concepção de muitos bastará frequentar, assíduos, as assembleias de fé e todos os enigmas da alma estarão decifrados, no capítulo das relações com Deus.

Entretanto, os ensinamentos do Cristo apelam para a renovação e aprimoramento individual em todas as circunstâncias.

Que dizer de um homem, aparentemente contrito nos atos públicos da confissão religiosa a que pertence e mergulhado em palavrões no santuário domestico? Não são poucos os que se declaram crentes, ao lado da multidão, revelando-se indolentes no trabalho, desesperados na dor, incontinentes na alegria, infiéis nas facilidades e blasfemos nas angústias do coração.

Por que motivo pugnaria Jesus pela formação dos seguidores tão só para ser incensado por eles, durante algumas horas da semana, em genuflexão? Atribuir ao Mestre semelhante propósito seria rebaixar lhe os sublimes princípios.

É indispensável que os aprendizes se tornem recomendáveis em tudo, revelando a excelência das ideias que os alimentam, tanto em casa, quanto nas igrejas, tanto nos serviços comuns, quanto nas vias públicas.

Certo, ninguém precisará viver exclusivamente de mãos postas ou de olhar fixo no firmamento; todavia, não nos esqueçamos de que a gentileza, a boa vontade, a cooperação e a polidez são aspectos divinos da oração viva no apostolado do Cristo.

Livro: Pão Nosso, lição 132 – Médium: Chico Xavier – Espírito: Emmanuel.

Fonte da imagem: Internet Google.

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2016

14 Necessidade da Encarnação

O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO

Cap. 4 – Ninguém Pode Ver o Reino de Deus, Se Não Nascer de Novo

SÃO LUIS - Paris

25 – A encarnação é uma punição, e somente os Espíritos culpados é que lhe estão sujeitos?

A passagem dos Espíritos pela vida corpórea é necessária, para que eles possam realizar, com a ajuda do elemento material, os propósitos cuja execução Deus lhes confiou. É ainda necessária por eles mesmos, pois a atividade que então se vêem obrigados a desempenhar ajuda-os a desenvolver a inteligência. Deus, sendo soberanamente justo, deve aquinhoar eqüitativamente a todos os seus filhos. É por isso que Ele concede a todos o mesmo ponto de partida, a mesma aptidão, as mesmas obrigações a cumprir e a mesma liberdade de ação. Todo privilégio seria uma preferência, e toda preferência uma injustiça. Mas a encarnação, para todos os Espíritos, é apenas um estado transitório. É uma tarefa que Deus lhes impõe, no princípio da existência, como primeira prova do uso que farão do seu livre arbítrio. Os que executam essa tarefa com zelo, sobem rapidamente, e de maneira menos penosa, os primeiros degraus da iniciação, e gozam mais cedo o resultado do seu trabalho.

Os que, ao contrário, fazem mau uso da liberdade que Deus lhes concede, retardam o seu progresso. E é assim que por sua obstinação, podem prolongar indefinidamente a necessidade de se reencarnarem. E é então que a encarnação se torna um castigo.

26 – Observação – Uma comparação vulgar nos fará melhor compreender esta diferença. O estudante não atinge os graus superiores, sem ter percorrido a série de classes que o levam até lá.

Essas classes, por mais trabalho que exijam, são o meio de atingir o fim, e não uma punição. O estudante laborioso abrevia a caminhada, encontrando menos dificuldades. Acontece o contrário com aquele que a negligência e a preguiça obrigam a repetir certas classes. Não é, porém, o estudo que constitui uma punição, mas a obrigação de recomeçá-lo em cada classe.

É o que se passa com o homem na Terra. Para o Espírito do selvagem, que está quase no começo da vida espiritual, a encarnação é um meio de desenvolver a inteligência. Mas, para o homem esclarecido, em que o senso moral está largamente desenvolvido, e que se vê obrigado a repetir as etapas de uma vida corporal cheia de angústias, enquanto já podia ter atingido o fim, é um castigo, pela necessidade em que se acha de prolongar a sua permanência nos mundos inferiores e infelizes. Aquele que, ao contrário, trabalha ativamente para o seu progresso moral, pode não somente abreviar a duração de sua encarnação material, mas franquear de uma vez os graus intermediários, que o distanciam dos mundos superiores.

Os Espíritos não poderiam encarnar-se uma só vez num mesmo globo, e passar suas diferentes existências em diferentes esferas?

Esta opinião seria admissível, se todos os homens estivessem na Terra, exatamente no mesmo nível intelectual e moral. As diferenças existentes entre eles, desde o selvagem até o homem civilizado, revelam os graus que têm de percorrer. A encanação, aliás, deve ter uma finalidade útil. Ora, qual seria a finalidade das encarnações efêmeras, das crianças que morrem em tenra idade?

Teriam sofrido sem qualquer proveito, nem para elas nem para os outros? Deus, cujas leis são todas soberanamente sábias, nada faz de inútil. Pelas reencarnações no mesmo globo, quis que os mesmos Espíritos se pusessem de novo em contato, tendo assim ocasião de reparar as suas faltas recíprocas. E tendo em conta as suas relações anteriores, quis, ainda, fundar em uma base espiritual os laços de família, apoiando numa lei natural os princípios de solidariedade, fraternidade e igualdade.

Fonte da imagem: Internet Google.

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2016

A Sabe Tudo

Sabe-tudo era o apelido pelo qual todos os habitantes do bosque conheciam a tartaruga. Quem tivesse algum problema a resolver ou dúvida para esclarecer era só ir à casinha da Sabe-tudo, para ver seu caso resolvido.

Para dizer a verdade, a tartaruga passava as suas horas livres consultando livros e enciclopédias.

Interessava-se por todos os itens existentes e por existir. Que curiosidade insaciável tinha ela!

- Desculpe-me, tartaruga, mas eu estava interessada em conhecer a ilha de Ceilão e... Diz timidamente a raposa.

-... E não consegue encontrar a resposta, não é verdade? Bem, não se preocupe que já lhe explico querida amiga, responde a tartaruga, com sua tradicional amabilidade. Vejamos. A ilha de Ceilão está situada no Oceano Índico, ao sul da Península Indostânica ou da atual Índia. Esclarecida a dúvida?

- Oh, obrigada, obrigada, Sabe... Quer dizer, amiga tartaruga! Responde embaraçada a raposa.

A Sabe-tudo sorri compreensiva. É claro que conhece a alcunha que os seus vizinhos lhe puseram. Isso não a incomoda, pois adivinha o sentimento de admiração que se esconde por trás dela.

Os anos passam e os conhecimentos da tartaruga tornam-se imensos, a tal ponto que ela começa a tornar-se exigente e crítica com os seus vizinhos. Com mania de perfeição, torna insuportável a vida dos outros. De uma amiga brilhante e admirada por todos converte-se em uma criatura amarga e insatisfeita que, além disso, recebe a hostilidade de quem a rodeia.

A modéstia é um a virtude muito necessária, sobretudo para aqueles superdotados, que se destacam pelo seu próprio brilho.

Sem a modéstia, o conhecimento é inútil, pois não será repartido com os outros que o têm em menor quantidade.


Autor Desconhecido. Fonte do texto e imagem: Internet Google.

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2016

O MUNDO E A CRENÇA

“Ó Cristo, ó Rei de Israel, desça agora da cruz, para que o vejamos e acreditemos.” – Marcos, 15:32

Por isso que são muito raros os homens habilitados à verdadeira compreensão da crença pura em seus valores essenciais, encontramos os que injuriaram o Cristo para confirmá-lo.

A mentalidade milagreira sempre nadou na superfície dos sentidos, sem atingir a zona do espírito eterno, e, se não alcança os fins menos dignos aos quais se dirige, descamba para os desafios mordazes.

E, no caso do Mestre, as observações não partem somente do populacho. Assevera Marcos que os principais dos sacerdotes com os escribas partilhavam dos movimentos insultuosos, como a dizer que intelectualismo não traduz elevação espiritual.

Os manifestantes conservavam-se surdos para a Boa Nova do Reino, cegos para a contemplação dos benefícios recebidos, insensíveis ao toque do amor que Jesus endereçara aos corações.

Pretendiam apenas um espetáculo.

Descesse o Cristo da Cruz, num passe de mágica, e todos os problemas de crença inferior estariam resolvidos.

O divino interpelado, contudo, não lhes deu outra resposta, além do silêncio, dando-lhes a entender a magnitude de seu gesto inacessível ao propósito infantil dos inquiridores.

Se és discípulo sincero do Evangelho, não te esqueças de que, ainda hoje, a situação não é muito diversa.

Trabalha, ponderadamente, no serviço de fé.

Une-te ao Senhor, dá quanto puderes em nome d’Ele e prossegue servindo na extensão do bem, convicto de que o vasto mundo inferior apenas te pedirá maliciosamente distrações e sinais.

Livro: Pão Nosso, lição 131 – Médium: Chico Xavier – Espírito: Emmanuel.

Fonte da imagem: Internet Google.

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2016

Recado da Esperança

Nas provações que te surjam,
Ergue a fronte e segue à frente,
Aceita, firme e contente,
O caminho tal qual é...
De pensamento tranquilo,
Não pares. Segue e não temas,
Sem crises e sem problemas
Ninguém sabe se tem fé.

Contratempo, desencanto,
Infortúnio, prejuízo,
Tribulações de improviso,
Dificuldades no lar...
Tudo isso se resume
Na escola que nos ensina
A entender a Lei Divina
Que nos impele a marchar.

Esquece os males do mundo,
Mesmo os mais rudes e amargos,
Abraço os próprios encargos
Por íntimos cireneus;
Onde estiveres, relembra
Que o mérito vem da prova,
Que o sofrimento renova
E a dor é bênção de Deus.


Autor: Maria Dolores

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2016

13 Limites da Encarnação

O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO

Cap. 4 – Ninguém Pode Ver o Reino de Deus, Se Não Nascer de Novo


SÃO LUIS                                                                  Paris, 1859

24 – Quais são os limites da encarnação?

A encarnação não tem, propriamente falando, limites nitidamente traçados, se por isto se entende o envoltório que constitui o corpo do Espírito, pois a materialidade desse envoltório diminui à medida que o Espírito se purifica. Em certos mundos, mais avançados que a Terra, ele já se apresenta menos compacto, menos pesado e menos grosseiro, e consequentemente menos sujeito a vicissitudes. Num grau mais elevado, desmaterializa-se e acaba por se confundir com o perispírito. De acordo com o mundo a que o Espírito é chamado a viver, ele se reveste do envoltório apropriado à natureza desse mundo.

O perispírito mesmo sofre transformações sucessivas. Eteriza-se mais e mais, até a purificação completa, que constitui a natureza dos Espíritos puros. Se mundos especiais estão destinados, como estações aos Espíritos mais avançados, estes não ficam sujeitos a eles, como nos mundos inferiores: o estado de libertação que já atingiram permite-lhes viajar para toda parte, onde quer que sejam chamados pelas missões que lhes foram confiadas.

Se considerarmos a encarnação do ponto de vista material, tal como a vemos na Terra, podemos dizer que ela se limita aos mundos inferiores. Depende do Espírito, portanto, libertar-se mais ou menos rapidamente da encarnação, trabalhando pela sua purificação.

Temos ainda a considerar que, no estado de erraticidade, ou seja, no intervalo das existências corporais, a situação do Espírito está em relação com a natureza do mundo a que o liga o seu grau de adiantamento. Assim, na erraticidade, ele é mais ou menos feliz, livre e esclarecido, segundo for mais ou menos desmaterializado.


Fonte da imagem: Internet Google.

terça-feira, 2 de fevereiro de 2016

Frederico Reencarna

Frederico era um garoto feliz. Adorava o lugar onde vivia e os amigos que com ele partilhavam das muitas brincadeiras em meio às árvores e lindos jardins.

Além das brincadeiras, à tarde, todos iam às salas de estudo e lá aprendiam com os queridos tios e tias as lições de amor, de caridade e humildade, ensinadas pelo Mestre Maior: Jesus.

Certo dia, Saulo, seu grande amigo, trouxe-lhe uma notícia que o deixou meio triste. Era necessário que ele aprendesse algumas coisas, adquirisse umas tantas experiências, mas isto não poderia ser feito ali, nas escolas da Colônia.

Frederico teria que se mudar temporariamente para uma grande escola, um planeta chamado Terra.

Assustado Frederico chorou muito. Logo depois foi para um lugar sossegado no bosque, buscando pensar no que estava para acontecer com ele.

Ana, uma amiga muito querida, encontrou Frederico, sentou-se ao seu lado e esperou que seu choro se acalmasse. Frederico perguntou a Ana:

- Ana, por que eu tenho de ir embora? Eu sou tão feliz aqui. Terei feito algo de errado?

- Não, meu querido. Você nada fez de errado. O que está acontecendo chama-se Lei de Evolução

- Lei de Evolução? O que vem a ser?

- Lei de Evolução é a que dá a todos nós, filhos de Deus, oportunidades de, aos poucos, irmos eliminando os nossos defeitos e desenvolvendo as nossas virtudes, até atingirmos o maior grau possível de aperfeiçoamento. Para que isso ocorra; todos temos que nos submeter à experiência da reencarnação.

- Desculpe Ana, mas ainda não consegui entender por que é que eu tenho de ir.

- Meu querido é preciso nascer de novo, junto a aqueles que amamos ou junto daqueles que não amamos tanto assim, mas é preciso vencer as dificuldades, praticar o perdão e aprender sempre, desenvolvendo assim o amor no nosso coração.

- Ana; como vou viver sozinho, num lugar estranho, longe dos amigos que tenho aqui.

- Frederico, ninguém jamais está só. Você terá pais que o amarão muito e até irmãozinhos que o ajudarão no aprendizado.

Além do mais, nós estaremos te acompanhando de perto, em todos os momentos da sua vida terrena.

Frederico confiava em Ana, amava a Deus, conformou-se, na certeza de que Deus sempre faz o melhor para os Seus filhos.

Começou, então, uma nova fase na vida de Frederico. Todos os dias ele ia junto com o seu guardião Saulo, ao Departamento de Reencarnação, a fim de ser preparado para a nova tarefa. Isso incluía a escolha, pelos responsáveis, das características físico-biológicas do corpo carnal que ele iria receber, bem como o preparo para a miniaturização do seu perispírito, a fim de se adequar à forma do bebê.

Frederico, junto com seus amigos espirituais, foi levado em visita ao Planeta Terra para conhecer o lugar e as pessoas com quem passaria a viver.

Chegando numa casa simples, mas muito bonita, foram recebidos pelos Amigos Espirituais que protegiam aquele lar.

- Que bom vê-los. Já os esperávamos.

Na sala um casal ainda jovem sentava-se ao redor de uma mesa e realizavam o culto do evangelho no Lar. Do outro lado da mesa uma menina e um menino conversavam animadamente.

Frederico percebeu a luz que existia naquele lar e sentiu-se muito feliz.

Após a leitura do Evangelho a jovem senhora fez sentida prece, rogando as bênçãos de Jesus para sua família e para todos os necessitados.

Nesse momento, toda a casa iluminou-se.

Mais tarde, após acomodar as crianças em seus leitos, marido e mulher também se recolheram para o merecido descanso.

Conversaram um pouco e logo adormeceram.

Frederico aproximou-se daqueles que viriam a ser seus pais, olhou com simpatia e logo estremeceu. De onde os conhecia?

Pareciam-lhe tão familiares...

Sem entender porque, de repente sentiu uma enorme saudade de sua mãe. Onde estaria ela?

Aproximou-se, então daquela mulher e tocou-lhe os cabelos, sentiu que uma força maior o impelia para ela, ao mesmo tempo em que um sono irresistível fechava-lhe os olhos, sem que ele pudesse controlar-se. Aconchegou-se naqueles braços macios e caiu num profundo sono, perdendo a noção de si mesmo.

Saulo aproximou-se, beijou-lhe os cabelos e depois agradecendo a Jesus numa prece, retirou-se, voltando para a colônia. O casal que receberia Frederico reunia todas as condições morais para orientá-lo nessa nova existência. Além do mais, havia entre eles fortes laços afetivos, trazidos de várias vivências anteriores. Parte da sua missão, portanto, estava cumprida.

Os meses se passaram e numa linda manhã de primavera Frederico desperta frágil e assustado, numa sala de hospital, chorando muito, enquanto seus pais o amparam em seus braços sorrindo, felizes...

Ao redor do berço, Saulo e os amigos da Colônia entoam uma canção rogando a Deus que lhe dê as forças necessárias para o cumprimento da sua tarefa terrena.

Como resposta, uma intensa luz ilumina todo o quarto e Frederico, devagarzinho, vai parando de chorar e adormece com um sorriso nos lábios...
Livro: Frederico Reencarna – Autor: Rute Villas Boas e Ellen Pestili

Fonte da imagem e texto: Internet Google.

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2016

NOVA BIOGRAFIA

Hoje foi postada a biografia do mês de Fevereiro de 2016 na coluna "Grandes Nomes do Espiritismo" em homenagem a ROLANDO MÁRIO RAMACCIOTTI.