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sábado, 30 de abril de 2016

NOVA BIOGRAFIA

Hoje foi postada a biografia do mês de Maio de 2016 na coluna "Grandes Nomes do Espiritismo" em homenagem a SYLVIO WALTER XAVIER.

sexta-feira, 29 de abril de 2016

AMOR FRATERNAL

"Permaneça o amor fraternal." - Paulo (Hebreus, 13:1).

As afeições familiares, os laços consanguíneos, as simpatias naturais podem ser manifestações muitos santas da alma, quando a criatura as eleva no altar do sentimento superior, contudo, é razoável que o espírito não venha a cair sob o peso das inclinações próprias.

O equilíbrio é a posição ideal.

Por demasia de cuidado, inúmeros pais prejudicam os filhos.

Por excesso de preocupações, muitos cônjuges descem às cavernas do desespero, defrontados pelos insaciáveis monstros do ciúme que lhes aniquilam a felicidade.

Em razão da invigilância, belas amizades terminam em abismo de sombra.

O apelo evangélico, por isto mesmo, reveste-se de imensa importância.

A fraternidade pura é o mais sublime dos sistemas de relações entre as almas.

O homem que se sente filho de Deus e sincero irmão das criaturas não é vítima dos fantasmas do despeito, da inveja, da ambição, da desconfiança. Os que se amam fraternalmente alegram-se com o júbilo dos companheiros; sentem-se felizes com a ventura que lhes visita os semelhantes.

Afeições violentas, comumente conhecidas na Terra, passam vulcânicas e inúteis.

Na teia das reencarnações, os títulos afetivos modificam-se constantemente. É que o amor fraternal, sublime e puro, representando o objetivo supremo do esforço de compreensão, é a luz imperecível que sobreviverá no caminho eterno.

Livro: Pão Nosso, lição 141 – Médium: Chico Xavier – Espírito: Emmanuel.

Fonte da imagem: Internet Google.

quarta-feira, 27 de abril de 2016

LIBERTE A VOCÊ

Lábios envenenados pelo fel da maledicência não conseguem sorrir com verdadeira alegria.

Ouvidos fechados com a cera da leviandade não escutam as harmonias intraduzíveis da paz.

Olhos empoeirados pela indiscrição não veem as paisagens reconfortantes do mundo.

Braços inertes na ociosidade não conseguem fugir à paralisia.

Mente prisioneira no mal não amealha recursos para reter o bem.

Coração incapaz de sentir a fraternidade pura não se ajusta ao ritmo da esperança e da fé.

Liberte a você de semelhantes flagelos.

Leis indefectíveis de amor e justiça superintendem todos os fenômenos do Universo e fiscalizam as reações de cada espírito.

Assim, pois, no trabalho da própria renovação, a criatura não pode desprezar nenhuma das suas manifestações pessoais, sem o que dificilmente marchará para a Vanguarda de Luz.

Livro: Estude e Viva – Médium: Chico Xavier – Espírito: André Luiz.

Fonte da imagem: Internet Google.

segunda-feira, 25 de abril de 2016

CONSERVA O MODELO

“Conserva o modelo das sãs palavras.” – Paulo. (II Timóteo, 1:13)

Distribui os recursos que a Providência te encaminhou às mãos operosas, todavia, não te esqueças de que a palavra confortadora ao aflito representa serviço direto de teu coração na sementeira do bem.

O pão do corpo é uma esmola pela qual sempre receberás a justa recompensa, mas o sorriso amigo é uma bênção para a eternidade.

Envia mensageiros de socorro fraternal, contudo, não deixes, pelo menos uma vez por outra, de visitar o irmão doente e ouvi-lo em pessoa.

A expedição de auxílio é uma gentileza que te angariará simpatia, no entanto, a intervenção direta no amparo ao necessitado conferir-te-á preparação espiritual à frente das próprias lutas.

Sobe à tribuna e ensina o caminho redentor aos semelhantes; todavia, interrompe as preleções, de vez em quando, a fim de assinalar o lamento de um companheiro na experiência humana, ainda mesmo quando se trata de um filho do desespero e da ignorância, para que não percas o senso das proporções em tua marcha.

Cultiva as flores do jardim particular de tuas afeiçoes mais queridas, porque, sem o canteiro de experimentações, é muito difícil atender à lavoura nobre e intensiva, mas não fujas sistematicamente à floresta humana, com receio dos vermes e monstros que a povoam, porquanto é imprescindível te prepares a avançar, mais tarde, dentro dela.

Nos círculos da vida, não olvides a necessidade do ensinamento gravado em ti mesmo.

Assim como não podes tomar alimento individual, através de um substituto, e nem podes aprender a lição, guardando-lhe os caracteres na memória alheia, não conseguirás comparecer, ante as Forças Supremas da Sabedoria e do Amor, com realizações e vitórias que não tenham sido vividas e conquistadas por ti mesmo.

“Conserva”, pois, contigo, “o modelo das sãs palavras”.

Livro: Pão Nosso, lição 97 – Médium: Chico Xavier – Espírito: Emmanuel.

Fonte da imagem: Internet Google.

sexta-feira, 22 de abril de 2016

SAIBAMOS LEMBRAR

“Lembrai-vos das minhas prisões.” Paulo (Colossenses, 4:18)

Nas infantilidades e irreflexões costumeiras, os crentes recordam apenas a luminosa auréola dos espíritos santificados na Terra.

Supõe muitos encontrá-los, facilmente, além do túmulo, a fim de receber-lhes preciosas lembranças.

Não aguardam senão o céu, através de repouso brilhante na imensidade cósmica...

Quantos se lembrarão de Paulo tão somente na glorificação?

Entretanto, nesta observação aos colossenses, o grande apóstolo exorta os amigos a lhe rememorarem as prisões, como a dizer que os discípulos não devem cristalizar o pensamento na antevisão de facilidades celestes e, sim, refletir, seriamente, no trabalho justo pela posse do reino divino.

A conquista da espiritualidade sublimada tem igualmente os seus caminhos. É indispensável percorrê-los.

Antes de fixarmos a coroa resplandecente dos apóstolos fiéis, meditemos nos espinhos que lhes feriram a fronte.

Paulo conseguiu atingir as culminâncias, entretanto, quantos golpes de açoite, pedradas e ironias suportou, adaptando-se aos ensinamentos do Cristo, em escalando a montanha!...

– Não mires, apenas, a superioridade manifesta daqueles a quem consagras admiração e respeito. Não te esqueças de imita-los afeiçoando-te aos serviços sacrificiais a que se devotaram para alcanças os divinos fins.

Livro: Pão Nosso, lição 140 – Médium: Chico Xavier – Espírito: Emmanuel.

Fonte da imagem: Internet Google.

quarta-feira, 20 de abril de 2016

18 Advento do Espírito da Verdade

O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO

Cap. 6 – O Cristo Consolador

Espírito de Verdade
Paris, 1860

5 – Venho, como outrora, entre os filhos desgarrados de Israel, trazer a verdade e dissipar as trevas. Escutai-me. O Espiritismo, como outrora a minha palavra, deve lembrar os incrédulos que acima deles reina a verdade imutável: o Deus bom, o Deus grande, que faz germinar as plantas e que levanta as ondas. Eu revelei a doutrina divina; e, como um segador, liguei em feixes o bem esparso pela humanidade, e disse: “Vinde a mim, todos vós que sofreis”.

Mas os homens ingratos se desviaram da estrada larga e reta que conduz ao Reino de meu Pai, perdendo-se nas ásperas veredas da impiedade. Meu Pai não quer aniquilar a raça humana. Ele quer que, ajudando-vos uns aos outros, mortos e vivos, ou seja, mortos segundo a carne, porque a morte não existe, sejais socorridos, e que não mais a voz dos profetas e dos apóstolos, mas a voz dos que se foram, faça-se ouvir para vos gritar: Crede e orai! Porque a morte é a ressurreição, e a vida é a prova escolhida, durante a qual vossas virtudes cultivadas devem crescer e desenvolver-se como o cedro.

Homens fracos, que vos limitais às trevas de vossa inteligência, não afasteis a tocha que a clemência divina vos coloca nas mãos, para iluminar vossa rota e vos reconduzir, crianças perdidas, ao regaço de vosso Pai.

Estou demasiado tocado de compaixão pelas vossas misérias, por vossa imensa fraqueza, para não estender a mão em socorro aos infelizes extraviados que, vendo o céu, caem nos abismos do erro.

Crede, amai, meditai todas as coisas que vos são reveladas; não misturem o joio ao bom grão, as utopias com as verdades.

Espíritas; amai-vos, eis o primeiro ensinamento; instruí-vos, eis o segundo. Todas as verdades se encontram no Cristianismo; os erros que nele se enraizaram são de origem humana; e eis que, de além túmulo, que acreditáveis vazios, vozes vos clamam: Irmãos! Nada perece. Jesus Cristo é o vencedor do mal; sede os vencedores da impiedade!

Espírito de Verdade
Paris, 1861

6 – Venho ensinar e consolar os pobres deserdados. Venho dizer-lhes que elevem sua resignação ao nível de suas provas; que chorem, porque a dor foi consagrada no Jardim das Oliveiras, mas que esperem, porque os anjos consoladores virão enxugar as suas lágrimas.

Trabalhadores, traçai o vosso sulco. Recomeçai no dia seguinte a rude jornada da véspera. O trabalho de vossas mãos fornece o pão terreno aos vossos corpos, mas vossas almas não estão esquecidas: eu, o Divino Jardineiro, as cultivo no silêncio dos vossos pensamentos. Quando soar a hora do repouso, quando a trama escapar de vossas mãos, e vossos olhos se fecharem para a luz, sentireis surgir e germinar em vós a minha preciosa semente. Nada se perde no Reino de nosso Pai. Vossos suores e vossas misérias formam um tesouro, que vos tornará ricos nas esferas superiores, onde a luz substitui as trevas, e onde o mais desnudo entre vós será talvez o mais resplandecente.

Em verdade vos digo: os que carregam seus fardos e assistem os seus irmãos são os meus bem-amados. Instrui-vos na preciosa doutrina que dissipa o erro das revoltas e vos ensina o objetivo sublime da prova humana. Como o vento varre a poeira, que o sopro dos Espíritos dissipe a vossa inveja dos ricos do mundo, que são freqüentemente os mais miseráveis, porque suas provas são mais perigosas que as vossas. Estou convosco, e meu apóstolo vos ensina.

Bebei na fonte viva do amor, e preparai-vos, cativos da vida, para vos lançardes um dia, livres e alegres, no seio daquele que vos criou fracos para vos tornar perfeitos, e deseja que modeleis vós mesmos a vossa dócil argila, para serdes os artífices da vossa imortalidade.

ESPÍRITO DE VERDADE
Bordeaux, 1861

7 – Eu sou o grande médico das almas, e venho trazer-vos o remédio que vos deve curar. Os débeis, os sofredores e os enfermos são os meus filhos prediletos, e venho salvá-los. Vinde, pois, a mim, todos vós que sofreis e que estais carregados, e sereis aliviados e consolados. Não procureis alhures a força e a consolação, porque o mundo é impotente para dá-las. Deus dirige aos vossos corações um apelo supremo através do Espiritismo: escutai-o. Que a impiedade, a mentira, o erro, a incredulidade, sejam extirpados de vossas almas doloridas. São esses os monstros que sugam o mais puro do vosso sangue, e vos produzem chagas quase sempre mortais. Que no futuro, humildes e submissos ao Criador, pratiqueis sua divina lei. Amai e orai. Sede dócil aos Espíritos do Senhor. Invocai-o do fundo do coração. Então, Ele vos enviará o seu Filho bem-amado, para vos instruir e vos dizer estas boas palavras: “Eis-me aqui; venho a vós, porque me chamastes”.

ESPÍRITO DE VERDADE
Havre, 1863

8 – Deus consola os humildes e dá força aos aflitos que a suplicam. Seu poder cobre a Terra, e por toda parte, ao lado de cada lágrima, põe o bálsamo que consola. O devotamento e a abnegação são uma prece contínua e encerram profundo ensinamento: a sabedoria humana reside nessas duas palavras. Possam todos os Espíritos sofredores compreender estas verdades, em vez de reclamar contra as dores, os sofrimentos mortais, que são aqui na Terra o vosso quinhão. Tomai, pois, por divisa, essas duas palavras: devotamento e abnegação, e sereis fortes, porque elas resumem todos os deveres que a caridade e a humildade vos impõe. O sentimento do dever cumprido vos dará a tranquilidade de espírito e a resignação. O coração bate melhor, a alma se acalma, e o corpo já não sente desfalecimentos, porque o corpo sofre tanto mais, quanto mais profundamente abalado estiver o espírito.

Fonte da imagem: Internet Google.

segunda-feira, 18 de abril de 2016

ONDE FOI PARA A BOLA DA TETÊ

Um dia Marquinhos estava passeando pelo jardim perto de sua casa.

Ele passeava e pensava:

_ Que dia bonito! As árvores estão cheias de flores, parece até que estão rindo para o sol...

Os passarinhos cantam felizes, nos galhos das árvores; as borboletas coloridas vão alegres pra lá e pra cá...

De repente, Marquinhos ouviu um choro; um choro muiiito baixinho.

Que seria?

Quem estaria chorando num dia tão, tão bonito como aquele?

O garoto andou de um lado para outro procurando, até que, atrás de uma árvore, achou uma menina bem pequenina, que soluçava baixinho, sem querer olhar para a beleza do dia.

_ Olá, Menininha - falou Marquinhos. Por que você está chorando?

_ Hum, hum... - fez a garotinha, fungando - eu estava brincando com minha bola nova, ela rolou para este lado, mas eu não consigo acha-la.

Marquinhos, que era um menino de muita boa vontade, falou:

_ Ora, não chore, eu vou ajudá-la a procurar e achar sua bola.

E assim falando, começou a procurar a tal bola nova.

Passou um tempinho e veja só o que aconteceu:

_ Veja Menininha! - gritou Marquinhos - achei sua bola. Ela estava bem aqui, no meio destas flores.

A menininha ficou toda alegre!

_ Puxa, como você foi bom. Me ajudou e nem sabia meu nome! ...

Meu nome é Teresa, e quero lhe dizer obrigada. Você não gostaria de brincar comigo? Se quiser ser meu amigo pode me chamar de Tetê.

_ Quero sim, respondeu o menino - meu nome é Marquinhos e eu moro logo ali...

E assim, os dois se tornaram grandes amigos, brincando juntos sempre que podiam. E tudo por causa da boa vontade do Marquinhos!...


Autor Desconhecido – Fonte do Texto e Imagem: Internet Google.

sábado, 16 de abril de 2016

Na Grande Escola

Por vezes, alma querida,
Recolhes-te, ao desalento,
Como quem traz fogo lento no imo do coração...
Não te detenhas, no entanto, trabalha, medita e escuta:

Não há vitória sem luta
Nas sendas de elevação.
Na grande escola da vida,
De quanto anoto e conheço,
Toda alegria tem preço, seja na Terra ou no Além;

Ama e crê, serve e perdoa, a dor que te desafia é benção de cada dia,
Degrau de ascensão ao bem.
Não te lastimes.
Trabalha.
Fita o próprio mundo em torno, o trigo morre no forno para ser pão a servir;

A argila desaparece, sob tensão desumana, fazendo-se porcelana,
Enriquecendo o porvir.
Assim também, tempo afora, ajuda, apoia, esclarece, acende a chama da prece,
E segue à frente, alma irmã! ...

Por mais triste seja a noite, que te envolve a caminhada, nas luzes da madrugada,
O dia volta amanhã.

Autor: Maria Dolores

sexta-feira, 15 de abril de 2016

OFERENDAS

“Porque isto fez ele, uma vez, oferecendo-se a si mesmo.” – Paulo. (Hebreus, 7:27).

As criaturas humanas vão sempre bem na casa farta, ante o céu azul. Entretanto, logo surjam dificuldades, ei-las à procura de quem as substitua nos lugares de aborrecimento e dor. Muitas vezes, pagam preço elevado pela fuga e adiam indefinidamente a experiência benéfica a que foram convidadas pela mão do Senhor.

Em razão disso, os religiosos de todos os tempos estabelecem complicados problemas com as oferendas da fé.

Nos ritos primitivos não houve qualquer hesitação, perante o sacrifício de jovens e crianças.

Com o escoar do tempo, o homem passou à matança de ovelhas, touros e bodes nos santuários.

Por muitos séculos perdurou o plano de óbolos em preciosidades e riquezas destinadas aos serviços do culto.

Com todas essas demonstrações, porém, o homem não procura senão aliciar a simpatia exclusiva de Deus, qual se o Pai estivesse inclinado aos particularismos terrestres.

A maioria dos que oferecem dádivas materiais não procede assim, ante as casas de fé, por amor à obra divina, mas com o propósito deliberado de comprar o favor do céu, eximindo-se ao trabalho de auto aperfeiçoamento.

Nesse sentido, contudo, o Cristo forneceu preciosa resposta aos seus tutelados do mundo. Longe de pleitear quaisquer prerrogativas, não enviou substitutos ao Calvário ou animais para sacrifício nos templos, imolando-se em favor das criaturas e dando a entender que todos os discípulos serão compelidos ao testemunho próprio, no altar da própria vida.

Livro: Pão Nosso, lição 139 – Médium: Chico Xavier – Espírito: Emmanuel.

Fonte da imagem: Internet Google.

quarta-feira, 13 de abril de 2016

NECESSÁRIO ACORDAR

“Desperta, ó tu de dormes, levanta-te dentre os mortos e o Cristo de esclarecerá.” – Paulo. (Efésios, 5:14).

Grande número de adventícios ou não aos círculos do Cristianismo acusa fortes dificuldades na compreensão e aplicação dos ensinamentos de Jesus. Alguns encontram obscuridades nos textos, outros perseveram nas questiúnculas literárias. Inquietam-se, protestam e rejeitam o pão divino pelo envoltório humano de que necessitou para preservar-se na Terra.

Esses amigos, entretanto, não percebem que isto ocorre, porque permanecem dormindo, vítimas de paralisia das faculdades superiores.

Na maioria das ocasiões, os convites divinos passam por eles, sugestivos e santificantes; todavia, os companheiros distraídos interpretam-nos por cenas sagradas, dignas de louvor, mas depressa relegadas ao esquecimento. O coração não adere, dormitando amortecido, incapaz de analisar e compreender.

A criatura necessita indagar de si mesma o que faz, o que deseja, a que propósitos atende e a que finalidades se destina. Faz-se indispensável examinar-se, emergir da animalidade e erguer-se para senhorear o próprio caminho.

Grandes massas, supostamente religiosas, vão sendo conduzidas, através das circunstâncias de cada dia, quais fileiras de sonâmbulos inconscientes. Fala-se em Deus, em fé e em espiritualidade, qual se respirassem na estranha atmosfera de escuro pesadelo. Sacudidas pela corrente incessante do rio da vida, rolam no turbilhão dos acontecimentos, enceguecidas, dormentes e semimortas até que despertem e se levantem, através do esforço próprio, a fim de que o Cristo as esclareça.

Livro: Pão Nosso, lição 68 – Médium: Chico Xavier – Espírito: Emmanuel.

Fonte da imagem: Internet Google.

segunda-feira, 11 de abril de 2016

SACUDIR O PÓ

“E se ninguém vos receber, nem escutar as vossas palavras, saindo daquela casa ou cidade, sacudi o pó de vossos pés.” – Jesus. (Mateus, 10:14).

Os próprios discípulos materializaram o ensinamento de Jesus, sacudindo a poeira das sandálias, em se retirando desse ou daquele lugar de rebeldia ou impenitência. Todavia, se o símbolo que transparece da lição do Mestre estivesse destinado apenas a gesto mecânico, não teríamos nele senão um conjunto de palavras vazias.

O ensinamento, porém, é mais profundo. Recomenda a extinção do fermento doentio.

Sacudir o pó dos pés é não conservar qualquer mágoa ou qualquer detrito nas bases da vida em face da ignorância e da perversidade que se manifestam no caminho de nossa experiência comum.

Natural é o desejo de confiar a outrem as sementes da verdade e do bem, entretanto, se somos recebidos pela hostilidade do meio a que nos dirigimos, não é razoável nos mantenhamos em longas observações e apontamentos, que, ao invés de conduzir-nos a tarefa a êxito oportuno, estabelecem sombras e dificuldades em torno de nós.

Se alguém te não recebeu a boa vontade, nem te percebeu a boa intenção, porque a perda de tempo em sentenças acusatórias?

Tal atitude não soluciona os problemas espirituais. Ignoras, acaso, que o negador e o indiferente serão igualmente chamados pela morte do corpo à nossa pátria de origem?

Encomenda-os a Jesus com amor e prossegue, em linha reta, buscando os teus sagrados objetivos.

Há muito por fazer na edificação espiritual do mundo e de ti mesmo.

Sacode, pois, as más impressões e marcha alegremente.

Livro: Pão Nosso, lição 71 – Médium: Chico Xavier – Espírito: Emmanuel.

Fonte da imagem: Internet Google.

sexta-feira, 8 de abril de 2016

VEJAMOS ISSO

“Porque o Cristo me enviou, não para batizar, mas para evangelizar; não em sabedoria de palavras, para que a cruz do Cristo se não faça vã.” – Paulo. (I Coríntios, 1:17).

Geralmente, quando encarnados, sentimos vaidoso prazer em atrair o maior número possível de pessoas para o nosso modo de crer.

Somos invariavelmente bons pregadores e eminentemente sutis na criação de raciocínios que esmaguem os pontos de vista de quantos nos não possam compreender no imediatismo da luta.

No primeiro pequeno triunfo obtido, tornamo-nos operosos na consulta aos livros santos, não para adquirir mais vasta iluminação e, sim, com o objetivo de pesquisar as letras humanas das divinas escrituras, buscando acentuar as afirmativas vulneráveis de nossos opositores.

Se católicos romanos, insistimos pela observância de nossos amigos à frequência da missa e dos sacramentos materializados; se adeptos das igrejas reformadas, exigimos o comparecimento geral ao culto externo; e, se espiritistas, buscamos multiplicar sessões de intercâmbio com o plano invisível.

Semelhante esforço não deixa de ser louvável em algumas de suas características, todavia, é imperioso recordar que o aprendiz de Evangelho, quando procura sinceramente compreender o Cristo, sente-se visceralmente renovado na conduta humana.

Quando Jesus penetra o coração de um homem, converte-o em testemunho vivo do bem e manda-o a evangelizar os seus irmãos com a própria vida e, quando um homem alcança Jesus, não se detém, pura e simplesmente, na estação das palavras brilhantes, mas vive de acordo com o Mestre, exemplificando o trabalho e o amor que iluminam a vida, a fim de que a glória da cruz não se faça vã.

Livro: Pão Nosso, lição 138 – Médium: Chico Xavier – Espírito: Emmanuel.
Fonte da imagem: Internet Google.

quarta-feira, 6 de abril de 2016

O BEM É INCANSÁVEL

“E vós, irmãos, não vos canseis de fazer o bem.” – Paulo. (II Tessalonicenses, 3:13).

É muito comum encontrarmos pessoas que se declaram cansadas de praticar o bem. Estejamos, contudo, convictos de que semelhantes alegações não procedem de fonte pura.

Somente aqueles que visam determinadas vantagens aos interesses particularistas, na zona do imediatismo, adquirem o tédio vizinho da desesperação, quando não podem atender a propósitos egoísticos.

É indispensável muita prudência quando essa ou aquela circunstância nos induz a refletir nos males que nos assaltam, depois do bem que julgamos haver semeado ou nutrido.

O aprendiz sincero não ignora que Jesus exerce o seu ministério de amor sem exaurir-se, desde o princípio da organização planetária.

Relativamente aos nossos casos pessoais, muita vez terá o Mestre sentido o espinho de nossa ingratidão, identificando-nos o recuo aos trabalhos de nossa própria iluminação; todavia, nem mesmo verificando-nos os desvios voluntários e criminosos, jamais se esgotou a paciência do Cristo que nos corrige, amando, e tolera, edificando, abrindo-nos misericordiosos braços para a atividade renovadora.

Se Ele nos tem suportado e esperado através de tantos séculos, porque não poderemos experimentar de ânimo firme algumas pequenas decepções durante alguns dias?

A observação de Paulo aos tessalonicenses, portanto, é justa. Se nos entediarmos na prática do bem, semelhante desastre expressará em verdade que ainda nos não foi possível a emersão do mal de nós mesmos.

Livro: Pão Nosso, lição 11 – Médium: Chico Xavier – Espírito: Emmanuel.

Fonte da imagem: Internet Google.

segunda-feira, 4 de abril de 2016

CONVITE AO BEM

"Mas quando fores convidado, vai." - Jesus. (LUCAS, 14:10)

Em todas as épocas, o bem constitui a fonte divina, suscetível de fornecer-nos valores imortais.

O homem de reflexão terá observado que todo o período infantil é conjunto de apelos ao sublime manancial.

O convite sagrado é repetido, anos a fio. Vem através dos amorosos pais humanos, dos mentores escolares, da leitura salutar, do sentimento religioso, dos amigos comuns.

Entretanto, raras inteligências atingem a juventude, de atenção fixa no chamamento elevado. Quase toda gente ouve as requisições da natureza inferior, olvidando deveres preciosos.

Os apelos, todavia, continuam...

Aqui, é um livro amigo, revelando a verdade em silêncio; ali, é um companheiro generoso que insiste em favor das realidades luminosas da vida...

A rebeldia, porém, ainda mesmo em plena madureza do homem, costuma rir inconscientemente, passando, todavia, em marcha compulsória, na direção dos desencantos naturais, que lhe impõem mais equilibrados pensamentos.

No Evangelho de Jesus, o convite ao bem reveste-se de claridades eternas. Atendendo-o, poderemos seguir ao encontro de Nosso Pai, sem hesitações.

Se o clarim cristão já te alcançou os ouvidos, aceita-lhe as claridades sem vacilar.

Não esperes pelo aguilhão da necessidade.

Sob a tormenta, é cada vez mais difícil a visão do porto.

A maioria dos nossos irmãos na Terra caminha para Deus, sob o ultimato das dores, mas não aguardes pelo açoite de sombras, quando podes seguir, calmamente, pelas estradas claras do amor.

Livro: Pão Nosso, lição 39 – Médium: Chico Xavier – Espírito: Emmanuel.

Fonte da imagem: Internet Google.

sábado, 2 de abril de 2016

Anotação em Caminho

Sob os riscos da jornada
Na vereda transformada
Em sombra pedindo luz,
Recorda que, em tuas mãos,
No amparo aos próprios irmãos,
Brilha o ideal de Jesus.

Age, auxilia, perdoa...
Na essência, em toda pessoa,
O Amor plantado produz:
Essa semente divina,
Se cultivada germina
Para servir com Jesus.

Dores, mágoas, desenganos...
São instrumentos humanos
Formando as bênçãos da cruz
De vida, esperança e paz,
Pela qual encontrarás
A redenção com Jesus.

Coração; não vais sozinho,
Entre as pedras do caminho,
A que o serviço faz jus;
No trabalho e no perigo,
Guarda esta nota contigo:
- O companheiro é Jesus.


Autor: Maria Dolores

sexta-feira, 1 de abril de 2016

NOVA BIOGRAFIA

Hoje foi postada a biografia do mês de Abril de 2016 na coluna "Grandes Nomes do Espiritismo" em homenagem a PEDRO ÁLVAREZ Y GASCA.

INIMIGOS

“Amai, pois, os vossos inimigos.” – Jesus. (Lucas, 6:35).

A afirmativa do Mestre Divino merece meditação em toda parte.

Naturalmente que a recomendação, quanto ao amor aos inimigos, pede análise especial.

A multidão, em geral, não traduz o verbo amar senão pelas atividades cariciosas. Para que um homem demonstre capacidade afetiva, ante os olhos vulgares, precisará movimentar imenso cabedal de palavras e atitudes ternas, quando sabemos que o amor pode resplandecer no coração das criaturas sem qualquer exteriorização superficial. Porque o Pai nos confira experiências laboriosas e rudes, na terra ou noutros mundos, não lhe podemos atribuir qualquer negação de amor.

No terreno a que se reporta o Amigo Divino, é justo nos detenhamos em legítimas ponderações.

Onde há luta, há antagonismo, revelando a existência de circunstâncias com as quais não seria lícito concordar em se tratando de bem comum. Quando o Senhor nos aconselhou amar os inimigos, não exigiu aplausos ao que rouba ou destrói, deliberadamente, nem mandou multiplicarmos as asas da perversidade ou da má fé.

Recomendou, realmente, auxiliarmos os mais cruéis; no entanto, não com aprovação indébita e sim com a disposição sincera e fraterna de ajudá-los a se reerguerem para a senda divina, através da paciência, do recurso construtivo ou do trabalho restaurador. O Mestre, acima de tudo, preocupou-se em preservar-nos contra o veneno do ódio, evitando-nos a queda em disputas inferiores, inúteis ou desastrosas.

Ama, pois, os que se mostram contrários ao teu coração, amparando-os fraternalmente com todas as possibilidades de socorro ao teu alcance, convicto de que semelhante medida te livrará do calamitoso duelo do mal contra o mal.

Livro: Pão Nosso, lição 137 – Médium: Chico Xavier – Espírito: Emmanuel.

Fonte da imagem: Internet Google.